Bia Haddad cai no ranking, mas confirma vaga na Olimpíada de Paris-2024

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Longe de repetir neste ano a grande campanha de Roland Garros de 2023, Beatrix Haddad Maia sofreu uma queda de seis posições no ranking atualizado nesta segunda-feira. A tenista brasileira caiu para o 20º posto. A boa notícia para a atleta é a confirmação de sua vaga na Olimpíada de Paris-2024.

Bia é a primeira tenista brasileira assegurada nos Jogos Olímpicos porque o ranking desta segunda é a principal referência para definir os classificados para Paris-2024. Pelas regras da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), os 56 primeiros colocados dos rankings de simples masculino e feminino se garantem automaticamente na Olimpíada.

Desta forma, a vaga de Bia está assegurada, mesmo que ela venha a sofrer novas quedas no ranking. Será a estreia da brasileira nos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, em 2021, ela não tinha ranking suficiente para entrar na chave, vindo de seguidos problemas físicos e uma suspensão por doping.

A chave de simples da Olimpíada conta com 64 jogadores, sendo 56 classificados diretamente pelo ranking. Entre as demais oito vagas, seis pertencem à ITF, a serem distribuídas aos finalistas das competições continentais: Jogos Pan-Americanos de 2023 (nas Américas), Jogos Asiáticos de 2022 e Jogos Africanos de 2023.

As outras duas vagas ficam entre o país-sede e um posto de "universalidade". A França não deve executar essa vaga por já ter tenista dentro do Top 56. Assim, duas vagas universais ficarão a cargo da organização da Olimpíada, que deve decidir entre campeões olímpicos e de Grand Slam em simples, desde que estejam dentro do Top 400 de simples. Há ainda uma limitação de quatro tenistas por país na chave de simples.

No momento, a última garantida diretamente para a Olimpíada no ranking da WTA é a alemã Tatjana Maria, atual 56º do mundo. Mas a lista de classificadas poderá avançar sobre o Top 60 e até Top 70 em razão dos critérios de tenistas por países. Há também tenistas que decidem desistir da Olimpíada para focar no circuito.

No masculino, o Brasil esteve perto de assegurar vaga direta com Thiago Wild. O brasileiro era o 58º na lista anterior à disputa de Roland Garros. Mas, como não defendeu seus pontos no Grand Slam francês, despencou 13 posições e agora figura em 71º, fora da zona de classificação direta. Agora ele torce para desistências para entrar diretamente na chave. Thiago Monteiro, que subiu 10 colocações e aparece em 76º, vive a mesma situação. A lista de corte na ATP parou no francês Corentin Moutet, 56º do mundo.

DUPLAS

Bia também deve jogar a chave de duplas em Paris-2024, cujo torneio de tênis será disputado no complexo de Roland Garros. A tenista jogará com Luisa Stefani, melhor duplista do Brasil na atualidade e medalhista olímpica em Tóquio, em 2021, ao lado de Laura Pigossi.

A chave de duplas terá 32 parcerias na capital francesa. E, pelas regras da ITF, garantem classificação automática os tenistas do Top 10 da ATP e da WTA. Luisa, assim, deixou de obter a vaga direta por pouco. Na atualização anterior, ela era justamente a 10ª colocada. Nesta segunda, perdeu três postos e apareceu em 13º porque desistiu de Roland Garros por questões físicas.

Mesmo assim, os critérios de classificação beneficiam as brasileiras porque depois do Top 10, a definição das classificadas leva em conta a soma dos rankings das tenistas do mesmo país e também a presença de ao menos uma delas na chave de simples, caso de Bia. Elas só precisam estar dentro do Top 300 em simples ou duplas. No momento, Bia é a 46ª.

No masculino, a esperança recai sobre o veterano Marcelo Melo e Rafael Matos, campeão do Rio Open deste ano. Eles não está garantidos, mas vivem situação favorável pelo critério de soma dos ranking. Melo é o número 1 do Brasil nas duplas, atual 37º do mundo, enquanto Matos é o 46º. Os tenistas passaram a jogar juntos em algumas competições nas últimas semanas para ganhar entrosamento em quadra.

TOP 10

O fim de Roland Garros trouxe mudanças de peso entre os primeiros colocados da lista da ATP. O sérvio Novak Djokovic deixou o topo do ranking ao desistir da competição francesa antes das quartas de final, por questões físicas. Ele foi superado pelo italiano Jannik Sinner, novo número 1 do mundo, e pelo espanhol Carlos Alcaraz, campeão de Roland Garros. Cerca de 700 pontos separam os dois primeiros colocados.

Outra novidade no Top 10 é a entrada do australiano Alex de Minaur, que igualou seu melhor ranking da carreira ao subir para o nono posto.

No feminino, Iga Swiatek sustentou sua vantagem na liderança após se sagrar tetracampeã de Roland Garros. Mas tem uma nova rival em sua cola. Trata-se da americana Coco Gauff, que desbancou para o terceiro posto a belarussa Aryna Sabalenka. Surpresa da competição, a italiana Jasmine Paolini saltou oito posições e figura em 7º. A grega Maria Sakkari (9º) e a tunisiana Ons Jabeur (10º) caíram duas e uma colocações cada.

Confira o Top 10 do ranking feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), 11.695 pontos

2º - Coco Gauff (EUA), 7.988

3º - Aryna Sabalenka (BEL), 7.788

4º - Elena Rybakina (CAS), 5.973

5º - Jessica Pegula (EUA), 4.625

6º - Marketa Vondrousova (RCH), 4.503

7º - Jasmine Paolini (ITA), 4.068

8º - Qinwen Zheng (CHN), 4.005

9º - Maria Sakkari (GRE), 3.980

10º - Ons Jabeur (TUN), 3.748

Confira a lista dos 10 melhores no masculino:

1º - Jannik Sinner (ITA), 9.525 pontos

2º - Carlos Alcaraz (ESP), 8.580

3º - Novak Djokovic (SER), 8.360

4º - Alexander Zverev (ALE), 6.885

5º - Daniil Medvedev (RUS), 6.485

6º - Andrey Rublev (RUS), 4.710

7º - Casper Ruud (NOR), 4.025

8º - Hubert Hurkacz (POL), 3.995

9º - Alex de Minaur (AUS), 3.845

10º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.775

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.