Porteiro é agredido em tentativa de roubo a prédio em Higienópolis, em SP

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Um porteiro de 28 anos entrou em luta corporal com ao menos três bandidos após tentar impedir o furto de um prédio em Higienópolis, na zona oeste de São Paulo. O caso ocorreu na madrugada deste sábado, 2, na Rua Maranhão, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado. Imagens de câmeras de segurança do edifício indicam que ao menos quatro suspeitos participaram da ação.

O porteiro relatou que, na ocasião, dois homens chegaram até a portaria e se apresentaram como novos inquilinos do prédio. Segundo a secretaria, ele disse à polícia que só autorizou a entrada da dupla porque tinha conhecimento de que novos moradores estavam para chegar ao edifício.

Imagens das câmeras de segurança mostram que os ladrões usavam camisa social branca e quipá, possivelmente para se passar por moradores do bairro - Higienópolis tem forte ligação com a comunidade judaica. Trata-se de uma tática já usada em outras ocasiões para tentar entrar em condomínios na região, como autoridades policiais relataram ao Estadão.

Morador denunciou ação suspeita no prédio

O porteiro contou que, momentos depois de liberar a entrada, um morador denunciou que a dupla estava tentando invadir um apartamento. Após serem descobertos, os criminosos tentaram fugir, momento em que um deles foi impedido e entrou em luta corporal com o porteiro. Os comparsas, então, quebraram um vidro da entrada do prédio e voltaram para ajudar o ladrão.

As imagens mostram que, além da dupla que já havia tentado roubar um dos apartamentos, ao menos outros dois suspeitos aparecem na portaria. Um deles se junta à dupla que invadiu o prédio para tentar agredir o porteiro e o outro fica observando a cena. Após a agressão, fogem rapidamente.

O caso foi registrado como dano e tentativa de furto no 4° Distrito Policial (Consolação). De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a autoridade policial analisa as imagens de câmeras de segurança do prédio, visando a identificar os criminosos. Ninguém foi preso até o momento.

Para assistir ao vídeo da agressão contra o porteiro, basta clicar aqui.

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Maria Bethânia e Caetano Veloso realizaram, na noite deste sábado, 15, o penúltimo show da turnê conjunta que tem rodado o País, mas nem tudo ocorreu como planejado. A cantora de 78 anos precisou interromper a apresentação na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, por conta de problemas técnicos no som.

Enquanto cantava As Canções que Você Fez pra Mim, durante seu bloco solo no show, ela começou a reclamar: "Está tudo errado aqui no som. Não dá para cantar com esse som". Em seguida, levantou a voz e interrompeu a música: "Me respeitem! Eu não vou cantar com esse som". A apresentação parou e Bethânia foi bastante aplaudida pelo público.

O show ficou interrompido por alguns minutos, enquanto a cantora conversava com a equipe técnica, visivelmente irritada. Ela explicou à plateia que seu microfone havia sido trocado e que o retorno do som estava "um horror".

"Só tem chiado no meu ouvido. Não é absolutamente o som que eu estava cantando. Querem me desafiar. Ficaram zangados comigo ontem no ensaio porque eu briguei do som. E acabou", continuou.

Depois, Bethânia disse para chamarem Caetano "para fazer o final do show". Ao ouvir os lamentos da plateia, disse: "Não posso fazer o solo se não tenho voz. Sou uma cantora, eu não tenho outra coisa se não minha voz. Eu sinto muito. É uma vergonha, no Rio de Janeiro, a gente voltar e acontecer isso."

A cantora completou a apresentação de As Canções, mas pulou Negue, que costuma ser a última música de seu segmento solo. Caetano Veloso subiu ao palco e apresentação seguiu normalmente, com os dois lado a lado no encerramento.

Preta Gil revelou que recebeu alta do hospital em que estava internada em Salvador por conta de uma pielonefrite (infecção urinária). A cantora falou sobre o tema em stories publicados em seu Instagram neste sábado, 15, enquanto se preparava para ir ao show da turnê Tempo Rei, de seu pai, Gilberto Gil.

"Eu estou bem. Estou me sentindo bem. Fui muito bem tratada aqui em Salvador", afirmou Preta, que destacou: "É uma coisa que já aprendi que vou ter que saber lidar porque vai ser recorrente. Primeiro porque estou com a sonda, um lugar que acumula muita bactéria."

"Independente da sonda, eu tive que fazer um transplante no meu rim, no meu ureter, no lado direito, por conta de um tumor que eu tinha na ureter. Essas questões de infecções no trato urinário e rim é um assunto que ficou delicado para mim, vou ter sempre que tomar cuidado. Mas não é algo que dependa de mim", continuou.

Preta Gil estava internada desde o último sábado, 8 de março, e chegou a ser monitorada na UTI. Posteriormente, recebeu alta e foi para o quarto, até deixar o hospital em definitivo na sexta, 14.

Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.