Governadores pedem a Bolsonaro imediata adoção de providências por vacinas

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Um grupo de 14 governadores enviou carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cobrando a "imediata adoção de providências necessárias" para viabilizar a compra de vacinas contra a covid-19. Os governadores dizem que os Estados estão envidando todos os esforços para enfrentar o aumento de casos e mortes relacionadas ao novo coronavírus e que estão "no limite de suas forças e possibilidades". Cobram do governo que aja com celeridade, afirmam que não há espaço para "procrastinar" ações e procedimentos e alertam que "o futuro não nos julgará com benevolência".

"Se não tivermos pressa, o futuro não nos julgará com benevolência. Por isso, pedimos ao governo federal, especialmente por meio dos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, esforço ainda maior para obter, em curto prazo, número consideravelmente superior de doses. Caso seja possível, sugerimos também o requerimento de apoio e intermediação da Organização Mundial da Saúde", diz a carta.

"Esses imunizantes são hoje para o Brasil e para os brasileiros muito mais do que uma alternativa ou medicamento: representam a própria esperança da população e, nesse sentido, nenhum governante pode correr o risco de não esgotar todas as possibilidades ou de procrastinar ações e procedimentos. Cada minuto, cada hora e cada dia são preciosos e decisivos, e constituem a triste diferença entre viver ou morrer."

Os Estados mencionam ter instalado nos últimos meses milhares de novas vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), contratado profissionais de saúde em diversas áreas e comprado equipamentos. Além disso, destacam ter investido em orientação da população sobre medidas de distanciamento social por meio de "estratégias claras de comunicação".

"Esse conjunto de ações, ainda que indispensável, demonstra estar próximo do exaurimento. Ninguém discorda de que, nas próximas semanas, talvez meses, a pandemia seguirá ceifando vidas, ameaçando, desafiando e entristecendo todos nós", diz a carta.

"Nesse contexto, a vacinação em massa, com a maior brevidade possível, é a alternativa que se afigura como a mais recomendável, e, provavelmente, a única capaz de deter a pandemia, permitindo que o Brasil, seus Estados e Municípios, aos poucos, possa retornar à normalidade, com as devidas medidas sanitárias e econômicas."

A carta é assinada pelos governadores de Alagoas, Renan Filho; do Amapá, Waldez Góes; da Bahia, Rui Costa; do Ceará, Camilo Santana; do Espírito Santo, Renato Casagrande; do Maranhão, Flávio Dino; do Mato Grosso, Mauro Mendes; do Pará, Helder Barbalho; da Paraíba, João Azevedo; de Pernambuco, Paulo Câmara; do Piauí, Wellington Dias; do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e do Sergipe, Belivaldo Chagas.

Na segunda-feira, 1º, 18 governadores reagiram ao movimento de Bolsonaro de tentar repassar a eles a responsabilidade pelo aumento de casos e mortes relacionadas à pandemia. No fim de semana, Bolsonaro divulgou em suas redes sociais informações sobre repasses bilionários da União aos Estados, sem deixar claro, no entanto, que a maioria das transferências era obrigatória - para custeio e pessoal, o que ocorre todos os anos - e que não havia recursos adicionais para o combate à covid-19.

Ao contrário do movimento do início desta semana, a carta de hoje não conta com a assinatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do Paraná, Ratinho Jr, do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e de São Paulo, João Doria.

Ontem, 3, o Ministério da Saúde informou aos prefeitos que iria comprar as vacinas da Pfizer e da Janssen, após meses rejeitando as propostas dessas empresas. Na terça-feira, 2, a Câmara aprovou projeto que já tinha recebido aval do Senado e permite à União assumir responsabilidades por eventuais efeitos adversos das vacinas das duas empresas.

A maioria dos Estados enfrenta esgotamento de leitos de UTI, com ocupação superior a 80%, e diversos municípios não têm mais vacinas para aplicar. Nesta semana, o Brasil bateu recorde de mortes por covid por dois dias, com quase 2 mil mortes.

Na carta, os governadores reconhecem haver "extraordinária procura" por vacinas no mundo junto a diversos fornecedores, "mas também percebemos que é preciso agilizar mecanismos de compra, explorar e concretizar todos os meios de aquisição disponíveis, para vacinar, no menor espaço de tempo possível, a maior quantidade de brasileiros".

Eles mencionam ainda a chegada da nova variante P1, já em transmissão comunitária, "que tem se revelado ainda mais letal, prejudicando os esforços para proteger a vida de nossas cidadãs e cidadãos, bem como de suas famílias".

