Corregedoria investiga ameaça de policial civil contra a jornalista Natuza Nery em SP

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para apurar a acusação de ameaça de um policial civil contra a jornalista Natuza Nery na noite de segunda-feira, 30, em um supermercado da capital paulista. A corregedoria da instituição assumiu a investigação.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a vítima acionou a Polícia Militar por meio do 190 e ambos foram conduzidos até o 14° DP (Pinheiros), para o registro da ocorrência. A reportagem tentou contato com a jornalista por meio de sua assessoria, mas não obteve retorno.

Segundo informações obtidas pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o homem teria dito que a jornalista da GloboNews e a empresa para a qual trabalha são "responsáveis pela situação do País" e que pessoas como a profissional "merecem ser aniquiladas".

"A corregedoria da instituição, assim que cientificada dos fatos, se deslocou até a delegacia e assumiu as investigações, realizando diligências no estabelecimento em busca de imagens do ocorrido e eventuais testemunhas", afirma a SSP.

Uma investigação no âmbito administrativo também foi aberta contra o agente, podendo resultar no seu afastamento, de acordo com a pasta.

Em outra categoria

O processo por plágio aberto pelo músico Toninho Geraes contra a cantora Adele pela música Million Years Ago ganhou um novo capítulo. A defesa do artista protocolou uma notícia-crime e um incidente de falsidade processual depois de desconfiar de assinaturas apresentadas em documentos do caso.

Os papéis deverão ser analisados pela perícia e não se sabe se a cantora tem conhecimento do episódio. O Estadão tentou contato com a Universal Music, gravadora de Adele no Brasil; com Greg Kurstin, compositor de Million Years Ago; e com a Beggars Group, selo britânico responsável pela música, para um pronunciamento sobre o caso, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Segundo o advogado de Toninho, Fredímio Biasotto Trotta, a questão começou com a ausência da cantora, de Kurstin e de dirigentes da Beggars Group em uma reunião de conciliação ocorrida no dia 19 de dezembro.

Trotta afirma que a equipe que representou os réus no encontro teria oferecido procurações para atuar no caso e que, no documento que trazia a assinatura de Adele, havia sinais de adulteração com rabiscos, riscos e entrelinhas manuscritas.

Ele menciona ainda que o local impresso no documento era São Paulo, embora não haja sinais de que a cantora tenha estado no Brasil, e que o texto mesclava palavras em português e em inglês, sem uma tradução juramentada.

Após ter contato com a procuração, a equipe de Toninho comparou a assinatura da artista por meio de autógrafos, cartas e registros disponíveis na internet e observou divergências. Por esse motivo, protocolou uma notícia-crime (que difere da queixa-crime, já que não se sabe o autor da suposta falsificação) e um incidente de falsidade processual.

Os advogados também solicitaram a investigação do caso por temerem uma possível anulação do processo - caso se provasse, mais tarde, uma adulteração, a cantora poderia alegar que não estava devidamente representada.

Ainda cabe à perícia investigar se a assinatura presente no documento foi realmente adulterada ou se foi efetivamente firmada pela cantora. "Se Adele, Greg e Beggars não sabiam, também são vítimas", comenta Trotta. "Se sabiam, são cúmplices."

Entenda o caso

O músico Toninho Geraes acusa a cantora britânica Adele de plagiar a canção Mulheres, famosa na voz de Martinho da Vila, em Million Years Ago. Em dezembro, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que a música fosse retirada das plataformas digitais.

Mais tarde, a Universal Music apresentou um recurso contra a liminar. A gravadora alega que ambas as obras utilizam um "clichê musical", o que não configura a violação de direitos autorais.

A influenciadora digital Maíra Cardi publicou um vídeo em seu Instagram na tarde desta sexta-feira, 3, onde desabafou sobre a perda do seu primeiro filho com o marido Thiago Nigro, o empresário Primo Rico. Nesta quinta-feira, 2, a ex-BBB revelou que, após passar mal e ir até o pronto-socorro, descobriu por meio de um ultrassom que o bebê não apresentava batimentos cardíacos.

"Assim que perdemos o nosso primeiro filho juntos, houve um silêncio ensurdecedor", afirmou Maíra no vídeo. "As palavras somem nessa hora... Os pensamentos começam a tentar achar respostas e justificativas para essa dor descabida. Até que chega o pesado e cruel 'por que?'", desabafou.

"Por que eu? Por que comigo? Por que agora?", questionou a influenciadora. "Todos os porquês não vêm de Deus e tudo que vem de Deus é bom e o que não vem não me interessa". Ainda de acordo com ela, um dos momentos mais difíceis foi explicar o ocorrido para Sophia, filha de seis anos de Maíra com Arthur Aguiar, ex-marido da influenciadora.

Segundo a ex-BBB, a garota já estava traumatizada após a morte de Thaís, sua antiga babá, logo depois de um parto. "Quando eu contei que estava grávida, ela ficou com esse sentimento, de eu morrer... E agora? Como contaremos para ela que o nosso bebê se foi? De que maneira contaremos sem gerar o grande trauma da morte?"

Os pais, então, contaram que o "coraçãozinho do bebê parou de bater e agora ele está com o papai do céu". "A primeira pergunta que ela fez foi: 'Por quê?'", revelou. "No final da noite ela me disse: 'Agora a Thaís pode cuidar dele, mamãe. Ela queria muito ter um bebê. E agora ela pode cuidar do nosso lá onde ela está. Vai ser bom para ela, que estava sozinha'", contou.

Ainda segundo o relato, Maíra estava tomando um medicamento para "segurar o bebê" e, agora, está com dificuldades para "expulsar o bebê do corpo". "Tenho que aguardar o bebê sair aqui de dentro. Se ele não sair, tenho que fazer uma cirurgia para aspirar. Coisa que só quem passa, entende", afirmou.

A rapper baiana Duquesa retirou o clipe do single Fuso do YouTube nesta sexta-feira, 3. Segundo um comunicado publicado nas redes sociais da cantora, assinado pela produtora Boogie Naipe, a decisão foi tomada após um gesto feito por Duquesa com as mãos ser confundido como apologia a facções criminosas da Bahia.

Em determinado momento do vídeo, a rapper fez um símbolo de três com as mãos e, logo depois, foi informada da associação. Conforme a nota, o gesto foi feito em referência aos três dias em que Duquesa permaneceu nos Estados Unidos após a indicação no BET Awards. A artista concorreu ao prêmio de melhor novo artista internacional no ano passado.

"É importante destacar que a mensagem da artista é de empoderamento feminino, e o gesto não tinha qualquer intenção criminosa", disse o comunicado. "Isso nunca fez parte da carreira da cantora."

A nota termina informando que Duquesa lamenta o ocorrido. Ela deve divulgar um novo conteúdo para a música em breve.

Duquesa é um dos grandes nomes do rap nacional. Nascida em Feira de Santana, seu último disco é o elogiado álbum Taurus, Vol. 2. Ela é conhecida por músicas que passeiam pelo trap e R&B, como 99 Problemas.