Jovem morre atropelada por ônibus dentro de terminal na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo

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Uma jovem de 25 anos morreu após ser atropelada por um ônibus no terminal localizado na Rua Jornalista Aloysio Biondi, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, na última sexta-feira, 28. A polícia investiga se ela estava fugindo de uma tentativa assalto quando foi atingida pelo veículo.

O acidente aconteceu por volta das 11 horas da manhã. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, a vítima chegou a ser socorrida e levada à Santa Casa, na área central da cidade, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos.

Conforme boletim de ocorrência, ao qual a Rede Globo teve acesso, o irmão da jovem disse que ela estaria correndo de um assaltante quando foi atropelada. No entanto, segundo o familiar, ele não estava com ela no momento do ocorrido, mas foi informado posteriormente sobre a fatalidade. Também consta a informação de que ela teria atravessado fora da faixa, de acordo com depoimento do motorista do ônibus.

O caso é investigado pelo 23° Distrito Policial (Perdizes), responsável pela área, conforme a SSP. "A autoridade atua para identificar possíveis imagens que tenham flagrado o ocorrido, assim como testemunhas e demais elementos que auxiliem no esclarecimento dos fatos", disse a pasta.

Imagens também mostraram que ao lado da jovem estavam sua mochila e seu capacete, itens que não foram localizados posteriormente. "Nenhum objeto foi apresentado na unidade policial", afirmou a SSP.

A ocorrência foi registrada no 91º Distrito Policial (Ceasa), que requisitou a realização de perícia. Conforme a polícia, diligências estão em andamento para ajudar no esclarecimento do caso.

A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a São Paulo Transporte (SPTrans) disseram que uma equipe do Programa de Redução de Acidentes de Transporte (PRAT) está apurando a ocorrência.

O acidente envolveu um ônibus da Santa Brígida, que operava pela Linha 129F/10 Conexão Petrônio Portela - Metrô Barra Funda. A operadora foi orientada a prestar apoio à família da vítima.

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O rapper Emicida acusa o irmão, Evandro Fióti, de desviar R$ 6 milhões da conta bancária da Lab Fantasma, empresa que fundaram juntos em 2009, no Jardim Cachoeira, Zona Norte de São Paulo. A acusação foi feita em resposta ao processo judicial movido por Fióti, no qual tenta impedir que o irmão tome decisões sozinho sobre a empresa. Eles anunciaram o fim da parceria empresarial na última sexta-feira, 28.

Na ação, ele alega ter tido seus acessos administrativos bloqueados no início de 2025, além de ter perdido os poderes igualitários de gestão após a revogação de uma procuração. Também afirma que houve um acordo para sua saída do quadro societário, cujos termos não teriam sido cumpridos.

Na tarde desta segunda-feira, 1, Fióti publicou um comunicado oficial em suas redes sociais rebatendo publicamente a acusação.

"Nunca desvio qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida", diz o comunicado.

O texto afirma que a administração da empresa sempre foi conjunta, com divisão igualitária de ativos e decisões. Também declara que o próprio processo judicial contém documentos que comprovariam que Emicida recebeu valores superiores, incluindo lucros combinados entre as partes. Fióti ainda chama a acusação de "falsa" e a divulgação de informações parciais de um processo judicial de "gravíssima".

Emicida e Evandro Fióti anunciaram o rompimento artístico na última sexta-feira, 28, por meio das redes sociais. A separação dos irmãos foi levada à Justiça e envolve disputas societárias da Laboratório Fantasma, criada em 2009, e alegações de descumprimento contratual.

O processo, ao qual o Estadão teve acesso, corre em segredo de Justiça. O fim da parceria dos irmãos se deu, na verdade, em novembro de 2024, quando Emicida pediu que Fióti fosse desligado do quadro societário da empresa dos dois.

O rapper revogou a procuração do irmão, bloqueou o acesso dele a contas bancárias, inclusive daquelas em que Fióti aparecia como único sócio, e alertou aos funcionários que ele não tinha mais poderes na empresa.

Emicida também acusa o irmão de desviar R$ 6 milhões da conta da empresa que administravam juntos. A acusação sobre o desvio foi uma resposta da defesa de Emicida a um processo movido por Fióti, em que ele tenta impedir que o irmão, Emicida, tome decisões individuais sobre a Lab Fantasma, empresa que pertencia aos dois.

Segundo o processo, até 2024, cada um dos sócios tinha 50% da empresa, mas uma mudança alterou a porcentagem de 90% para Emicida e 10% para Fióti, por motivos de "questões estratégicas e necessidades.

Em nota, Fióti disse que "nunca desviou qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida".

Ainda de acordo com Fióti, Emicida teria pedido sua saída do quadro societário. Os dois teriam assinado um acordo, mas os termos não teriam sido respeitados pelo irmão.

João Silva falou sobre como foi começar uma carreira na televisão brasileira sendo filho de Faustão, e admitiu que esse fator o privilegiou.

A declaração foi dada no podcast Cérebro Pod nesta segunda-feira, 31.

"Entendo que o sarrafo é alto, que existem dificuldades que eu acabo vivendo por isso, mas são irrisórias perto das oportunidades que tive a vida inteira", disse. "Por exemplo, as facilidades que tive por conta do meio de onde fui criado, das oportunidades de até mesmo trabalhar com meu pai. Isso abriu muitas portas para mim. Se eu falar que a comparação é dura, gera desconforto. Ele existe, mas é irrisório perto do privilégio e da vantagem."

Jaque Ciocci, uma das apresentadora do programa, apontou que o comunicador leva o "fardo" com muita leveza.

"Talvez seria mais pesado eu chegar no fim do mês e não saber o que fazer, o que comer, como pagar as contas. As pessoas que falam isso é que não imaginam o que é viver uma vida dura de verdade, sem saber o que vai poder comprar de proteína. Então é melhor viver esses problemas [da comparação com o pai]", respondeu.

Ele finalizou o discurso explicando que, enquanto trabalhou com o pai na Band, o apresentador o preparou para a carreira.

"Tudo que ele podia fazer para me prejudicar no bom sentido, ele fazia. Ele falou: 'Cara, você vai aprender assim'. Jogava umas bombas. Ele queria que eu passasse isso com ele. Foi um ano e meio maravilhoso."