Petrobras e Transpetro ajudam na busca por vítimas da ponte que caiu entre MA e TO

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A Petrobras e a Transpetro disponibilizaram desde ontem um ROV (sigla para Remote Operated Vehicle) e equipes técnicas para ajudar a Marinha na força-tarefa de busca pelas vítimas da queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

O ROV é um robô utilizado em inspeção de dutos submarinos, com câmeras de alta resolução e operado remotamente por um profissional especializado. As buscas vêm sendo feitas por equipes de mergulho da Marinha em uma profundidade que varia de 20 a 60 metros. Mais três ROVs disponibilizados pela Petrobras devem chegar ao local das buscas nas próximas horas.

A Transpetro também está operando no local um sonar que tem capacidade de gerar imagens mais nítidas do fundo do rio, ajudando a guiar os mergulhadores.

"A Petrobras e a Transpetro integrarão a força-tarefa que está montada no município de Estreito, onde a estrutura se rompeu no último domingo (22) e estarão à disposição com uma equipe que compreende também especialistas em mergulho, análise de risco, atuação em contingência e combate à poluição", informou a estatal nesta sexta-feira.

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O Auto da Compadecida 2 bateu, em seu primeiro fim de semana em cartaz, a marca de 1 milhão de espectadores. Segundo a Comscore, que divulga dados de bilheteria nacional e internacional de diversos países, o filme registrou, entre 26 e 29 de dezembro, R$ 19,59 milhões nas bilheterias, superando Sonic 3 (R$ 18,88 milhões) e Mufasa: O Rei Leão (R$ 16,92 milhões). Ao todo, o filme de Guel Arraes e Flávia Saraiva já arrecadou R$23,6 milhões nas bilheterias.

Lançamento recente da Disney, Moana 2 registrou R$ 7,41 milhões no mesmo período, ocupando a quarta colocação na lista das maiores bilheterias do final de semana.

Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, segue levando espectadores aos cinemas, arrecadando R$ 1,53 milhão ao ser assistido por mais de 57 mil pessoas. Ao todo, o longa nacional fez R$ 64,91 milhões em suas oito semanas em cartaz e já foi visto por 3 milhões de pessoas.

Matheus Nachtergaele, Selton Mello e Virginia Cavendish retornam como João Grilo, Chicó e Rosinha, respectivamente.

O longa conta ainda com Taís Araújo como a Compadecida, assumindo o papel de Fernanda Montenegro. Eduardo Sterblitch, Humberto Martins e Fabiula Nascimento completam o elenco.

A direção de O Auto da Compadecida 2 é de Guel Arraes e Flávia Saraiva. O roteiro é assinado por Arraes e João Falcão.

Em cartaz desde 25 de dezembro, o filme se tornou a maior estreia nacional desde o início da pandemia.

Gominho comentou durante uma live no domingo, 29, sobre o estado de saúde de Preta Gil, que está na UTI do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após uma cirurgia que realizou no último dia 19, para a retirada de tumores.

"Resiliência, ela tem uma resiliência absurda, uma firmeza em direcionar energia 'eu quero estar viva'", disse Gominho, que é amigo da cantora.

Ele explicou também que a situação de Preta é complexa, e que ela tem a previsão de ir para o quarto em alguns dias.

A cantora também está realizando fisioterapia na UTI, já que o procedimento foi considerado invasivo. "O pós-operatório é complexo, ela está na UTI, daqui uns dias vai pro quarto. É dreno, sonda que vai… mesmo sentindo dor ela faz fisioterapia. Admiro muito", completou.

Entenda o caso de Preta Gil

A filha de Gilberto Gil descobriu um câncer no intestino no começo de 2023. Na época, ela realizou um tratamento cirúrgico e foi submetida a sessões de radioterapia. Ela também passou por uma histerectomia total abdominal, procedimento que consiste na remoção do útero.

Depois do primeiro tratamento, o câncer entrou em remissão, quando não consegue ser detectado em exames físicos, de imagem, sangue ou tomografia.

Em agosto de 2024, Preta informou que o câncer havia voltado em dois linfonodos, no peritônio - membrana na cavidade abdominal que envolve órgãos como estômago e intestino - e no ureter.

Ela realizou uma cirurgia para a remoção dos tumores no dia 19 de dezembro, em procedimento que durou cerca 20 horas.

De acordo com o último comunicado liberado pela equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, na quinta-feira, 26, a cantora já se encontrava estável e havia iniciado a alimentação por via oral.

Claudia Leitte comentou pela primeira vez as acusações de racismo religioso. Denunciada no Ministério Público da Bahia após retirar o nome da Orixá Iemanjá da canção Caranguejo, a cantora afirmou em coletiva de imprensa antes de seu show no Festival Virada Salvador que "esse assunto [racismo] é um assunto muito sério". Segundo o G1, a artista afirmou na entrevista que de seu "lugar de privilégios, racismo é uma pauta para ser discutida com muita seriedade, não de forma tão superficial".

"Eu prezo muito pelo respeito, pela solidariedade, pela integridade. A gente não pode negociar esses valores de jeito nenhum, nem colocar isso dessa maneira, jogado ao tribunal da internet. É isso", concluiu Leitte.

Em vídeos divulgados na internet, a cantora mudou os versos de Caranguejo, retirando o nome de Iemanjá para cantar "Rei Yeshua", Jesus em hebraico.

A denúncia ao MP-BA foi feita pela yalorixá Jaciara Ribeiro e pelo Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro).

Em nota, o orgão afirmou que inquérito aberto visa apurar se houve racismo religioso "consistente na violação de bem cultural e de direitos das comunidades religiosas de matriz africana, sem prejuízo de eventual responsabilização criminal".

De acordo com a denúncia, à qual o Estadão teve acesso, a alteração descontextualiza a música e demonstra desprezo e hostilidade por religiões afro-brasileiras, configurando discriminação.

A Idafro e a yalorixá argumentam ainda que a Festa de Iemanjá, retratada em Caranguejo, e a própria figura da Orixá são patrimônios culturais protegidos por lei e que a alteração da letra da música pode ser considerada um ataque a elas.