Familiares e amigos fazem ato por ciclista morto perto do Parque do Povo, em SP

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Familiares e amigos de Vitor Medrado, morto em assalto há alguns dias nos arredores do Parque do Povo, no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, fizeram um novo protesto na manhã deste domingo, 16, pedindo justiça pela vítima. O ato, realizado perto de onde o crime ocorreu, contou com dezenas de ciclistas. Nenhum criminoso foi preso até o momento.

Após o caso, ocorrido na última quinta-feira, 13, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) disse que a Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região e que trabalha para a instalação de um novo batalhão na área. A ocorrência foi registrada como latrocínio (roubo seguido de morte), crime em alta na capital paulista, e é investigado pela Polícia Civil (mais abaixo).

Vitor Felisberto Medrado, de 46 anos, morreu baleado pouco após as 6h da manhã da última quinta na Rua Brigadeiro Haroldo Veloso. Ele estava em sua bicicleta quando foi abordado por dois assaltantes e, antes de esboçar qualquer reação, alvejado à queima-roupa.

Na última sexta-feira, 14, amigos e familiares da vítima, que mantinha uma mentoria de exercícios físicos focada em ciclismo, prestaram homenagens a Vitor perto do Parque do Povo. Neste domingo, voltaram ao local para cobrar por justiça. Flores foram espalhadas por lá.

Como contou o Estadão, novas imagens captadas por câmeras de segurança nos arredores do Parque do Povo mostram a movimentação dos suspeitos de assassinar Medrado momentos antes do crime. O ciclista aparece de roupa branca na gravação.

As imagens, fornecidas pela empresa Gabriel, mostram o ciclista transitando de bicicleta pela calçada por volta das 6h15. Logo em seguida, às 6h16, a motocicleta com os dois suspeitos é registrada.

Às 6h17, então, câmeras de outra empresa de segurança registraram a abordagem violenta dos suspeitos e o roubo do celular. Com as câmeras, é possível observar a dinâmica do ocorrido e identificar as características da motocicleta utilizada.

A abordagem foi realizada por dois homens em uma moto. Um dos ladrões, que estava na garupa, atira contra Vitor, e os bandidos fogem com o aparelho celular da vítima logo em seguida. Até a tarde deste domingo, eles ainda não tinham sido capturados.

Como mostrou o Estadão, a Polícia Civil investiga se o assaltante que matou o ciclista é o mesmo que atirou contra um motociclista em tentativa de roubo ocorrida em uma rua na região do Brooklin, na zona sul, cinco horas depois do primeiro caso.

Imagens obtidas pela polícia mostram que há características comuns entre a moto em que o ladrão e um comparsa estavam e o veículo usado no outro assalto. Chama atenção também a semelhança do modus operandi: no segundo caso, também foram efetuados disparos.

Ainda não há informações se os disparos chegaram a atingir o motociclista, mas ele caiu da moto e foi atropelado por um carro branco. O helicóptero Águia pousou na avenida dos Bandeirantes para socorrê-lo. Ele está internado no Hospital das Clínicas.

A Secretaria da Segurança Pública diz que a Polícia Militar está em fase de elaborar a instalação de um novo batalhão na área do Itaim Bibi, com Unidade de Força Tática, e afirma que as equipes da 3.ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), juntamente com as 2.ª e 3.ª Delegacias Seccionais (Brooklin e Pinheiros), estão nas ruas em busca dos responsáveis de cometer os crimes no Itaim Bibi e no Brooklin.

Conforme dados da própria pasta, o número de latrocínios na capital aumentou 23,2%, em 2024 (53) ante 2023 (43). O aumento no Estado, por sua vez, foi de 1,8%.

"Já foi identificado que a motocicleta usada pelo criminoso trata-se de um veículo dublê e as unidades estão analisando as imagens para confirmar se o autor está relacionado aos dois casos", informou a SSP-SP. A pasta diz ainda que, em 2024, os roubos e furtos no Itaim Bibi tiveram uma queda de 29,4% e 16,5%, respectivamente, na comparação com 2023, e que 5,5 mil suspeitos foram detidos e 645 armas de fogo ilegais foram apreendidas.

Em outra categoria

Uma fala de Amado Batista sobre estar solteiro em um show na noite de quarta-feira, 25, e a conta do Instagram fora do ar de esposa do cantor, Cálita Franciele, formaram a combinação perfeita para que os fãs do cantor desconfiassem que o casamento com a Miss Mato Grosso tivesse chegado ao fim após apenas três meses.

"Fiquei solteiro, sozinho de novo. Tá vendo? Dizem que vida de solteiro é melhor que vida de casado. Não sei. Quem tá apaixonado não vai concordar com isso […] Se não for por amor eu não fico", disse o cantor em cima do palco no Arraiá do Povo, em Aracaju.

Mas tudo não passou de um mal-entendido, segundo a assessoria do cantor. O trecho do show em que Amado fala sobre estar solteiro faz parte da introdução da música Vida de Solteiro, gravada por ele em 2022, dois anos antes de conhecer Cálita.

