Greve dos entregadores de app: o que pede categoria e quando acaba paralisação?

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Os entregadores por aplicativo estão em greve nacional desde esta segunda-feira, 31 de março, quando também realizaram uma "motociata" de protesto na Grande São Paulo. Por este motivo, pedidos em serviços de delivery estão demorando mais do que o previsto e alguns restaurantes optaram por fechar suas lojas virtuais durante o período. A paralisação deve se encerrar nesta terça-feira, 1º de março.

A categoria reivindica aumento nas taxas pagas aos trabalhadores por viagem, limitação de quilometragem para bicicletas e pagamento integral dos pedidos em entregas agrupadas na mesma rota. De acordo com o Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipal do Estado de São Paulo (SindimotoSP), um dos responsáveis pela manifestação, não há aumento do valor da entrega há dez anos.

"Os registrados em CLT (carteira assinada) tiveram aumento nos ganhos salariais de quase 99% (no período de 10 anos) enquanto os entregadores de aplicativos amargaram redução de quase 72%", afirma o SindimotoSP.

Em nota, o iFood, principal empresa de delivery no Brasil e alvo dos entregadores no protesto, afirma que "respeita o direito à manifestação pacífica e à livre expressão dos entregadores e entregadoras" e diz estar "estudando a viabilidade de reajuste para 2025". Informa ainda que o ganho bruto por hora trabalhada na plataforma "é quatro vezes maior do que o ganho do salário mínimo-hora nacional".

Confira a lista de reivindicações dos entregadores:

- Definição de taxa mínima de R$ 10 por corrida;

- Aumento no valor do km rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50;

- Limitação de 3 km para entregas feitas por bicicletas;

- Garantia de pagamento integral dos pedidos, mesmo em entregas agrupadas na mesma rota.

Impacto no delivery

Com a falta de entregadores disponíveis, algumas lojas resolveram fechar as portas para o delivery nesses dois dias de paralisação, como a sorveteria Cangote Sorvetes, na Vila Buarque, centro de São Paulo. "O iFood está com poucos entregadores por causa da greve e por isso nossa loja aparece fechada", comunicou o estabelecimento em seu perfil no Instagram. "Inclusive, a gente apoia a categoria", disse.

"Hoje e amanhã está acontecendo greve dos entregadores de app e a loja no iFood está fechada. Geral reclamando e minha postura é e sempre será de apoiar quem busca seus direitos. Não vou falir por fechar a loja 2 dias", escreveu Adss Moreira, proprietário do restaurante Pratada SP, também na Vila Buarque, em sua conta no X.

Quem optou por manter o delivery aberto, viu queda nos pedidos e aumento na espera para encontrar um entregador disponível. "Nossos pedidos caíram uns 30% nessa segunda, por conta da greve. A gente aumentou em 40 minutos o prazo de entrega para os nossos clientes, porque percebemos que está mais difícil encontrar entregador disponível", diz Julio Marconi, dono de um restaurante em Moema, na zona sul.

"Pedi um doce pelo iFood e atrasou uma hora. Esqueci completamente da greve. O entregador me pediu desculpas, disse que era por conta da greve e que ainda tinha sete pedidos encavalados", diz Paula Araújo, jornalista de Brasília, no Distrito Federal.

O iFood diz que "trabalha para manter a operação funcionando" e que "atualmente, 60% dos pedidos intermediados pelo app são entregues pelos próprios restaurantes".

Nessa segunda-feira, motoboys se concentraram em praças próximas a shoppings na região sul de São Paulo e foram até o centro de Barueri e Osasco, na região metropolitana, onde fica a sede do iFood, para protestar. Depois, passaram pela Marginal Pinheiros e finalizaram o ato às 14h30, em frente ao Shopping Eldorado, em Pinheiros, na zona oeste da capital.

Em nota, a Polícia Militar disse que acompanhou uma manifestação nesta segunda na região da praça Charles Miller. "O ato foi encerrado às 17h48, sem registro de intercorrências".

Em outra categoria

Na tarde de hoje, 2, Maike participou da dinâmica Pegar ou Guardar, que resultou no aumento do prêmio final do BBB 25. O ex-atleta foi indicado por Vilma, eliminada de ontem, para participar, mas, sem sorte, foi eliminado na primeira rodada.

