Gusttavo Lima: como ficou a investigação por suspeita de irregularidades com bets

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Gusttavo Lima se viu envolvido em 2024 na Operação Integration, em que a Polícia Civil investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Inicialmente, as autoridades viram indícios de que sites de apostas esportivas (bets) teriam sido usados para lavar recursos obtidos por meio de atividades ilegais, como o jogo do bicho.

O cantor chegou a ter a prisão solicitada, mas a ordem foi revogada. Em dezembro, as investigações contra ele foram arquivadas pela Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MP-PE).

O sertanejo negou qualquer elo com os crimes. Nesta quinta-feira, 2, o nome de Gusttavo Lima voltou a ganhar repercussão após o artista dizer que pretende se candidatar à Presidência da República no ano que vem.

O arquivamento da investigação contra o sertanejo ocorreu em 13 de dezembro. O despacho, assinado pela subprocuradora-geral de Justiça em Assuntos Jurídicos, Norma Mendonça Galvão de Carvalho, acompanhou o entendimento dos promotores de Justiça que atuam no caso.

Eles consideraram que a investigação policial não apontou crimes que justificassem uma acusação de lavagem de dinheiro contra o artista e a Vai de Bet, site que tem Gusttavo Lima como garoto-propaganda.

Na época do arquivamento, a defesa da Vai de Bet afirmou que vinha apontando a "fragilidade das acusações".

Veja a seguir a cronologia do caso:

- 4 de setembro - Avião registrado por Gusttavo Lima e vendido para dono da Vai de Bet é apreendido durante a Operação Integration.

- 23 de setembro - A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, emite ordem de prisão contra o cantor. A magistrada afirma ver indícios do crime de lavagem de dinheiro e diz que os jogos de azar exercem "impacto devastador sobre as famílias, atingido de forma mais cruel a classe trabalhadora".

- 24 de setembro - Ordem de prisão é revogada. Em sua decisão, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, afirma que as justificativas que levaram a juíza a decretar a detenção do artista são "meras ilações".

- 30 de setembro - Em live em seu perfil do Instagram, o cantor sertanejo afirma não ser sócio da casa de apostas online. "Não sou sócio da Vai de Bet, sou garoto-propaganda, tenho um contrato de prestação de serviço com a Vai de Bet."

- 8 de outubro - O Ministério Público de Pernambuco afirmou não ter encontrado provas de ilegalidade nas operações financeiras realizadas pelo cantor. Para uma ação penal por crime de lavagem de dinheiro é necessário a indicação de crime antecedente. Os promotores entendem que a mera exploração de atividade de apostas online não cumpre o requisito porque leis de 2018 e 2023 permitiram o funcionamento das bets no Brasil.

- 10 de dezembro - A investigação sobre o suposto esquema de lavagem de dinheiro vira uma crise entre delegados, promotores de Justiça e a juíza que cuida do caso. Há divergência sobre as teses jurídicas que devem ser adotadas contra os investigados e troca de acusações sobre suposta falta de profissionalismo e isenção de parte a parte.

- 13 de dezembro - A Procuradoria-Geral de Justiça do MP-PE arquiva as investigações contra o sertanejo e empresários ligados à Vai de Bet. O órgão entende que devem prosseguir somente as apurações da Operação Integration sobre os supostos crimes cometidos na operação de outra bet, a Esportes da Sorte, que também nega irregularidades.

- 16 de dezembro - A juíza Andréa Calado da Cruz critica o arquivamento da investigação contra o artista e os sócios da casa de apostas paraibana, e sugere intenção de "esconder alguém ou proteger algum interesse não revelado" na Operação Integration.

O que disse Gusttavo Lima

Em dezembro, a assessoria de Gusttavo Lima disse receber "com serenidade a decisão da Procuradoria Geral de Justiça, que deverá acarretar o arquivamento do inquérito e o encerramento definitivo do caso envolvendo o nome do artista".

Em setembro, quando foi concedido o habeas corpus para que o cantor não fosse levado à prisão, a equipe jurídica do sertanejo havia dito que "a relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)".

"Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso", continuava a nota.

Por fim, o comunicado afirmava que "Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs" e que oportunamente seriam adotadas medidas judicias para "obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem".

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A saga do processo de plágio aberto por Toninho Geraes contra a cantora Adele continua. O músico prestou depoimento nesta semana à polícia do Rio do Janeiro, que investiga um caso de possível falsidade ideológica em um dos documentos do processo. A informação foi confirmada pelo Estadão.

