Brasil vence Japão de virada e mantém invencibilidade na Liga das Nações Feminina de vôlei

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A seleção brasileira feminina de vôlei segue invicta na Liga das Nações. Na manhã desta terça-feira, em Macau, o time do técnico Zé Roberto Guimarães derrotou o Japão por 3 sets a 2, parciais de 24/26, 26/24, 19/25, 25/20 e 15/11. Com o resultado, o time nacional se mantém invicto no torneio. São cinco vitórias em cinco confrontos. Na etapa do Rio de Janeiro, o Brasil superou Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos e Sérvia.

Para garantir o triunfo, as brasileiras tiveram que buscar o empate para, no quinto set, determinar a virada. O Brasil volta a jogar na próxima quinta-feira pela competição, quando enfrenta a seleção holandesa às 8h30, horário de Brasília.

O primeiro set teve um início preocupante. O Brasil não conseguiu encaixar seu ataque e sofreu com a variação ofensiva das japonesas. Com velocidade e precisão, o Japão imprimiu um ritmo forte e logo abriu uma vantagem de 5 a 1.

Apreensivo, o técnico Zé Roberto Guimarães pediu foco à seleção brasileira e, aos poucos, a partida foi ficando equilibrada. Após sustentar uma vantagem de três pontos por um bom tempo, principalmente explorando a ponteira Ishikawa, o Japão passou a ser barrado pelo bloqueio brasileiro.

O time nacional começou a incomodar as japonesas, e na base da criatividade, em jogada de Carol, a seleção conseguiu a igualdade em 16 a 16. O equilíbrio se manteve até o fim do primeiro set. Na chance de definir a parcial, no entanto, o bloqueio japonês prevaleceu. Em seguida, com um set point a favor, o Japão fechou em 26 a 24.

O segundo set teve um início diferente em relação à primeira parcial. Com dois pontos de saque de Gabi, o Brasil abriu 4 a 1, mas logo cedeu ao jogo de variações das rivais, que conseguiram a igualdade em 6 a 6. A sequência foi marcada pelo equilíbrio, com as duas seleções trocando pontos e deixando o confronto empatado.

Bem no jogo, Gabi fez seu terceiro ponto no saque neste set e colocou o Brasil na frente: 19 a 18. As japonesas mantiveram o ritmo, mas novamente em jogada da ponteira brasileira, a equipe de Zé Roberto fez 22 a 20.

A seleção nacional chegou a fazer 24 a 21, mas o Japão empatou. Um erro de saque de Araki, no entanto, mudou o cenário da partida. Com 25 a 24 a favor, Gabi mais uma vez chamou a responsabilidade, furou o bloqueio rival, e devolveu o placar do set inicial: 26 a 24 e duelo igualado.

Após um início equilibrado, o terceiro set contou com erros infantis da seleção brasileira. A falta de foco permitiu ao Japão abrir vantagem e administrar com tranquilidade a liderança do placar. O Brasil não conseguiu parar a atacante Ishikawa na rede e o Japão chegou a ter 21 a 12 no marcador.

Num jogo de paciência, o Brasil não facilitou em quadra e reduziu a diferença para quatro pontos (21 a 17). No entanto, o Japão apostou na troca de bolas para definir o terceiro set em 25 a 19.

O Japão logo abriu 2 a 0 no quarto set e Zé Roberto Guimarães apostou em Thaísa. A opção deu certo e a jogadora anotou três dos quatro pontos brasileiros decretando o empate neste início de parcial.

Com a necessidade de vencer para levar a partida para o quinto set, o Brasil mostrou determinação para impor o seu jogo e não deu chances ao bloqueio das japonesas. Administrando uma vantagem de quatro pontos na parte final da parcial, o triunfo foi definido em ataque da Thaisa: 2 a 2 em sets com 25 a 20.

No quinto e decisivo set o Brasil logo conseguiu a dianteira. Com um forte bloqueio, a equipe abriu 4 a 1 e administrou a vantagem. As japonesas, que tinham tiveram dificuldade no ataque, se descontrolaram no final. Thaísa e Carol foram decisivas na rede e o Brasil definiu o triunfo em 15 a 11 na quinta parcial.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.