Por que cidade de Grande SP quer devolver trecho de rodovia para o governo federal; entenda

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A prefeitura de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, quer devolver ao governo federal o trecho urbano da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que foi municipalizada na gestão anterior, em fevereiro de 2024 O atual prefeito Daniel Bogalho (União Brasil) alega o alto custo de manutenção. O trecho de 6,5 km estava sob concessão da Arteris Régis Bittencourt, responsável pela rodovia entre São Paulo e Curitiba.

O Ministério dos Transportes confirmou o interesse da prefeitura em devolver o segmento e aguarda que o pedido seja formalizado para avaliar o processo. A concessionária Arteris diz que o trecho, municipalizado a pedido do município, foi permanentemente excluído do contrato de concessão.

Desde a municipalização, concluída em fevereiro de 2024, várias intervenções foram feitas na rodovia. O trecho passou a ser denominado Avenida Aprígio Bezerra da Silva, uma homenagem do então prefeito José Aprígio (Podemos) ao seu pai.

Na época, a justificativa para a municipalização foi facilitar o acesso entre diferentes pontos da cidade e melhorar o trânsito local. Aprígio foi prefeito de Taboão da Serra de 2021 até 2024, quando perdeu a reeleição para o Engenheiro Daniel, como é conhecido o atual prefeito.

Depois que assumiu o trecho, a prefeitura realizou intervenções para integrar a nova avenida ao sistema viário urbano, como aberturas e retornos entre o km 268 e o km 275 da antiga rodovia, colocação de semáforos e sinalização. O prefeito atual afirma que a manutenção do sistema custa cerca de R$ 1 milhão por mês, impactando o caixa do município.

Se ocorrer a reversão, a primeira medida será fechar quatro dos sete cruzamentos abertos em 2024 para reduzir custos e minimizar o impacto no tráfego. Três passagens devem ser mantidas, segundo o prefeito: a do Shopping Taboão, a do Jardim São Judas e o acesso ao Jardim Salete, na altura do Piscinão da Portuguesinha.

Conforme a prefeitura, o tema já foi levado ao Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Sudoeste da Grande São Paulo (Conisud), do qual Taboão faz parte. O município planeja realizar uma audiência pública em maio para discutir a reversão com os moradores.

Em nota, a Arteris Régis Bittencourt diz que a municipalização do trecho de Taboão da Serra foi pleiteada pelo município e oficializada junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). "Desta forma, o trecho de 6,5 quilômetros foi permanentemente excluído do contrato de concessão da Arteris Régis Bittencourt, por meio do Termo Aditivo 04/2024 celebrado com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)."

Já o Ministério dos Transportes informou que o segmento em questão foi municipalizado por solicitação da prefeitura e a conclusão do processo ocorreu em 2024. "Em uma reunião sobre outro tema, representantes do município manifestaram verbalmente interesse em federalizar o segmento e foram orientados sobre os trâmites administrativos." O ministério diz ainda que aguarda a apresentação do requerimento e demais documentos "para que seja possível proceder às avaliações necessárias para a federalização do segmento da rodovia".

Corredor de cargas

A Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) é a principal ligação entre São Paulo e Curitiba e com os Estados do Sul do País. Ela já foi considerada uma das mais perigosas do Brasil e, durante décadas, carregou o apelido de "Rodovia da Morte". A maior parte de seus mais de 400 km foram duplicados na década de 1990 e início dos anos 2000.

O trecho mais íngreme e perigoso, a Serra do Cafezal, entre Juquitiba, na Grande São Paulo, e Miracatu, no Vale do Ribeira, só teve sua duplicação concluída em dezembro de 2017, já sob a concessão da Arteris. Rota de escoamento de cargas, a Régis tem mais de 60% do tráfego composto por veículos pesados.

Em outra categoria

Vitória Strada refletiu sobre sua trajetória no Big Brother Brasil 25. Nesta quinta-feira, 17, a atriz estava no gramado com Diego Hypolito e disse: "Os mais emparedados da casa no Top 5".

Em seguida, o atleta deu risada ao lembrar que João Pedro, líder da semana e que já está com vaga garantida no Top 4 do reality show, só enfrentou o paredão uma única vez.

"Um mês vendo a família, um paredão, quatro anjos, basicamente", comentou a atriz.

"16 apartamentos", brincou Diego.

Os dois amigos e Renata estão na berlinda atual. Um dos três será eliminado do reality show na noite desta quinta.

A cantora norte-americana Kacey Musgraves foi anunciada como uma das atrações do Jaguariúna Rodeo Festival, no interior de São Paulo. O evento acontece de 19 a 27 de setembro.

A notícia foi anunciada no perfil oficial do evento nas redes sociais nesta semana, mas não foi bem recebida por internautas e público do festival.

Grande parte dos comentários da publicação demonstram insatisfação do público, que criticou a decisão do festival em investir em uma atração internacional, ao invés de algum artista brasileiro.

"Virou Lollapalooza agora? Se eu estou indo em um rodeio, obviamente é para ouvir sertanejo", disse um internauta. "Desculpas aos fãs e a essa cantora. Mas rodeio é cultura, é sertanejo brasileiro", comentou outro.

Kacey Musgraves é uma das vozes mais importantes do country americano atualmente. Ela ganhou oito Grammys, incluindo o de Álbum do Ano em 2019. A artista também é neta de Willie Nelson. Ela se apresenta no Jaguariúna Rodeo Festival no último dia de evento, 27 de setembro.

Após Mariana Goldfarb e Grazi Massafera, chegou a vez de Andreia Horta ver seu nome envolvido no que as redes sociais apelidaram de "Cauãgate". A atriz de Elis e Cidade de Deus: A Luta Não Para desabafou no Instagram sobre machismo e o acobertamento de situações abusivas, e muitos interpretaram seu posicionamento como mais uma indireta ao ator de Vale Tudo.

"Quando um homem tóxico, misógino, violento, abusivo, ardiloso, perverso, mau caráter... é denunciado, isso precisa ser escutado e medidas serem tomadas. Sofrer as consequências disso com as pessoas fingindo que não veem é no mínimo doloroso e revoltante. Isso acontece todos os dias", escreveu, nos Stories do Instagram. "Por que ainda esses homens seguem impunes fazendo o que fazem? Que tipo de atitude da sociedade segue protegendo o agressor?"

Embora Andreia não cite nomes ou algum acontecimento específico, fãs apontam uma relação com Cauã Reymond porque os dois trabalharam juntos em Um Lugar ao Sol, novela de 2021 escrita por Lícia Manzo. Na trama, os dois interpretaram Lara e Christian, um casal que se apaixona perdidamente à primeira vista.

Além disso, a publicação chega em meio a um turbilhão de polêmicas envolvendo Cauã, que vêm se acumulando desde o início da semana.

Segundo publicações veiculadas inicialmente pela revista Veja, um desentendimento entre o ator e Bella Campos, intérprete de Maria de Fátima em Vale Tudo, resultou em uma briga entre os dois no estacionamento dos Estúdios Globo. O estopim teria sido o fato de o ator ter tentado dirigi-la durante cenas da novela, e ter reclamado da atuação da colega para a direção da novela. Ela, por sua vez, também teria reclamado das atitudes dele à direção.

A revista ainda afirma que houve outro desentendimento, provocado pelo fato de Humberto Carrão ter o hábito de conversar encostando no braço das outras pessoas. Até o momento, a Globo não se manifestou sobre o assunto.