Não existem dois papas, o papa é um só', diz Bento XVI oito anos após abdicar

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Em 28 de fevereiro de 2013, o papa emérito Bento XVI chocou o mundo ao se tornar o primeiro pontífice a renunciar ao trono da Igreja Católica em quase 600 anos. Oito anos depois, Joseph Ratzinger reforça a mensagem de que "não existem dois papas, o papa é um só" e avalia que a renúncia foi uma "escolha difícil", mas feita "em plena consciência e acredito que fiz muito bem". A entrevista foi concedida ao jornal italiano Corriere della Sera.

Já vacinado contra a covid-19, o papa emérito, de 93 anos, vive atualmente no mosteiro Mater Ecclesiae, dentro dos muros do Vaticano. De acordo com a publicação, depois de muito tempo, a desorientação, o espanto e as fofocas que acompanharam aquele gesto ainda permanecem.

Para Ratzinger, porém, a decisão foi acertada. "Alguns de meus amigos um tanto 'fanáticos' ainda estão irritados, não quiseram aceitar minha escolha. Acreditam nas teorias de conspiração: alguns disseram que foi por causa do escândalo Vatileaks, outros por causa de um complô da lobby gay, outros ainda por causa do caso do teólogo conservador Lefebvrian Richard Williamson. Eles não querem acreditar em uma escolha feita conscientemente. Mas minha consciência está limpa", afirmou.

E reforçou. "Não existem dois papas. O papa é um só", referindo-se a alas mais conservadoras da Igreja Católica que têm resistência ao papa Francisco, considerado mais progressista.

Na entrevista, o papa emérito também comentou sobre Joe Biden, o segundo presidente católico nos Estados Unidos depois de John Kennedy. Ratzinger expressou algumas reservas em um nível religioso. "É verdade, ele é católico e observador. E pessoalmente é contra o aborto", observou. "Mas como presidente, tende a se apresentar em continuidade com a linha do Partido Democrata... E sobre política de gênero ainda não entendemos qual é a sua posição", sussurrou, dando voz à timidez e hostilidade de grande parte do episcopado dos EUA em relação a Biden e seu partido, considerado muito liberal.

Bento XVI também falou sobre a iminente viagem do papa Francisco ao Iraque, "Creio que seja uma viagem muito importante, infelizmente estamos em um momento muito difícil que torna a viagem perigosa, por razões de segurança, da covid-19 e também pela situação instável do país. Acompanharei Francisco com minha oração", disse.

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A terceira temporada de The White Lotus chega ao fim neste domingo, 6. O oitavo e último episódio terá 90 minutos de duração, vai ao ar a partir das 22h na HBO e estará disponível no mesmo horário no streaming Max.

Assim como em suas primeiras temporadas, a série criada pelo americano Mike White gira em torno de um grupo de milionários que se hospedam em um hotel de luxo da rede que dá nome ao programa. Neste ano, a produção é ambientada em um cenário paradisíaco na Tailândia.

Com uma sátira inteligente, os acontecimentos se desenvolvem de forma escatológica e acabam com uma morte inesperada. A expectativa para este episódio final é altíssima, já que os espectadores aguardam a revelação de quem é o corpo que apareceu morto e flutuando na água logo na início da temporada.

Em uma entrevista nesta semana ao programa Late Night With Seth Meyers, a atriz Aimee Lou Wood, que interpreta Chelsea, disse que sabe o final da trama há dois anos e que tem sido "estressante" guardar o segredo. "Preciso que acabe agora", brincou.

Já à revista The Hollywood Reporter, ela usou a palavra "profundo" para descrever o episódio final. "Há triunfo, há desespero, é uma espécie de espectro completo do que The White Lotus pode ser - está tudo lá", disse ela. "E também adoro a maneira como [a série] sempre repete um formato, mas o que está ocorrendo nela é tão diferente. Acho que essa morte em particular é muito diferente das outras mortes."

Walton Goggins, ator que faz Rick, o namorado de Chelsea, disse à publicação que a terceira temporada é sobre "espiritualidade, vida e morte" e que o episódio oito tem todas essas coisas.

Charlotte Le Bon, que vive Chloe, brincou que as pessoas vão odiar o criador da série, Mike White, após assistirem ao episódio: "Sinto muito, mas essa é a marca dele".

O ator Jon Gries, intérprete de Greg, afirmou que o final é "absolutamente chocante, de cair o queixo", enquanto Lisa, cantora de k-pop que interpreta Mook, afirmou que as pessoas "não estão prontas" para o que vão ver.