"O porcentual de vacinas aplicado no Brasil, a despeito do empenho de governadores, prefeitos e profissionais da saúde em todo o País, ainda é muito baixo e, no ritmo atual, infelizmente, atravessaremos o ano lamentando a irreparável perda de vidas, além da baixa expectativa de imunizar efetivamente todos os grupos prioritários", diz a carta.

"Os exemplos cada vez mais bem-sucedidos de países que estão contendo a pandemia por meio da vacinação, combinada com outras práticas de prevenção e higiene, não remete a outro caminho que não seja o esforço político e diplomático de todos - liderado no plano das relações internacionais pelo governo brasileiro - a fim de garantir, desde logo, novos carregamentos de vacinas."

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O produtor musical João Marcello Bôscoli, filho da cantora Elis Regina, negou a possibilidade de utilizar hologramas para recriar a imagem da mãe em apresentações ao vivo. A declaração veio em meio às expectativas do público para o evento Elis 80, que celebra os 80 anos da artista e ocorre nesta sexta-feira, 28, no Espaço Unimed, em São Paulo.

A especulação sobre o uso da tecnologia cresceu após o anúncio de que a inteligência artificial faria parte da celebração. No entanto, Bôscoli esclareceu que o recurso foi empregado apenas para a restauração de áudios e entrevistas da cantora, permitindo a limpeza de ruídos e o isolamento da voz.

"A gente nunca usou e nunca usará, no catálogo da Elis, as ferramentas de inteligência artificial para a área criativa (...) Se você quiser ver a Elis, vai ter que fechar os olhos", afirmou o produtor em entrevista à CNN.

Segundo ele, a rejeição ao uso da holografia parte da percepção de que essa tecnologia, nos moldes atuais, carece de emoção. Ele recordou que a família recebeu, há alguns anos, uma proposta para criar um holograma da cantora, mas o resultado não os agradou. "O olhar não está ali", justificou.

Mesmo assim, João Marcello não descarta totalmente a possibilidade para o futuro, desde que os irmãos, Maria Rita e Pedro Mariano, e as gerações futuras concordem. "Só no dia em que o olhar estiver ali, mas isso não aconteceu e não aconteceria", completou.

Embora a família se oponha ao uso de hologramas em apresentações musicais, a imagem da cantora já foi recriada digitalmente em outro contexto. Em 2024, a Volkswagen lançou o comercial Gerações, em que Elis Regina aparece cantando ao lado da filha, Maria Rita, por meio de deepfake e inteligência artificial. O anúncio emocionou muitos espectadores, mas também gerou críticas, com algumas pessoas questionando a ética da iniciativa.

Bôscoli minimizou a polêmica, argumentando que as críticas partiram de uma pequena parcela do público. "Teve gente que queria entrar no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) dizendo ser propaganda enganosa, porque a Elis não está viva. Achei um argumento risível, mas respeito a opinião", comentou. Apesar da controvérsia, ele vê um lado positivo no debate gerado pelo comercial. "Foi o primeiro debate adulto sobre os limites da inteligência artificial", afirmou.

Após reencontrar o ex-marido Belo no palco do Domingão com Huck, no último domingo, 23, Gracyanne Barbosa comentou sobre a possibilidade de voltar com o cantor.

Separada de Belo desde abril de 2024, a ex-BBB evitou afirmar ou descartar um retorno, apesar de o artista já estar em outro relacionamento. "O futuro a Deus pertence", respondeu Gracyanne ao público nesta quarta-feira, 26, no programa Encontro com Patrícia Poeta.

Reencontro na televisão

Durante sua participação no Encontro, Gracyanne destacou o afeto que permanece entre ela e Belo, mesmo após quase um ano do fim do casamento. Ela afirmou que foi especial rever o cantor: "Foi maravilhoso encontrá-lo. É uma pessoa que eu sempre quero perto. Eu não posso te dizer (se vamos voltar ou não), porque o futuro a Deus pertence".

Gracyanne também enfatizou que guarda muito carinho pelo ex-marido, independentemente da separação. "Eu sei que existe na nossa relação muito amor. No meu coração existe muito amor. Tudo o que eu vivi, tudo o que ele me ensinou. Ele me ensinou o verdadeiro significado do cuidar, do amar", declarou.

Ela completou afirmando que é uma pessoa melhor graças à relação que tiveram. "Ele me mostrou que todo dia você tem que mostrar que você ama. E eu sou uma pessoa muito melhor por causa dele".

