Por que sua internet fica lenta? veja causas comuns e como resolver

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A lentidão da internet doméstica é um problema recorrente para usuários em todo o Brasil. Diversos fatores podem interferir na velocidade da conexão via Wi-Fi, desde falhas técnicas até o uso inadequado dos equipamentos. A boa notícia é que, na maioria dos casos, há soluções acessíveis para recuperar a estabilidade e o desempenho da rede.

Com o avanço do trabalho remoto, das aulas online e do consumo de streaming, a demanda por conexões mais rápidas aumentou significativamente. No entanto, nem sempre o serviço entregue pelas operadoras corresponde à expectativa do consumidor, mas, em muitos casos, o problema está dentro de casa: roteadores mal posicionados, aparelhos antigos e interferências comuns podem comprometer toda a experiência.

O que interfere na velocidade do Wi-Fi em casa?

A qualidade da conexão Wi-Fi é afetada por múltiplos fatores, incluindo barreiras físicas, interferências eletromagnéticas e até o número de dispositivos conectados. Um dos principais vilões é o excesso de paredes ou móveis entre o roteador e o usuário, que podem bloquear ou enfraquecer o sinal transmitido. Casas maiores ou com muitos cômodos tendem a sofrer mais com esse tipo de obstáculo.

Outro ponto crítico são os equipamentos eletrônicos que operam na mesma frequência do Wi-Fi, como micro-ondas, telefones sem fio e até babás eletrônicas. Eles podem gerar interferência no sinal, prejudicando a estabilidade da conexão. Além disso, redes vizinhas usando o mesmo canal de transmissão podem sobrecarregar o ambiente e causar lentidão.

O número de pessoas e aparelhos conectados simultaneamente também influencia no desempenho. Em uma casa com vários moradores utilizando smartphones, notebooks, TVs e videogames ao mesmo tempo, o roteador pode ter dificuldade para distribuir a banda de forma equilibrada, especialmente se o plano contratado for de baixa velocidade.

A obsolescência dos equipamentos também pesa. Roteadores antigos ou de baixa qualidade não conseguem aproveitar toda a capacidade da internet atual, mesmo que o plano oferecido pela operadora seja de alta velocidade. A falta de atualização desses aparelhos pode gerar falhas de segurança e de desempenho.

Como saber se o roteador está com problema?

Sinais como quedas frequentes na conexão, velocidade muito abaixo do esperado ou áreas da casa sem cobertura são indicativos de que o roteador pode estar com problemas. O primeiro passo para diagnosticar falhas é reiniciar o equipamento, procedimento simples que resolve muitas instabilidades temporárias.

Outro teste importante é conectar um dispositivo diretamente ao modem com um cabo de rede. Se a internet funcionar normalmente nesse cenário, o problema está provavelmente no roteador ou na rede Wi-Fi. Em casos mais persistentes, pode ser necessário acessar o painel de controle do aparelho para verificar atualizações pendetnes ou possíveis configurações incorretas.

Também é possível analisar as luzes indicadoras do roteador. Luzes piscando em vermelho ou apagadas costumam sinalizar falhas de conexão. Caso o equipamento esteja superaquecendo, isso também pode afetar o desempenho. Posicioná-lo em locais arejados e livres de obstáculos ajuda na ventilação.

Se o roteador for muito antigo, especialmente modelos com mais de cinco anos, é recomendável considerar a substituição por um aparelho mais moderno. Dispositivos com suporte a padrões mais recentes, como Wi-Fi 5 ou Wi-Fi 6, entregam melhor desempenho, segurança e alcance.

Em último caso, se mesmo com todos os ajustes a lentidão persistir, a falha pode ser interna no roteador ou em sua fonte de alimentação. Assistências técnicas especializadas podem testar o equipamento ou indicar a necessidade de troca.

Aplicativos para medir e melhorar a conexão de internet

Aplicativos gratuitos podem ajudar a identificar gargalos na rede e medir a qualidade da conexão. Entre os mais populares estão o Speedtest by Ookla, o Fast.com, da Netflix, e o OpenSignal, eles mostram a velocidade real de download e upload, além da latência, o que ajuda a entender se há perda de desempenho.