O cantor de 74 anos se casou com a miss 50 anos mais nova em 15 de março. A cerimônia aconteceu na fazenda dele localizada em Cocalinho, no interior do Mato Grosso. O local é avaliado em R$ 350 milhões.

Esposa nega separação

A equipe jurídica da esposa de Amado Batista emitiu uma nota negando a separação. "A senhora Cálita Franciele foi surpreendida, na presente data, com a veiculação de notícias inverídicas que afirmam, de forma leviana, que ela estaria separada de fato de seu marido, o Sr. Amado Batista", diz o texto.

"Por meio de sua assessoria jurídica, a senhora Cálita nega categoricamente a existência de qualquer separação, esclarecendo que tal informação é falsa e não possui qualquer respaldo na realidade dos fatos. Trata-se, portanto, de uma narrativa inventada, disseminada com o único propósito de constranger o casal e gerar repercussão negativa."

Instagram fora do ar

A equipe jurídica também esclareceu o fato de a conta de Cálita Franciele estar fora do ar no Instagram, que não teria nenhuma relação com os boatos de separação. Por enquanto, a esposa de Amado Batista está usando uma conta reserva para se comunicar com os seguidores.

"Quanto à sua ausência nas redes sociais, em especial no Instagram, a assessoria esclarece que a conta da senhora Cálita foi temporariamente bloqueada pela própria plataforma, por motivo ainda desconhecido. Já estão sendo avaliadas e serão adotadas as medidas judiciais cabíveis para o imediato restabelecimento de seu acesso."

Em suas redes sociais, Amado Batista republicou vídeos do show em Aracaju e não deve se pronunciar sobre o mal-entendido em relação à vida pessoal, informou a assessoria de imprensa do cantor.

O julgamento de Sean "Diddy" Combs, que começou em 12 de maio, está em sua fase final.

O magnata da música responde a acusações que envolvem tráfico sexual, coação, distribuição de drogas e uso de armas de fogo. O caso é conduzido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que afirma ter evidências de que Diddy liderou uma rede sofisticada de exploração sexual por mais de duas décadas.

Agora, segundo a Variety, a promotoria está dizendo que o rapper é "líder de organização criminosa". A procuradora-assistente Christy Slavik alegou que Diddy sempre foi um homem muito poderoso, mas que conseguiu mais poder e influência devido ao apoio de seu círculo íntimo e sua empresa que, segundo ela, tem como objetivo proteger o rapper.

"Ele [Diddy] é o líder de uma organização criminosa. Ele não aceita não como resposta, e agora vocês sabem sobre muitos crimes que o réu cometeu com membros de sua organização", alegou.

Ela então passou a listar os crimes pelos quais o rapper é acusado e focou no tráfico sexual, que foi chamado de "crime brutal."

Ainda de acordo com a Variety, a procuradora-assistente falou sobre dois episódios de agressão: quando Diddy agrediu Cassie Ventura em 2016 e quando ele agrediu Jane (pseudônimo da testemunha) em 2024. "São capítulos do mesmo livro", disse.

Christy lembrou que, no caso de Cassie, ele pagou o hotel onde a agressão aconteceu para que o vídeo do ataque fosse apagado e também mencionou que o músico sempre tinha drogas a seu dispor, para uso próprio e para as vítimas.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Léo Lins, humorista que foi condenado a oito anos e três meses de prisão por "discursos preconceituosos contra diversos grupos minoritários" em uma apresentação divulgada no Youtube, voltou aos palcos na última quinta-feira, 19.

Ele se apresentou no Teatro Gazeta, em São Paulo, e lotou o local com 720 pessoas.

Segundo O Globo, o humorista falou sobre alguns dos processos que fizeram com que ele fosse condenado e citou Preta Gil, que moveu uma ação contra ele em 2019, quando Léo Lins a comparou com uma "porca".

"A Preta Gil veio me processar por causa de uma piada de anos atrás. Três meses depois que chegou o processo, ela apareceu com câncer. Bom, parece que Deus tem um favorito. Acho que ele gostou da piada. E pelo menos ela vai emagrecer", disse ele, de acordo com o veículo.

A pedido de seus advogados, o humorista proibiu o uso de celulares, que foram lacrados no início da sessão.

Entenda o caso de Léo Lins

O vídeo que gerou a condenação de Léo Lins, produzido em 2022, mostra o show "Pertubador" no qual o humorista fez uma série de declarações contra negros, idosos, obesos, portadores de HIV, homossexuais, indígenas, nordestinos, evangélicos, judeus e pessoas com deficiência.

Em agosto de 2023, quando a veiculação no YouTube foi suspensa por decisão judicial, a publicação tinha mais de três milhões de visualizações.

A disponibilização do vídeo pela internet e a "grande quantidade de grupos sociais atingidos" foram fatores que a Justiça Federal considerou para aumentar a pena aplicada ao comediante.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais