Flamengo é surpreendido pelo Peñarol e volta a perder em casa na Libertadores após cinco anos

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Responsável pela última derrota do Flamengo na Libertadores, em 2019, o Peñarol voltou a surpreender o rival nesta quarta-feira, ao vencer por 1 a 0, pela partida de ida das quartas de final da competição, honrando as palavras que vem acompanhando o técnico Diego Aguirre, velho conhecido do futebol brasileiro, desde a sua volta ao clube uruguaio, que diz que "tudo é possível".

Foram com essas palavras que os torcedores e jornalistas uruguaios vieram ao Brasil com a confiança de conquistar um resultado positivo no Rio de Janeiro, que veio com um nó tático do treinador para cima de Tite, ex-treinador da seleção brasileira. Sem perder desde 2019, o Flamengo defendia uma invencibilidade de 26 jogos, com 23 vitórias e 3 empates.

Para chegar à semifinal, o Flamengo terá que vencer o Peñarol na próxima quinta-feira, às 19h, no estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, por dois gols de diferença. Em caso de vitória pela vantagem mínima, a classificação será definida nos pênaltis.

Antes de a bola rolar, dois torcedores do Flamengo se envolveram em uma confusão com membros da torcida do Peñarol na praia de Macumba, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Houve empurrões e troca de socos, até que a polícia chegou para intervir. Um deles atirou para cima. A briga teria sido iniciada pelos flamenguistas, que pararam de moto no local para provocar os uruguaios.

Houve um princípio de tumulto e durante as ações para reprimir o avanço dos torcedores do time uruguaio, um policial efetuou um disparo para o alto. O agente já foi identificado e até o momento não há registro de feridos na ação. O policiamento segue reforçado na região onde os agentes atuam para manter o ordenamento urbano no local em que está concentrada a torcida do Peñarol", diz parte da nota divulgada pela Polícia Militar.

Para a partida, Tite apostou em Bruno Henrique para a vaga do lesionado Pedro. Gabigol, que vem sendo preterido pelo treinador, sequer foi relacionado. A comissão técnica afirmou que o atleta foi preservado com o intuito de evitar uma lesão, já que o atacante sentiu uma fibrose.

Em campo, o Flamengo entrou desligado, apesar dos mais de 60 mil torcedores que compareceram ao Maracanã. Diferente do esperado, o Peñarol se colocou em campo de maneira agressiva e tentou surpreender através de chutes do meio de campo ou em cobranças de escanteio diretas para o gol.

Aos 12, a surpresa veio em um contra-ataque com bela troca de passes. Leo Fernandez abriu com Báez, que cruzou para Maxi Silveira. O ex-santista ajeitou para Cabrera. Próximo da pequena área, o meia mandou para o fundo das redes. A bola bateu na trave antes de entrar.

O gol acordou o Flamengo, que passou a comandar a partida. Aos 16, Plata recebeu de Fabrício Bruno e mandou de peixinho na trave. O jogo esfriou com o clube rubro-negro sofrendo muitas faltas e sofrendo para impedir os avanços do rival.

Aos 37, no entanto, teve a grande chance de empatar. Arrascaeta cruzou na medida para Bruno Henrique. O atacante subiu sozinho e cabeceou nas mãos do goleiro Aguerre. O próprio uruguaio e Gerson tiveram boas oportunidades, mas a bola insistiu em não entrar pelo lado do Flamengo no primeiro tempo. Do outro lado, o Peñarol encaixou uma única jogada, mas assustou. Báez recebeu pela esquerda e chutou. Rossi segurou.

No segundo tempo, Tite voltou com Wesley no lugar de Varela, mas o que se viu foi um Flamengo mais frágil defensivamente e tímido no ataque. Já o Peñarol continuou apostando no contra-ataque e por muito pouco não fez o segundo aos 14. Silvera passou como quis por Léo Pereira e chutou cruzado. Fabrício Bruno, de carrinho, salvou o clube rubro-negro.

O Peñarol fechou os espaços e impediu que o Flamengo colocasse velocidade. As mudanças de Tite não fizeram efeito e deixaram, e o jogo acabou ficando do jeito que o time uruguaio esperava. No fim, o Flamengo tentou esboçar uma pressão e chegou perto em uma bicicleta de Carlinhos, após chute de Bruno Henrique.

Com todo time atrás do meio de campo, o Peñarol se transformou em um ferrolho e contou com as boas defesas do goleiro Aguerre para conquistar uma grande vitória no Maracanã.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 0 X 1 PEÑAROL

FLAMENGO - Rossi; Varela (Wesley), Fabrício Bruno, Léo Pereira e Alex Sandro (Ayrton Lucas); Erick Pulgar (Alcaraz), De La Cruz (Léo Ortiz), Gerson, Arrascaeta e Plata (Carlinhos); Bruno Henrique. Técnico: Tite.

PEÑAROL - Aguerre; Milans (Mayada), Guzmán Rodríguez, Javier Méndez e Maxi Olivera; Damián García, Darías (Gastón Ramírez), Cabrera (Sequeira), Leo Fernández e Jaime Báez (Lucas Hernández); Maxi Silvera (Facundo Batista). Técnico: Diego Aguirre.

GOLS - Cabrera, aos 12 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Erick Pulgar e Plata (Flamengo); Aguerre, Damián García e Javier Méndez (Peñarol).

ÁRBITRO - Jesús Valenzuela (VEN).

RENDA - R$ 4.926.121,25.

PÚBLICO - 64.396 torcedores.

LOCAL - Maracanã, no Rio (RJ).

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.