Na dinâmica, o paulistano poderia embolsar até 90 mil reais. Cada carta tinha um valor em dinheiro e ele precisaria escolher algumas, que iriam se somando, até indicar o momento em que pararia de jogar. Entre as cartas, havia cartas-bomba, que encerrariam o jogo. Com elas, um valor iria para o prêmio final e Maike ficaria sem nada. Também havia algumas cartas com consequências que, se fossem escolhidas, o ex-atleta teria que aceitar.

Entretanto, logo na primeira e única carta que escolheu, o jogo acabou. "Você acabou de somar 100 mil reais ao prêmio final. Você não ganhou nada", dizia a carta escolhida.

Assim, o prêmio final da temporada foi atualizado e ficou em R$ 2.635.000. Em seguida, ao relatar a dinâmica para João Pedro e João Gabriel, Maike refletiu: "Será que a minha sorte acabou?". Vale lembrar que Maike é o participante que mais venceu provas, tendo conquistado quatro lideranças e muitos prêmios.

Diogo Almeida revelou ter tido uma conversa com Aline, com quem se relacionou no BBB 25. Em entrevista ao Encontro nesta quarta-feira, 2, o ator não contou muitos detalhes da conversa e nem se chegaram a um acordo sobre qual o futuro da relação, mas afirmou ter carinho pela baiana. Quando foi eliminada, Aline expôs que não pretendia procurá-lo e contou ter se decepcionado com falas de Vilma, mãe do ator.

"Eu e a Aline a gente conversou, sim. Era importante ter essa conversa. A gente precisava falar sobre alguns assuntos, situações que ocorreram na casa e que não tinham sido conversadas, ainda. Então a gente bateu um papo, sim. Está tudo bem, e vamos lá. Vida que segue", contou o ator.

Instigado pela apresentadora Patrícia Poeta, que questionou se haveria alguma chance de os ex-BBBs engatarem um romance fora da casa, Diogo continuou: "O que eu e a Aline vivemos lá dentro da casa foi de verdade. A gente viveu algo muito bonito lá dentro (...) Eu tenho um carinho pela Aline, muito respeito por ela. O futuro eu não sei. Mas a gente segue, sim, tendo um o respeito pelo outro".

A influenciadora digital Fabiana Justus, de 38 anos, se emocionou ao relembrar um dos momentos mais difíceis desde que foi diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda, no início de 2024. Em entrevista à também influenciadora Mica Rocha, ela contou como foi a conversa com suas filhas gêmeas, Chiara e Sienna, que na época tinham apenas quatro anos.

"Eu sabia que ia chorar aqui", admitiu Fabiana, ao descrever o instante em que precisou explicar para as meninas que ficaria internada. Inicialmente, ela acreditava que ficaria 30 dias no hospital, mas acabou permanecendo por 40. A falta de compreensão do tempo por parte das filhas tornou o momento ainda mais delicado.

"Elas falaram para mim: 'não'. Acho que foi a cena mais triste que você pode imaginar, porque as duas entraram em desespero, porque elas não entendiam por que que eu tinha que ficar no hospital. E eu falava: 'os médicos falaram que a mamãe tem que ficar e tal'. A gente tentou explicar para elas de um jeito que elas fossem entender. A gente tentou deixar de uma forma lúdica", lembrou.

Além do desafio de comunicar a doença às filhas, Fabiana enfrentou outro momento doloroso: interromper a amamentação do filho caçula, Luigi, que tinha apenas cinco meses na época. O tratamento agressivo exigia rapidez e não permitia tempo para adaptações.

Em janeiro de 2025, um ano após o diagnóstico, a influenciadora fez uma reflexão sobre sua trajetória. Ela contou que, na noite anterior ao diagnóstico, garantiu às filhas que voltaria para o café da manhã, mas no dia seguinte já estava hospitalizada. "De repente, me vi presa em um hospital, impotente diante de algo que eu não podia controlar."

Desde então, Fabiana passou por diversas etapas do tratamento, incluindo um transplante de medula óssea em março de 2024. Agora, um ano depois, ela compartilha sua história como uma forma de inspirar e conscientizar sobre a importância da resiliência e da esperança diante dos desafios da vida.