Belo emocionado

No reencontro exibido pela TV Globo, Luciano Huck brincou com o ex-casal: "Que coincidência!". Belo também expressou o carinho que sente por Gracyanne:

"A gente não se encontrou mesmo depois que ela saiu do Big Brother. Estou a reencontrando aqui, de verdade... A gente está se reencontrando hoje, aqui no palco. E é lógico que eu tenho um carinho, um amor e um respeito tão grandes por ela. Ela faz parte da minha história, nunca vai deixar de fazer."

Em seguida, o cantor interpretou a música Reinventar, a mesma que o fez chorar durante um show comemorativo com o grupo Soweto, logo após a separação.

Apesar do carinho demonstrado publicamente por ambos, Belo já assumiu outro relacionamento: ele está com a influenciadora Rayane Figliuzzi.

O Lollapalooza 2025 ocorre neste final de semana, entre os dias 28 e 30 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Nomes como Olivia Rodrigo, Justin Timberlake e Shawn Mendes se apresentarão no festival para centenas de milhares de pessoas.

Se você é um dos fãs que planeja comparecer ao evento, é importante saber o que pode e não pode ser levado para o festival. Para entrar, é necessário ter o aplicativo Quentro baixado no celular.

Em 2025, as entradas serão 100% digitais e só poderão ser acessadas pela plataforma digital. Documentos, comprovantes de meia-entrada e um cartão de crédito ou débito também são fundamentais.

Na atual edição, os pagamentos foram simplificados. Se você deseja consumir algum alimento em um dos 85 pontos de alimentação do evento, é necessário pagar com cartão de débito ou de crédito no caixa. Para transações em dinheiro e Pix, é necessário comprar um cartão e carregar os créditos em um dos Caixas Cashless espalhados pelo festival.

O Estadão separou a lista dos objetos que podem e que não podem ser levados nos dias do festival. Confira:

O que pode levar?

- Óculos escuros, capa de chuva, protetor solar e protetor labial, chapéu ou boné, canga, mochila ou bolsa;

- Alimentos industrializados devidamente lacrados (exemplos: biscoitos, torradas, barras de cereal etc);

Frutas cortadas e acondicionadas em embalagem transparente e não rígida, do tipo "zip lock";

- Sanduíches acondicionados em embalagem transparente e não rígida, do tipo "zip lock";

- Qualquer quantidade que exceder ao limite de até cinco itens por pessoa poderão ser retidas na entrada do evento.

O que não pode levar?

- Garrafas rígidas, de qualquer gênero, tamanho ou material, exceto garrafas plásticas para consumo de água, desde que sem tampa. A tampa poderá ser retirada pela segurança na entrada ou em qualquer local do evento;

- Embalagens rígidas e com tampa (exemplo: potes de plásticos do tipo "tupperware");

- Copos térmicos, de vidro ou metal;

- Latas;

- Capacetes;

- Armas de fogo ou armas brancas de qualquer tipo (facas, soco inglês, canivetes, etc.);

- Cadeiras/banquinhos;

- Guarda-chuvas;

- Objetos pontiagudos;

- Objetos perfurantes ou cortantes (tesoura, estiletes, pinças, cortadores de unha, saca-rolhas);

- Fogos de artificio, dispositivos explosivos, sinalizadores e aparatos incendiários de qualquer espécie;

- Objetos de vidro, plástico ou metal (perfumes, cosméticos, inclusive desodorantes de qualquer tipo, pasta ou escova de dente);

- Substâncias inflamáveis, corrosivas;

- Sprays de qualquer tipo, incluindo os bloqueadores solares em spray;

- Máquinas de incapacitação neuromuscular (tasers);

- Ponteiros de laser, luzes estroboscópicas ou outros dispositivos emissores de luz;

- Bebidas (em qualquer tipo de recipiente);

- Skate, bicicleta, ou qualquer tipo de veículo motorizado, ou não;

- Isopor, cooler ou qualquer tipo de utensílio para armazenagem;

- Bastão de selfie (extensor para tirar autorretrato);

- Câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, ou com lente destacável;

- Objetos profissionais para captura de imagem e som, como, por exemplo: máquinas fotográficas profissionais (lente intercambiável), equipamentos de filmagem profissionais, drones ou outros objetos voadores;

- Itens que possam ser utilizados para marketing de emboscada;

- Substâncias venenosas e/ou tóxicas, incluindo drogas ilegais;

- Bandeiras ou cartazes contendo mensagens, ou símbolos com divulgações comerciais, ou ainda com referências a causas discriminatórias, ofensivas, homofóbicas, racistas ou xenófobas;

- Drones, também denominados Vant (veículo aéreo não tripulado), RPA (remotely-piloted aircraft), aeronave remotamente pilotada, e equipamentos similares;

- Alimentos que representem intuito de comercialização ou que possam representar riscos à segurança.