O WiFi Analyzer, disponível para Android, é útil para analisar canais de frequência disponíveis na vizinhança. Com ele, o usuário pode reconfigurar o roteador para operar em um canal menos congestionado, o que costuma melhorar a estabilidade do sinal.

Alguns aplicativos também oferecem sugestões de posicionamento do roteador e mapas de calor do sinal dentro de casa, como o NetSpot ou o Ubiquiti WiFiman. Esses recursos ajudam a identificar pontos cegos e definir os melhores locais para a instalação de repetidores ou roteadores mesh.

Há ainda ferramentas que ajudam a gerenciar quais dispositivos estão conectados à rede, algo importante para evitar acessos indevidos. O app Fing, por exemplo, mostra todos os aparelhos ativos e alerta para conexões suspeitas.

A distância do roteador faz tanta diferença assim?

A distância entre o dispositivo e o roteador tem impacto direto na intensidade e na qualidade do sinal Wi-Fi. Quanto mais longe estiver o usuário, especialmente se houver paredes, portas ou outros obstáculos físicos, maior a perda de desempenho da conexão.

A tecnologia Wi-Fi, em sua maioria, opera com base em ondas de rádio que se enfraquecem ao atravessar materiais como concreto, metal e até madeira. Em apartamentos com estrutura reforçada, por exemplo, é comum que o sinal seja forte em um cômodo e praticamente nulo em outro.

Por isso, é recomendável posicionar o roteador em um local central da residência, preferencialmente elevado e longe de eletrodomésticos ou objetos metálicos. Evitar deixá-lo dentro de armários ou atrás de móveis também contribui para melhor cobertura.

Para residências maiores, o uso de repetidores ou sistemas mesh pode ser necessário. Repetidores captam o sinal existente e o retransmitem, ampliando o alcance. Já os sistemas mesh criam uma rede única com vários pontos de acesso, promovendo cobertura uniforme.

A distância não interfere apenas na velocidade, mas também na latência e na estabilidade. Em jogos online ou chamadas de vídeo, por exemplo, estar longe do roteador pode gerar travamentos e quedas de conexão. Quanto mais próximo do aparelho, mais eficiente será a navegação.

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Maike deixou o BBB 25 poucos dias após iniciar o romance com Renata. Mesmo com a distância, a bailarina não descarta um futuro relacionamento ao fim do programa. Neste sábado, 19, ela refletiu sobre a possibilidade em conversa com Guilherme.

"Acho que lá fora a vida é diferente, então têm outras coisas para conhecer, minhas e dele. Então acho que vai ter que existir esse momento de, lá fora, a gente se permitir outras coisas, ter uma nova conversa", pontuou Renata.

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A estrutura do evento está sob responsabilidade da Bonus Track, mesma produtora que assinou o histórico The Celebration Tour de Madonna no ano passado, também em Copacabana. Para efeito de comparação, o palco da Rainha do Pop tinha 24 metros de largura e 18 metros de altura, com três passarelas e um elevador. A expectativa é que o show de Gaga supere esses números em impacto visual e tecnológico.

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O comunicado, assinado pelo guitarrista e cofundador do grupo Pete Townshend, esclarece que houve falhas de comunicação que precisaram ser resolvidas "de forma pessoal e privada por todas as partes", e que isso foi feito com sucesso. Segundo ele, houve um pedido para que Starkey ajustasse seu estilo de bateria para o formato atual da banda, sem orquestra, e o baterista concordou.

O episódio que gerou tensão aconteceu durante o show beneficente Teenage Cancer Trust, no qual o vocalista Roger Daltrey, organizador do evento, interrompeu a última música da apresentação, The Song Is Over, para criticar a bateria de Starkey. "Para cantar essa música, preciso ouvir a tonalidade, e não consigo. Só tenho a bateria fazendo 'bum, bum, bum'. Não consigo cantar isso. Desculpem, pessoal", disse ao público.

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Zak Starkey integra o The Who desde 1996 e é filho de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Ele já tocou com outras bandas, como Oasis e Johnny Marr & The Healers.