Dorival, Tite ou Diniz? Compare números da seleção brasileira com cada treinador

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Contra o Chile, Dorival Júnior se recuperou no comando da seleção brasileira, após uma Data Fifa em que sofreu a primeira derrota desde que assumiu a equipe em janeiro deste ano. Com gols de Igor Jesus e Luiz Henrique, destaques do Botafogo nesta temporada, o Brasil venceu por 2 a 1, de virada, e chegou à quarta posição nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. É a quinta vitória da seleção desde a chegada de Dorival.

Ex-treinador do São Paulo, ele recebeu o convite de Ednaldo Rodrigues para assumir o comando da equipe após a recusa de Carlo Ancelotti, que renovou seu contrato com o Real Madrid. Nesse período à frente da seleção brasileira, Dorival disputou 11 partidas, com cinco vitórias, cinco empates e apenas uma derrota - diante do Paraguai, em setembro.

Apesar de ter sofrido apenas uma derrota, Dorival ainda enfrenta dificuldade de extrair o melhor futebol da seleção, tanto no aspecto ofensivo quanto no defensivo. O desempenho na Copa América não empolgou o torcedor. O Brasil foi eliminado nas quartas de final, com uma vitória e três empates (não conseguindo furar a defesa adversária em duas ocasiões).

Além disso, das 11 partidas, em sete a seleção foi vazada ao menos uma vez. No Flamengo, clube que comandou em 2022, o setor defensivo era uma das qualidades da equipe: no título da Copa Libertadores, sofreu apenas dois gols no mata-mata e foi campeão de forma invicta.

"Uma renovação não é simples. Hoje, tínhamos quatro jogadores que finalizaram a última partida da Copa e isso tem um peso considerável. Não estamos com a estrutura que foi montada para a Copa anterior. Isso dificulta um pouco mais esse encontro de equilíbrio com a jovialidade dos meninos, além da experiência de alguns. Essas oscilações acontecem por isso e continuarão acontecendo, temos que ter paciência. Teremos equipe muito forte daqui a dois anos, mas passaremos algum aperto até lá", avaliou o treinador após a vitória sobre o Chile.

Antes de Dorival, o Brasil foi comandado por Fernando Diniz, de forma interina, ao longo do ano de 2023. Enquanto liderava o Fluminense ao título inédito da Libertadores, o treinador ficou à frente do Brasil por seis jogos das Eliminatórias. Depois de um bom início, com vitórias sobre Bolívia (5 a 1) e Peru (1 a 0), a seleção ficou quatro jogos sem vencer, que culminaram na fim da trajetória técnico na equipe nacional.

Em comparação, Dorival tem 60,61% de aproveitamento à frente da seleção brasileira, enquanto Diniz deixou o comando após seis jogos, com duas vitórias, um empate e três derrotas, com 38,9%. O ataque do então treinador do Fluminense não empolgou, com apenas oito gols marcados - cinco destes contra a Bolívia. Além disso, sofreu sete gols em seis partidas.

Em comparação, o Brasil de Tite, em 2016, dominou as Eliminatórias da América do Sul nos seus 11 primeiros jogos - mesmo volume que tem o trabalho de Dorival até aqui. No período, a seleção venceu todos os jogos que disputou (nove) e foi derrotada em apenas uma ocasião, em amistoso diante da Argentina. O aproveitamento da equipe ficou próximo dos 91%, e foi às redes 29 vezes em seu começo de trabalho.

Com uma média de 2,9 gols por jogo, a seleção de Tite colecionou importantes vitórias nesse começo de trabalho, como 3 a 0 sobre a Argentina e 4 a 1 contra o Uruguai, em Montevidéu. Nas 11 primeiras partidas, também só sofreu três gols. O desempenho garantiu a recuperação da equipe, que sofria até então com o técnico Dunga - havia sido eliminada precocemente na Copa América de 2015 e 2016 - e lutava para se garantir na Copa do Mundo.

TRABALHO DE DORIVAL AMEAÇADO?

Três fatores podem entrar em conta para Dorival Júnior continuar na seleção brasileira, pelo menos até os próximos jogos das Eliminatórias: tempo de trabalho, período curto até a Copa do Mundo e o fato de que uma demissão agora faria o Brasil ir para seu quarto treinador neste ciclo para o Mundial de 2026.

Dorival não completou um ano à frente da seleção. Ele assumiu em janeiro e disputou apenas nove jogos até aqui - Tite, por exemplo, teve dois anos para trabalhar antes da Copa do Mundo 2018 e manteve o projeto para o Catar. Menos de dois anos separam a seleção do próximo Mundial, nos EUA, Canadá e México, fator que dificultaria o trabalho do próximo treinador.

Além disso, caso seja demitido, a seleção brasileira teria seu quarto treinador neste ciclo. Antes de Dorival, Fernando Diniz e Ramon Menezes trabalharam ao longo de 2023. A CBF sonhava com Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e acreditava que havia chegado a um acordo com o treinador, mas a renovação do italiano com o clube espanhol frustrou as expectativas de Ednaldo Rodrigues. À época, a direção da entidade se mostrava confiante de que o profissional assumiria a seleção para a Copa América de 2024.

O Brasil volta a campo na próxima terça-feira, às 21h45 (de Brasília), em duelo com o Peru, no estádio Mané Garrincha, na capital federal.

Em outra categoria

Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.