A queixa-crime de falsidade ideológica foi aberta pela defesa de Toninho no início de janeiro deste ano. Os advogados do músico apontam irregularidades na procuração apresentada pela defesa da artista britânica para uma audiência ocorrida em dezembro de 2024. Eles afirmam que a assinatura no documento tinha sinais de adulteração, como rabiscos, riscos e entrelinhas manuscritas.

O documento em questão teria sido emitido para uma audiência de emergência requisitada por representantes da cantora, quando a Justiça determinou a retirada de Million Years Ago das plataformas digitais.

Procurada pela reportagem, a Universal Music não havia se manifestado até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Em relação ao desdobramento, a defesa relata que Geraes passou três horas prestando depoimento em uma delegacia no Rio de Janeiro. Segundo o advogado Fredímio Biasotto Trotta, o depoimento correu com tranquilidade, mas ainda é cedo para adiantar qualquer novidade.

"Quanto às atividades policiais no Inquérito, não posso, no momento, adiantar qualquer informação, para não prejudicar as investigações, exceto declarar que a Polícia está realmente agindo", afirma.

Relembre o caso

O artista mineiro Toninho Geraes acusa Adele de plagiar a música Mulheres, canção de sua autoria eternizada na voz de Martinho da Vila. O plágio teria ocorrido em Million Years Ago, uma composição de Greg Kurstin. Em dezembro, a Justiça do Rio determinou que a música fosse retirada das plataformas digitais.

Posteriormente, a Universal Music entrou com um recurso contra a liminar, alegando que ambas as obras utilizam um "clichê musical", o que não configura a violação de direitos autorais.

Mesmo após o Oscar, Ainda Estou Aqui segue sendo indicado a premiações no mundo do cinema. Agora, o filme de Walter Salles concorre ao Prêmio Platino, uma das maiores premiações do cinema Ibero-Americano.

Neste ano, o filme recebeu três indicações, incluindo a de Melhor Filme Ibero-Americano. Fernanda Torres disputa na categoria de Melhor Atriz por sua atuação como Eunice Paiva e Walter Salles está concorrendo ao prêmio de Melhor Direção.

Além disso, Ainda Estou Aqui também concorre ao Prêmio do Público nas categorias de Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção e Melhor Atriz.

Organizado pela FIPCA (Federación Iberoamericana de Productores Cinematográficos y Audiovisuales) e pela EGEDA (Entidad de Gestión de Derechos de los Productores Audiovisuales), o Prêmio Platino acontecerá no dia 27 de abril, no Palácio Municipal IFEMA de Madrid. O evento será transmitido pela plataforma SmartPlatino TV.

Ainda Estou Aqui se tornou o primeiro filme brasileiro a conquistar um Oscar -- ele foi reconhecido na categoria de Melhor Filme Internacional. Em seu discurso, Walter Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva, a Fernanda Torres e a Fernanda Montenegro. Depois, ele contou que pretendia pronunciar a frase "ditadura nunca mais" no palco, mas que teve que improvisar um discurso após perder suas anotações.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Renata voltou para a casa do Big Brother Brasil 25 na manhã desta sexta-feira, 14, após a dinâmica da Vitrine do Seu Fifi e revelou para a casa algumas das coisas que ouviu do público. A bailarina contou sobre o beijo entre João Gabriel e Thamiris, e o goiano disse não se lembrar do ocorrido.

Renata contou primeiro para Eva e Vilma. "Mostrou o João Gabriel beijando a Thamiris debaixo do edredom. Lembra que teve um dia que eles estavam conversando, que Thamiris era a fim dele, e ele negou?", relembrou a sister. "Eu nem sabia dessa história", disse Eva. "Ela dá em cima dele", opinou Vilma. Renata disse que não ia contar para os gêmeos, mas depois acabou revelando.

Em seguida, a bailarina contou para João Pedro: "Eles mostram tudo. Mostraram até o João Gabriel debaixo do edredom com a Thamiris (...) Beijou, depois ficou negando…", revelou. E Vilma ponderou: "Só que ele se comprometeu com a pessoa que ele tem lá fora." A estudante de nutrição acredita que Thamiris estava dando em cima de João Gabriel de propósito, para prejudicá-lo.

João Pedro contou para o irmão que, constrangido, jurou não se lembrar do beijo. Porém, quando Thamiris, que foi eliminada essa semana, ainda estava na casa e tentou conversar com o brother, ele preferiu não entrar no assunto e pediu para "deixar quieto". Thamiris chegou a contar do beijo para alguns amigos e revelou ter se incomodado com a postura do goiano, mas João Gabriel ainda não havia comentado o ocorrido na casa.

Internautas notaram a contradição de João Gabriel e opinaram também sobre as falas de Vilma.