Guarujá aciona Sabesp sobre risco de vazamentos de esgoto após 'surto de virose'

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A Prefeitura do Guarujá, no litoral de São Paulo, afirma que acionou a Sabesp para investigar possíveis vazamentos e ligações clandestinas de esgoto na região da Enseada que poderiam estar relacionados ao aumento de casos de virose na cidade. Famílias inteiras relatam ter passado mal e a busca por atendimento médico e remédios disparou.

A Sabesp diz que adotou medidas para verificar as solicitações da prefeitura e prestou os esclarecimentos necessários à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A companhia acrescenta que tem monitorado o sistema de esgoto da Baixada Santista e que "ele está operando normalmente".

"Cabe destacar que as fortes chuvas podem sobrecarregar o sistema (de esgoto) devido à entrada irregular de água pluvial, já que o sistema não foi projetado para essa finalidade", afirma ainda a Sabesp em nota.

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde aguarda os resultados das análises laboratoriais de amostras encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz. O objetivo é determinar a origem dos casos de gastroenterocolite aguda, nome dado aos quadros caracterizados pela inflamação do estômago, intestino delgado e intestino grosso (como em viroses).

Enquanto os resultados não são divulgados, a prefeitura reforça a importância de medidas preventivas, como lavar as mãos e os alimentos; não consumir produtos, principalmente gelo, de origem não comprovada ou expostos ao sol; e evitar aglomerações.

'Surto de virose'

Turistas e moradores de cidades do litoral paulista têm reportado sintomas como náuseas, vômitos e diarreia. Apenas no Guarujá, foram realizados mais de 2 mil atendimentos por viroses em dezembro, segundo a prefeitura, e algumas unidades de saúde tiveram o horário de atendimento ampliado.

No TikTok, hashtags como #virose, #Guarujá e #ViroseGuarujá somam dezenas de vídeos publicados. Farmácias do litoral registram o aumento expressivo na demanda por produtos como probióticos e reidratantes orais, e moradores e turistas têm enfrentado dificuldade para conseguir atendimento e remédios.

Em Santos, o Pronto Atendimento da Unimed registrou número recorde de atendimentos na quinta, 2, levando em consideração os dados do último trimestre. Ao todo, 590 pessoas foram atendidas em 24 horas, entre adultos e crianças.

Prevenção

Segundo o infectologista Marcelo Otsuka, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a melhor forma de controlar situações desse tipo é garantir higiene adequada, o que começa pelos alimentos devidamente higienizados e pelo uso de água de boa qualidade.

É importante ter cuidado com galões de água de procedência desconhecida ou com métodos de enchimento duvidosos. As melhores opções são água filtrada, fervida ou mineral em garrafas lacradas.

O médico também recomenda atenção às condições da praia. "Ainda há muito esgoto sendo despejado nas praias, o que pode comprometer a qualidade da água. Isso é ainda mais preocupante para crianças, que frequentemente ingerem água do mar de forma acidental", diz.

Em outra categoria

Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Manoel Carlos, de 92 anos, reapareceu nas redes sociais nesta terça-feira, 29, em uma foto publicada pela filha, a atriz e empresária Júlia Almeida.

A imagem, que mostra pai e filha no apartamento onde vivem no Rio de Janeiro, marca a primeira aparição pública do autor desde que enfrentou uma piora no estado de saúde.

Conhecido por novelas como Laços de Família, Por Amor e Mulheres Apaixonadas, Manoel Carlos sofre de Parkinson e passou por uma cirurgia em dezembro.

Desde então, mantém uma rotina mais reservada. Em janeiro, Júlia negou rumores de que o pai estaria isolado e afirmou que o recolhimento foi uma escolha dele próprio.

"Ele é uma pessoa discreta, que pediu para ficar mais recluso. Está bem cuidado, com equipe médica e ao lado da minha mãe, como ele escolheu estar", declarou na ocasião.

Na legenda da publicação mais recente, Júlia compartilhou uma reflexão sobre pausas, simplicidade e criação com propósito. Sem mencionar diretamente o estado de saúde do pai, ela escreveu: "Pausar não é se afastar. É voltar pro corpo, pro que é simples, pro que já está aqui".

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O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) anunciou nesta quarta-feira, 30, uma seleção de artistas que vão se apresentar na 8ª edição do Prêmio Sim à Igualdade Racial. A iniciativa tem o propósito celebrar pessoas negras e indígenas, empresas e iniciativas que se destacam na luta pela igualdade racial no País.

João Gomes, Sandra de Sá, Belo, Gaby Amarantos e Djonga se unem a JotaPê, Majur e Os Garotin e vão se apresentar durante a cerimônia, que será realizada no próximo dia 7 de maio, quarta-feira, no Rio de Janeiro. Os melhores momentos serão transmitidos na Globo no dia 25, após o Fantástico.

Completam o line-up Altayr Veloso, cantor e compositor carioca; Dom Filó, DJ, produtor cultural e ativista do Movimento Negro; Maria Preta, rapper e poeta; Zaynara, cantora e compositora paraense; Kena Maburo, artista indígena, e Ilê Aieyê, primeiro bloco afro do Brasil, além das finalistas Djuena Tikuna e Kaê Guajajara, artistas e ativistas indígenas

"Nesta edição, reunimos artistas que representam a alma da música brasileira e que, com sua arte, reforçam a urgência da igualdade racial. Cada show é uma manifestação de afeto, ancestralidade e resistência", afirma o diretor Tom Mendes.

Além de premiar os destaques nos três segmentos principais, cultura, educação e empregabilidade, o prêmio neste ano também promete levantar questões relativas à mudança climática e a pautas de gênero, e buscar diálogos direcionados às regiões Norte e Nordeste do País.