Corinthians empata com o Grêmio pela Copa do Brasil em jogo com expulsões e gol anulado no fim

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Em jogo de grandes emoções na reta final, Corinthians e Grêmio ficaram no 0 a 0 nesta quarta-feira, na Neo Química Arena, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Com um a menos durante quase todo o segundo tempo, o time do Parque São Jorge teve um golaço anulado pelo VAR nos acréscimos. O Grêmio, que errou bastante enquanto teve um jogador a mais, também teve um atleta expulso antes do apito final.

A partida de volta acontece no dia 7, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, local escolhido pelo Grêmio para mandar o duelo. O clube ainda está impossibilitado de mandar jogos na arena em Porto Alegre por causa dos danos causados na tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul.

Antes da definição pela vaga nas quartas da Copa do Brasil, o Corinthians volta a campo no domingo, às 16h, quando recebe o Juventude pelo Campeonato Brasileiro. Já o Grêmio encara o Athletico Paranaense, nos mesmos dia e horário, em Curitiba.

Diferentemente do empate por 2 a 2 na semana passada, pelo Brasileirão, Corinthians e Grêmio adotaram uma postura mais cautelosa, com defesas organizadas e sem deixar espaços ao adversário. A equipe gaúcha iniciou melhor, apoiado nas jogadas individuais de Soteldo nas costas do lateral-direito Matheuzinho. Escalado mais uma vez com três volantes, o time corintiano teve superioridade no setor de meio-campo, mas com Rodrigo Garro acompanhado de perto pela marcação adversária, os donos da casa tiveram dificuldade em criar chances claras.

O primeiro tempo foi de poucas emoções, com a primeira grande oportunidade surgindo apenas aos 35 minutos, quando Hugo Souza fez ótima defesa em cobrança de falta próxima da linha da grande área - o goleiro operou um milagre no rebote, mas o bandeirinha assinalou impedimento. O lance animou a torcida e fez o Corinthians reagir, mas tanto Romero quanto Yuri Alberto não conseguiram dar sequência às jogadas. Na melhor chance alvinegra, Garro chegou a tentar chute improvável de fora da área, e quase acertou o ângulo.

Na volta do intervalo, o técnico Ramón Díaz resolveu fazer mudanças táticas. Tirou o volante Charles para colocar o ágil Wesley no ataque, além de sacar Yuri Alberto para pôr o talismã Giovane. O treinador viu seu plano de atacar o Grêmio ir por água abaixo quando Raniele acertou o joelho de Villasanti em entrada temerária. O árbitro Marcelo de Lima Henrique foi chamado ao VAR e decidiu pela aplicação do cartão vermelho.

O jogo ganhou outro contorno após a expulsão. Ramón Díaz precisou tirar Romero para consertar o meio-campo, promovendo a entrada do volante Ryan, enquanto Renato Gaúcho acionou o banco de reservas para deixar o time gremista mais ofensivo. Curiosamente, o Corinthians passou a ser mais perigoso na partida. Isso porque a equipe alvinegra se fechou bem e soube explorar contra-ataques, mas ainda pecando na finalização.

A reta final da partida foi de 'trocação'. O Grêmio esboçou uma pressão, mas errou bastante no momento do último toque. O Corinthians assustou nas descidas em velocidade, mas sem referência na frente, não conseguiu aproveitar as chances. Nos acréscimos, Giovane aproveitou lançamento de Hugo Souza, dividiu com a defesa e encobriu Marchesín com um lindo toque, para fazer explodir a Neo Química Arena. O VAR assinalou impedimento e anulou o que seria o gol da vitória alvinegra. Antes do apito final, o gremista Gustavo Nunes foi expulso por cotovelada em Pedro Henrique.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 0 X 0 GRÊMIO

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho (Fagner), André Ramalho, Félix Torres e Hugo; Raniele, Alex Santana, Charles (Wesley) e Rodrigo Garro (Pedro Henrique); Ángel Romero (Ryan) e Yuri Alberto (Giovane). Técnico: Ramón Díaz.

GRÊMIO - Marchesín; Pedro Geromel (Gustavo Nunes), Jemerson e Rodrigo Ely; João Pedro, Carballo (Edenílson), Villasanti e Reinaldo; Pavón (Nathan Fernandes), Cristaldo (Arezo) e Soteldo. Técnico: Renato Gaúcho.

CARTÕES AMARELOS - Marchesín, Pedro Geromel e Jemerson (Grêmio); André Ramalho (Corinthians).

CARTÃO VERMELHO - Raniele (Corinthians) e Gustavo Nunes (Grêmio).

ÁRBITRO - Marcelo de Lima Henrique (CE)

PÚBLICO - 43.315 torcedores.

RENDA - R$ 2.624.941,00.

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.