Munição que matou delator do PCC é de lote usado em mega-assalto no interior, diz instituto

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Parte da munição usada na execução do delator do PCC Vinícius Gritzbach era do mesmo lote de projéteis disparados em um mega-assalto a três agências bancárias ocorrido em 2020, em Botucatu, no interior de São Paulo. Os laudos, aos quais o Estadão teve acesso, fazem parte dos inquéritos que apuram as ligações da polícia paulista com a facção criminosa e foram analisados pelo Instituto Sou da Paz.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) diz que as polícias paulistas mantêm rígidas normas e sistemas de controle e distribuição de munições e que toda suspeita de extravio é rigorosamente investigada.

Se comprovada irregularidade, medidas disciplinares e judiciais são adotadas. A pasta informou que, no caso de Botucatu, os criminosos usaram munições desviadas de diferentes instituições de segurança.

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach se dizia ameaçado de morte pelo PCC em decorrência de supostos desvios de dinheiro da facção.

Ele denunciou também o conluio de policiais com integrantes do PCC e estava sob escolta privada, feita por Pms.

Gritzbach foi atingido por quatro disparos ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro último.

Segundo o Sou da Paz, os três lotes de balas de fuzis encontradas nas duas ocorrências - o assassinato de Gritzbach e o assalto aos bancos - foram comprados pela Polícia Militar do Estado de São Paulo entre 2013 e 2018.

"Vimos os laudos e as requisições feitas a diferentes instituições sobre a origem dessas munições. Fizemos a análise e vimos que há sequência numérica, tanto de munição encontrada em Botucatu, como no Aeroporto de Guarulhos. São munições do mesmo lote que foi adquirido pela PM do estado de São Paulo", diz Carolina Ricardo, diretora-executiva do Sou da Paz.

O instituto é uma organização social que atua nacionalmente na prevenção da violência e na promoção da segurança pública.

Para a diretora, vários pontos são relevantes nessa questão. "No caso do Vinícius (Gritzbach), a gente tem identificado policiais da ativa, civis e militares, o que mostra um envolvimento bastante preocupante de policiais com o crime. Além dos próprios policiais serem suspeitos de participar do assassinato do delator, ainda tem essa munição comprada pelo Estado sendo usada pelo crime organizado no assalto."

Carolina acha que não são casos isolados. "São quase cinco anos de diferença, em lugares muito diferentes do Estado de São Paulo, o que gera uma suspeita de que esse lote pode ter sido enviado para outros lugares. Até porque no caso de Botucatu foram encontradas também munições desviadas da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Exército."

Os ofícios das corporações incluídos nos inquéritos mostram que foram usados quase 50 lotes de munições diferentes no ataque em Botucatu, que incluiu disparos contra batalhões da PM e viaturas da Guarda Municipal. Foram empregadas munições de 13 lotes da PM, e outros do Exército, Aeronáutica, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, incluindo pistolas 9 mm e ponto 40, e fuzis 556 e 762.

O lote que teve munição usada em Botucatu foi comprado no mesmo mês em que foi adquirido o lote da munição empregada em Guarulhos.

A especialista considera uma demonstração "muito grave" da falta de segurança do acervo de armas das polícias. "A marcação de munições é muito importante para a investigação. No Brasil, o Estatuto do Desarmamento exige apenas que as munições institucionais das forças de segurança sejam marcadas em lotes de até 10 mil peças. Quanto maior o lote, mais difícil de rastrear. Então, a gente precisa ampliar a marcação inclusive para a munição civil."

Cenas de guerra

O ataque a três agências bancárias de Botucatu, em julho de 2020, por uma quadrilha com 40 integrantes, provocou cenas de guerra e levou terror à cidade do interior. Houve explosões, pessoas feitas reféns nas ruas e intenso tiroteio. Os criminosos incendiaram cinco veículos, dispararam contra uma viatura e contra uma unidade da PM Uma agência ficou destruída pelas explosões.

Em dois carros abandonados pelos suspeitos, a polícia encontrou fuzis, munição e dinheiro. Dois policiais ficaram feridos e um suspeito morreu baleado durante a fuga.

Na época, as investigações apontaram que os criminosos eram envolvidos com o PCC. A investigação apontou elos entre a ação em Botucatu e assaltos semelhantes acontecidos em maio daquele ano em Ourinhos, em setembro de 2018, em Bauru, cidades da mesma região.

Conforme a SSP, em relação ao homicídio ocorrido no Aeroporto de Guarulhos, no qual o delator do PCC foi assassinado, as investigações seguem em andamento sob sigilo. "Até o momento, 28 suspeitos já foram presos e mais detalhes serão preservados para não prejudicar o andamento dos trabalhos", diz.

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Maria Shriver, ex-mulher de Arnold Schwarzenegger, escreveu sobre o divórcio do astro de Hollywood em seu livro Eu Sou Maria. Trechos da obra foram publicados com antecedência ao lançamento nesta segunda-feira, 24, pela revista People.

O casamento de 25 anos da jornalista com Arnold chegou ao fim oficialmente em 2021, mas o processo de separação foi iniciado em 2011 após Schwarzenegger confirmar um caso de infidelidade e a paternidade do filho de sua então governanta, Mildred Baena.

Além da traição, a jornalista teve que lidar ao mesmo tempo com a falta dos pais, Eunice e Sargent Shriver. que morreram em 2009 e 2011, respectivamente. "Sem meu casamento, meus pais, um emprego - a barragem da minha negação vitalícia com D maiúsculo acabou de desmoronar", declarou ela, acrescentando que "foi brutal" e que ficou apavorada.

