Poatan espanca Rountree, mantém cinturão no UFC 307 e segue como homem mais temido do MMA

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
No evento principal do UFC 307, em Salt Lake City, Alex Poatan mostrou por que é o lutador mais temido do MMA no mundo atualmente e manteve o cinturão dos meio-pesados da organização ao nocautear Khalil Rountree Jr. no quarto round neste sábado.

Poatan teve dificuldades nos três primeiros rounds, mas no quarto round enfim acertou uma sequência de golpes que deixaram o norte-americano completamente ensanguentado.

Rountree aos poucos foi perdendo os sentidos, e Poatan foi cada vez mais encaixando golpes, até que o americano caiu no octógono sem reação.

Essa é a terceira defesa de cinturão dos meio-pesados de Poatan, de 37 anos, nos últimos 7 meses. O brasileiro cada vez mais se consolida como um dos maiores nomes da história do UFC.

Além disso, fica claro que neste momento não há desafio para o brasileiro nesta categoria e será preciso que Poatan suba de categoria e tente ser campeão de três categorias diferentes, algo jamais feito no UFC até hoje.

JOSÉ ALDO PERDE E FICA LONGE DE NOVA CHANCE PELO CINTURÃO

O brasileiro José Aldo acabou derrotado pelo norte-americano Mario Bautista na decisão dividida dos jurados na noite deste sábado pelo peso-galo no card principal do UFC 307.

Aldo mostrou na segunda luta de seu retorno ao UFC que seus socos e agressividade em pé seguem afiadas, mas faltou ao brasileiro abusar dos chutes baixos que marcaram sua carreira.

No primeiro round, Aldo foi neutralizado pelo rival, que segurou o brasileiro na grade, não conseguindo aplicar seus golpes. Já no assalto seguinte, o ex-campeão dos penas ficou mais à vontade, trocando golpes em pé e fazendo o rival até ficar com o olho sangrando.

Já no último round, Bautista voltou a "cozinhar" a luta, deixando Aldo de costas na grade no clinch e ganhando assim tempo de controle de luta precioso que fizeram dois árbitros darem a vitória para ele. Os fãs vaiaram a decisão e a até Conor McGregor criticou nas redes, chamando de "sujeira", mas a incapacidade do brasileiro de sair da armadilha do americano custou a ele a vitória.

O roteiro foi similar ao da derrota de Aldo para Merab Dvalishvili há 2 anos, com o brasileiro não tendo resposta ao clinch do rival. O georgiano hoje é o campeão dos galos.

Com a derrota, Aldo, que entrou na noite como décimo do ranking, fica mais longe do sonhado segundo cinturão no UFC

Veja os resultados do UFC 307

Card principal

Cinturão peso-galo (até 61,2 Kg): Julianna Peña venceu Raquel Pennington por decisão dividida (48-47, 47-48, 48-47)

Peso-galo (até 61,2 Kg): Mario Bautista venceu José Aldo por decisão dividida (29-28, 28-29, 29-28)

Peso-médio (até 83,9 Kg): Roman Dolidze venceu Kevin Holland por nocaute técnico aos 5m00s do 1° round

Peso-galo (até 61,2 Kg): Kayla Harrison venceu Ketlen Vieira por decisão unânime (30-27, 30-27, 29-28)

Card Preliminar

Peso meio-médio (até 77,1 Kg): Joaquin Buckley venceu Stephen Thompson por nocaute aos 2m17s do 3° round

Peso-palha (até 52,1 Kg): Iasmin Lucindo venceu Marina Rodriguez por decisão dividida (29-28, 28-29, 29-28)

Peso-leve (até 70,3 Kg): Alexander Hernandez venceu Austin Hubbard por decisão dividida (30-27, 28-29, 29-28)

Peso-médio (até 83,9 Kg): César Almeida venceu Ihor Potieria por decisão unânime (30-27, 30-27, 30-27)

Peso meio-pesado (até 92,9 Kg): Ryan Spann venceu Ovince Saint Preux por finalização (guilhotina) a 1m35s do 1° round

Peso-palha (até 52,2 Kg): Tecia Pennington venceu Carla Esparza por decisão unânime (29-28, 29-28, 30-27)

Peso meio-médio (até 77,1 Kg): Court McGee venceu Tim Means por finalização (mata-leão) aos 3m19s do 1° round

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.