Com dois a mais, Amazonas vence o Ituano e se afasta da zona de rebaixamento na Série B

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Lutando contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro, o Amazonas venceu confronto direto contra o Ituano, por 1 a 0, neste sábado, pela 19ª rodada, a última do primeiro turno, no estádio Carlos Zamith, em Manaus (AM). Luan Silva marcou na etapa final o único gol do jogo, cujo placar foi influenciado pelas expulsões do lateral Guilherme Lazaroni, no fim do primeiro tempo, e do atacante Vinícius Paiva, no meio do segundo.

O resultado manteve a boa fase dos donos da casa, que chegaram à quarta partida sem perder - antes, 1 a 0 sobre o Botafogo-SP, 0 a 0 com o América-MG e 1 a 1 com o Guarani. Já os visitantes completaram cinco jogos sem vencer - antes, derrotas por 2 a 0 contra o Santos e por 1 a 0 contra o CRB e 0 a 0 com América-MG e Vila Nova. Com mais três pontos, os mandantes chegaram a 24, aparecendo na 12.ª colocação, enquanto os derrotados estão em penúltimo, com 13, dentro da zona de rebaixamento.

A faixa de queda à Série C ainda tem Chapecoense e Brusque, com 19, e Guarani, com 11. Ponte Preta, Coritiba e Paysandu, com 23, e Botafogo-SP, com 22, são os primeiros fora. O grupo de acesso tem Santos, com 34, Novorizontino e América-MG, com 30, e Sport, com 29 - Mirassol, quinto, e Vila Nova, sexto, também somam 29, mas levam a pior no saldo de gols: 6 contra 4 contra 1.

O jogo começou devagar, tanto que a primeira boa chegada saiu apenas aos 11 minutos, com os donos da casa levando perigo em cabeçada de Barros após cobrança de falta de Diego Torres.

Pouco depois, aos 20, os mandantes assustaram com Sassá, batendo cruzado, de dentro da área, após receber de Matheus Serafim. Um minuto depois, Alvariño subiu mais do que todo mundo após cruzamento de escanteio pela direita, fez o desvio de cabeça e mandou a bola por cima do travessão.

O principal lance da etapa inicial, porém, não foi uma jogada ofensiva. Aos 39, Guilherme Lazaroni cometeu infração sobre Matheus Serafim. Inicialmente, a arbitragem tinha indicado pênalti, mas análise do VAR apontou que a falta foi fora da área. O cartão vermelho para o lateral-esquerdo rubro-negro foi mantido.

Na cobrança, Renan Castro carimbou a trave. Alvariño ficou com o rebote e parou em Jefferson Paulino. Em nova sobra, Erick Varão também finalizou para defesa do goleiro visitante. Nos acréscimos, depois dos 50, Diego Torres e Sassá quase marcaram para os donos da casa em finalizações que foram para fora.

Mesmo com um a mais, o Amazonas teve dificuldades para criar no segundo tempo. Tanto foi assim que o primeiro lance de perigo saiu aos 11 minutos, em batida desviada após finalização de Alvariño depois de sobra dentro da área.

O gol da vitória aconteceu pouco depois, aos 18, com Luan Silva, que tinha entrado no lugar de Rafael Tavares cinco minutos antes. Sassá foi acionado na entrada da área e tocou para o atacante, que limpou, finalizou e contou com desvio no meio do caminho para marcar.

Aos 22, Sassá fez mais uma jogada de pivô. Dessa vez, Diego Torres soltou a finalização e mandou para fora. Aos 26, a vitória mandante ficou ainda mais próxima com a expulsão por segundo amarelo do atacante Vinícius Paiva por empurrar Renan Castro. O Amazonas até pressionou, mas não conseguiu ampliar o placar mesmo com dois jogadores a mais.

As equipes voltam a campo às 17h do próximo sábado (10) para a 20.ª rodada da Série B. O Ituano recebe a Chapecoense no Novelli Júnior, em Itu (SP), enquanto o Amazonas visita o Sport na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE).

FICHA TÉCNICA

AMAZONAS 1 X 0 ITUANO

AMAZONAS - Marcão; Ezequiel (Tiago Cametá), Alvariño, Renan Castro e Fabiano; Barros, Erick Varão (Ênio), Diego Torres e Rafael Tavares (Luan Silva); Matheus Serafim (Cocote) e Sassá (William Barbio). Técnico: Rafael Lacerda.

ITUANO - Jefferson Paulino; Marcinho (Aluísio), Claudinho, Guilherme Mariano e Guilherme Lazaroni; Rodrigo (Neto Berola), Miquéias, Xavier (Gabriel Falcão) e Bruno Xavier (Léo Oliveira); Vinícius Paiva e Show (Vinícius Poz). Técnico: Alberto Valentim.

GOL - Luan Silva, aos 18 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Alvariño e Cocote (Amazonas); Marcinho e Léo Oliveira (Ituano).

CARTÕES VERMELHOS - Guilherme Lazaroni e Vinícius Paiva (Ituano).

ÁRBITRO - Arthur Gomes Rabelo (ES).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Carlos Zamith, em Manaus (AM).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.