Sentimentos parecidos foram colocados por Michelle Monaghan (Jaclyn), que descreveu o final da temporada como "emocional e profundamente satisfatório". Jason Isaacs (Timothy) concordou: "Há três partes importantes em toda história: o final, o final e o final. Mike é um contador de histórias nato. E esse final é a perfeição."

Além do elenco, quem também comentou a final foi o próprio Mike White. "Sim, é triste", disse ele. "Mas minha esperança é que seja uma tristeza catártica ou uma tristeza satisfatória, e não uma tristeza do tipo 'Que merda é essa?'".

A ansiedade para o fim da temporada é tanta que até a mãe de Patrick Schwarzenegger, Maria Shriver, precisou esclarecer que não sabe como será o final. O ator interpreta Saxon na série e esteve em algumas das cenas mais controversas da temporada. Enquanto isso, a mãe dele está divulgando o livro I Am Maria, que aborda o divórcio conturbado com Arnold Schwarzenegger.

"Posso estar em uma turnê de divulgação do meu novo livro, I Am Maria, mas onde quer que eu vá, todos me perguntam sobre Patrick Schwarzenegger, sobre The White Lotus, sobre o que vai acontecer com Saxon, se ele vai morrer. Eu posso ser a mãe do Patrick, mas não sei nada! Ninguém acredita em mim, mas é verdade", escreveu ela em um post no Instagram.

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Anitta fez uma aparição surpresa em um show de Gilberto Gil no Rio de Janeiro na noite deste sábado, 5. O cantor de 82 anos apresentou sua turnê de despedida, Tempo Rei, na Farmasi Arena, na zona sul da cidade.

A artista carioca, de 32 anos, subiu ao palco ao som de Funk-se Quem Puder, do disco Extra (1982), e, em seguida, cantou Aquele Abraço, clássico de Gil que dá nome ao disco de 1969. Os dois dançaram e se divertiram enquanto faziam o dueto.

Um vídeo do momento foi compartilhado pelo perfil oficial de Gilberto Gil. "Um encontro que vai ficar na memória com a garota do Rio", diz a legenda, em referência à canção Girl From Rio, de Anitta.

A turnê Tempo Rei teve início em Salvador no dia 15 de março. A estreia no Rio ocorreu no último domingo, 30, e teve a participação de Marisa Monte. Na ocasião, ela cantou A Paz, parceria de Gil com João Donato (1934-2023). Veja aqui como foi a apresentação.

O cantor faz ainda mais um show neste domingo, 6, na Farmasi Arena. Nas próximas semanas, nos dias 11, 12, 25 e 26 de abril, Gil se apresenta no Allianz Parque, em São Paulo. A turnê está marcada para ser encerrada no Classic Hall, em Recife, em 22 de novembro.

Um carro famoso será leiloado na França. Trata-se do Lamborghini Gallardo que pertenceu ao ex-jogador David Beckham. O esportivo com motor V10 aspirado tem preço de reserva de 140 mil euros (quase R$ 900 mil na cotação atual). A casa de leilão Accord Enchères, no entanto, espera arrecadar bem mais que isso.

O esportivo italiano foi adquirido por Beckham no dia 27 de agosto de 2004 quando o astro britânico ainda atuava pelo Real Madrid. De acordo com a empresa responsável pelo leilão, a Accord Enchères, o inglês, que tinha 29 anos, gastou mais de 157 mil euros pelo Gallardo na época - mais de um R$ 1 milhão nos dias de hoje.

O marido da ex-Spice Girl Victoria Beckham defendeu o clube inglês entre 2003 e 2007 e participou do período conhecido como 'galácticos' ao lado de Zinedie Zidane, do brasileiro Ronaldo e do meia português Luís Figo.

Beckham manteve o carro até agosto de 2023, quando o Lamborghini foi passado a outro proprietário. Apesar dos 21 anos de 'idade' e já ter tido diferentes donos, o Gallardo segue com quilometragem baixa: 9.900 quilômetros - Beckham, no entanto, só dirigiu 4 mil km. Além disso, há o histórico completo de revisões, manutenções e faturas.

O Lamborghini que pertenceu a David Beckham é cinza e traz uma faixa com as cores da Itália que atravessa todo do carro, desde a traseira até a dianteira. O interior, por sua vez, é sóbrio com o acabamento todo em preto.

O bólido foi produzido pela marca italiana entre 2003 e 2013, quando foi substituído pelo Huracán. O modelo compartilhava plataforma e componentes mecânicos com o Audi R8. O motor era um V10 com mais de 500 cv de potência que fazia o cupê acelerar até os 100 km/h em 4,2 segundos e atingir uma velocidade máxima de 318 km/h.