"Muito foi escrito sobre o fim do meu casamento e, francamente, não sinto que preciso ou quero discutir isso aqui ou em qualquer lugar", escreveu ela, que teve quatro filhos com o ator.

Em Eu Sou Maria, Shriver não apenas narra os desafios enfrentados durante o divórcio, mas também compartilha reflexões sobre cura e autodescoberta.

Diogo Almeida saiu do BBB 25 há quase um mês, mas seu nome continua gerando debates na casa. Nesta segunda-feira, 24, Vilma, Renata, Eva e Maike se reuniram na academia para comentar a recente dinâmica do Sincerão. Durante a conversa, a mãe do ator eliminado disparou contra Aline, e a acusou de ter ficado com Diogo apenas para garantir sua permanência no programa.

"Ela não estava nem me encarando, gente", reclamou Vilma sobre a postura de Aline após a dinâmica. Renata relembrou o discurso da policial militar, para completar a crítica: "Ela estava falando assim 'estou com meu coração tranquilo', como se fosse assim: 'dei todo meu carinho e atenção para ele'".

Irritada, Vilma rebateu: "O que eu falei para ela do 'carinho', foi que quando ela estava no Paredão, ela bem levou ele para a piscina, eles ficaram se beijando... Na intenção dela voltar do Paredão. Ela se agarrou com ele para se aparecer e voltar do Paredão."

Os aliados reforçaram as críticas sobre o comportamento da sister. Eva disse: "Ela quer controlar tudo, para quem a gente ri, para quem a gente dá boa sorte". Renata também citou episódios onde considerou Aline incoerente: "Ela quer ficar encontrando coisa para falar". Maike concordou, dizendo: "E ela fala alto só". Para Eva, a razão disso é clara: "Como ela não tem argumento, ela inventa".

Críticas antigas

Essa não é a primeira vez que Vilma questiona as intenções de Aline em relação ao filho. Na madrugada da última terça-feira, 18, no Quarto Fantástico, a mãe de Diogo já havia afirmado claramente: "Ela não merece ele, não".

Ao ser corrigida por João Pedro, que lembrou que o correto seria dizer "Ele não merece", Vilma insistiu: "Deus me livre. Eu via ela fazendo vergonha na rua. Eu viajo". Eva ainda tentou amenizar a situação dizendo que sua própria mãe também criticava suas escolhas amorosas.

No entanto, Vilma deixou claro que seu incômodo era genuíno: "Ele mora sozinho, gente. Ele escolhe quem ele quiser. Eu não tenho acesso a nada. Ele só me apresenta e acabou. Mas aqui foi diferente. Ela não é uma pessoa do bem".

Na academia da casa do Big Brother Brasil 25, Maike, Eva, Renata e Vilma teceram muitas críticas às atitudes de Aline na tarde desta segunda-feira, 24. Os brothers, que atualmente estão dormindo no Quarto Nordeste, lembraram momentos em que a baiana teria sido "controladora" e "incoerente".

"Acho que a raiva dela maior é que quando ela faz uma coisa, a gente tem argumento", opinou Renata. Maike completou: "E ela fala alto só." Eva prosseguiu: "E como ela não tem argumento, ela inventa."

Renata relembrou o momento em que Vinícius atendeu o Big Fone e deu pulseiras a Maike e Eva, ao que Aline falou em seguida: "Vai, gargalha agora, com a pulseirinha no braço." A cearense, então, opinou: "Ninguém estava gargalhando dela no dia do alvo, não tem nada a ver, ela inventa."

A bailarina lembrou também o momento em que desejou boa sorte a Diego Hypolito, que também está emparedado. "Acho que ela (Aline) estava olhando para mim e assim que eu cumprimentei o Diego, ela falou: 'Ela se contradiz o tempo todo'." Eva fez coro: "Pior são eles que botam Vitória e Mateus no monstro e depois levam para o almoço para se desculpar. Ou então bota dona Vilma e depois vai para o confessionário pedir para tirar".

Vilma também reclamou sobre a relação da baiana com seu filho Diogo Almeida. "Ela inventou uma história, não é carinho. Quando ela estava no Paredão ele levou ela para a piscina e ela se agarrou nele para se aparecer e voltar do Paredão, como voltou. Ela falou que deu todo carinho, mas que carinho? No dia que ele estava no Paredão foi arrumar história, mentira para ele. Brigou com ele segunda e terça." E foi endossada por Renata, que criticou o fato de Aline ter levado Diogo para o Sincerão, mesmo estando em um relacionamento com o brother.

Eva também opinou: "Ela quer controlar tudo, para quem a gente ri, para quem a gente dá boa sorte." Renata relembrou mais um momento, quando Guilherme estava cumprindo o castigo monstro e seus aliados estavam rindo e brincando com ele, atitude que Aline teria criticado nos rivais: "Ela quer ficar encontrando coisa para falar."

Vinícius, que entrou no programa como dupla de Aline, também não foi poupado de críticas. Eva debochou das atitudes do baiano: "Ele é um homem muito respeitoso, tanto com mulher, como com uma senhora." Maike também reclamou de como Vinícius se referiu a Renata no último Sincerão: "Engraçado, vocês ele chama de nomes feios e comigo ele chama só de plantinha (...) Xingar mulher é f***", opinou o ex-atleta.

O paulista ainda disse que Vinícius não gosta de perder provas. "Ele se morde porque ele não ganha." Vilma opinou: "Eles estariam humilhando a gente se eles estivessem ganhando, tirando onda com a nossa cara, é o tipo deles." "Isso para mim é ser soberbo, a forma como a pessoa é arrogante", completou Eva.