Tarcísio e Derrite pedem que novos oficiais da PM impeçam 'desvios de conduta'

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), pediram nesta sexta-feira, 13, que novos oficiais da Polícia Militar de São Paulo liderem as tropas com base na legalidade, garantam o cumprimento dos procedimentos operacionais ensinados e impeçam desvios de conduta de seus subordinados.

Ambos discursaram durante uma cerimônia de formatura dos oficiais realizada pela manhã na Academia Militar do Barro Branco. Tarcísio e Derrite estão acossados por uma crise na segurança pública após sucessivos casos de violência policial nas últimas semanas. O governador bancou a permanência do secretário, mas admitiu que o discurso propagado por ele e por Derrite influencia em como a tropa se comporta nas ruas e agora promete corrigir o rumo - não apenas das declarações, mas com a implementação de um pacote de medidas para a segurança pública paulista.

Na formatura, Derrite disse aos novos oficiais que o momento é delicado e que "infelizmente" uma pequena parcela da sociedade e das instituições "se incomoda com o êxito do bem contra o mal" e se esforça para "atrapalhar o combate ao crime".

"Faço questão de deixar uma mensagem clara. Os senhores estão sendo formados para liderar a nossa tropa operacional. Essa liderança deve ser pautada, acima de tudo, pela legalidade", disse o secretário. Os integrantes das forças policiais são os únicos e verdadeiros promotores de direitos humanos e cabe a nós, em posição de liderança, impedir que desvios de conduta venham macular o bom trabalho e a imagem da nossa quase bicentenária Polícia Militar", continuou.

Tarcísio, por sua vez, disse que é preciso que os oficiais transmitam aos policiais que é preciso ter profissionalismo. "Há procedimento para tudo e a gente não pode se afastar dos procedimentos. A responsabilidade é grande porque vocês têm que estar próximos dos subordinados a cada preleção, a cada briefing, a cada missão, a cada análise pós-ação. Explicar, ensinar e mostrar o caminho: o tratamento urbano com a sociedade; o tratamento duro e vigoroso com o crime", discursou o governador.

Foram ao menos sete casos em novembro com repercussão negativa sobre a atuação da PM em São Paulo. Entre eles, policiais atirando um homem de uma ponte, episódio que resultou em uma prisão e 12 agentes afastados; o assassinato de um homem atingido pelas costas após tentativa de roubo em um mercado - um PM também foi preso - e a morte de uma criança de 4 anos na Baixada Santista, que rendeu o afastamento de 7 policiais.

Como mostrou o Estadão, Tarcísio reconheceu que estava errado sobre as câmeras corporais e disse que vai ampliar o programa. Ele ainda estuda quais outras medidas tomará. O chefe do Executivo se reuniu na terça-feira, 11, com Joana Monteiro, especialista em segurança pública da FGV.

As novas ações não foram anunciadas, mas em linhas gerais o governador quer que a pasta se dedique mais na formulação de políticas públicas, preveja ações específicas para melhorar cada indicador e cobra que a Corregedoria Polícia Militar seja mais atuante.

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O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, de 72 anos, se emocionou e também comoveu seguidores ao voltar a sambar após cinco meses afastado da dança por conta da limitação de movimentos. Ele está em tratamento para bursite trocantérica bilateral, uma doença autoimune, e também enfrenta tendinite nos glúteos.

Ele voltou a dançar ao som de Cabide, de Mart'nália. Ainda com acompanhamento, sambou sozinho e também performou em dupla. O momento foi divulgado em vídeo no Instagram.

Em entrevista ao RJTV, da Globo, ele celebrou o retorno. "Eu já estava me emocionando, tava mexido, mas não tinha a mínima ideia desse alcance", disse sobre a repercussão.

Carlinhos define a dança como seu porto seguro. "É uma válvula de escape, é meu divã, meu travesseiro, meu ombro porque a dança sempre esteve nos momentos mais difíceis da vida", destacou.

Ele contou ainda que seu quadro não tem cura, mas afirma que o tratamento - que inclui imunoterapia, musculação e fisioterapia - ajuda a frear a progressão. "Estou evoluindo. O meu amanhã já não é tão obscuro porque eu já consigo me levantar", disse.

A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.

O músico porto-riquenho Bad Bunny se tornou o primeiro artista cantando em espanhol a ser indicado ao Grammy nas três principais categorias da principal premiação da indústria fonográfica nos Estados Unidos.

Bad Bunny está concorrendo ao Grammy com o seu sexto álbum de estúdio, Debí Tirar Más Fotos, nas categorias Melhor Álbum, Melhor Gravação e Melhor Canção. Além dessas três categorias principais, Bad Bunny concorre também em Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Performance de Música Global e Melhor Capa de Álbum, uma categoria nova.

Lançado em janeiro deste ano, Debí Tirar Más Fotos é uma homenagem à cultura porto-riquenha, combinando reggaeton com elementos tradicionais da cultura local. Nas músicas do álbum, Bad Bunny aborda temas como gentrificação, perda de identidade e questões políticas da ilha. As letras transitam entre celebração, sensualidade e resistência.

Com o álbum, Bad Bunny alcançou o topo da Billboard 200, ranking das músicas mais executadas nos Estados Unidos.

O rapper Kendrick Lamar lidera a lista de indicações, com nove no total. Lady Gaga aparece em segundo lugar, com sete.

A cerimônia está marcada para o dia 1º de fevereiro, em Los Angeles.