Estudo aponta aumento de mortes diárias em Curitiba até o fim do mês

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Curitiba vai enfrentar uma nova onda da pandemia com um pico de mortes até quatro vezes maior que os registrados em 2020. O alerta é do mesmo grupo de pesquisadores que previu a segunda onda da pandemia em Manaus, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. O estudo é assinado por especialistas das áreas de matemática, estatística, infectologia, imunologia e biologia, e utilizou o mesmo modelo aplicado na capital do Amazonas.

A partir desta quarta-feira, 10, o Estado do Paraná, incluindo Curitiba, retoma as atividades após um "lockdown" de 12 dias. Na capital paranaense foi anunciado um novo decreto, com toque de recolher entre 20h e 5h. As atividades comerciais voltam a funcionar com restrição de horários. Bares, eventos e casas noturnas seguirão suspensos.

Para os pesquisadores, as medidas não serão suficientes para evitar o avanço da doença conforme o modelo estatístico. As análises da evolução temporal das curvas epidemiológicas de casos expostos, infectados e recuperados apontam crescimento acelerado de mortes previstas para o fim de março e início de abril, com uma média diária entre 80 e 90 óbitos, podendo chegar a 100 mortes por dia. Os dados foram coletados desde o início da pandemia até o início de março deste ano.

O estudo aponta que seriam necessários pelo menos mais 21 dias com uma restrição de circulação de pessoas superior a 90% para que as previsões do modelo não se confirmem. "Dada a situação que se projeta para Curitiba, recomendamos um lockdown por um período mínimo de 21 dias, com necessidade de prolongamento até 30 dias caso não haja recrudescimento acentuado do número de internações e casos", alerta o pesquisador Lucas Ferrante, doutorando pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e um dos autores do estudo.

O modelo ainda prevê que Curitiba poderá enfrentar uma quarta onda de covid-19 se as medidas de isolamento indicadas não ocorrerem acompanhadas de programa de imunização em massa. Um dos fatores para seguidos picos da doença é o potencial de propagação da variante P.1, e que teve origem na região Amazônica e registrada no município de Curitiba. A P.1 é duas vezes mais transmissível e a carga viral presente no organismo é cerca de dez vezes maior que a carga viral dos infectados pela linhagem que deu origem à pandemia, aponta o estudo.

Os modelos SEIR (Susceptíveis, Expostos, Infectados e Recuperados) têm predito com precisão e antecedência o aumento de casos, internações, óbitos e a ocorrência de novas ondas para o Brasil, a exemplo da segunda onda prevista em Manaus.

O estudo que previu o colapso em Manaus foi publicado em agosto de 2020 na revista científica Nature Medicine, e na época foi ignorado pelas autoridades. Em janeiro deste ano, o mesmo grupo anunciou uma terceira onda em Manaus, prevista para final de abril e início de maio, e novamente os indicativos de "lockdown" e vacinação em massa continuam ignorados.

"Ignorar estes resultados têm representado um alto custo de perda de vidas. Curitiba está para retomar as aulas e isso também é um grande erro. A terrível experiência de Manaus deixa clara a inviabilidade de retorno presencial ou híbrida quando o município ainda está em estado de transmissão comunitária", emenda Ferrante.

Embora a maioria das vítimas fatais por covid sejam a de adultos, segundo relata o estudo, nas crianças a carga viral é equivalente aos adultos, os tornando transmissores de pais, avós, professores e funcionários. O retorno das atividades escolares potencializaria a contaminação de 500 mil pessoas, afirmam os pesquisadores.

Na segunda-feira, 8, o município adiou o retorno às aulas para 6 de abril. Na rede particular, que segue as normas do Estado, o retorno será facultativo. Já nas escolas estaduais, o retorno presencial, em modelo híbrido, está previsto para o próximo dia 15 de março.

Durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, para anunciar novo decreto que vai regrar o funcionamento das atividades a partir desta quarta-feira, 10, a secretária de Saúde do município, Márcia Huçulak, afirmou que Curitiba enfrenta o pior momento da pandemia.

Márcia disse que mesmo em regime de "lockdown", a circulação de pessoas não tem diminuído como esperado e que será preciso contar com a colaboração da população: "A sociedade precisa entender que é hora de ficar mais em casa, é hora de circular menos", afirmou.

"Várias atividades precisam ser mantidas, entendemos que a sociedade não pode parar de comer, o transporte precisa deslocar trabalhadores de saúde", exemplificou a secretária sobre as medidas de restrições mantendo parte do comércio em funcionamento.

Sobre o apontamento do estudo que prevê uma terceira onda com picos de mortes ainda maiores, o diretor do Centro de Epidemiologia do município, Alcides Oliveira, afirmou que Curitiba "já está vivenciando essa nova onda".

"As características estão sendo semelhantes em diferentes Estados. Essas medidas todas já foram desencadeadas para internamento e tratamento das pessoas. Agora há a necessidade da adesão e consciência da população", declarou.

UPAs vão virar hospital

A partir desta quarta-feira, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Curitiba funcionarão como hospitais, segundo antecipou a secretária municipal durante a coletiva. "Nossas UPAs se transformam a partir de amanhã em hospitais para atender covid. Apenas entrará nas UPAs pacientes graves encaminhados pelo Samu ou encaminhados pelas nossas unidades. Nossas UPAs têm respiradores e gases", afirmou Márcia.

Curitiba já registrou mais de 150 mil casos com 3.067 óbitos. A média é de mil novos casos por dia e 19 óbitos. Em todo o Estado, a fila por uma vaga de UTI ou em leitos de enfermaria passa de mil pessoas. O governo do Estado decidiu manter as diretrizes do novo decreto para abertura dos serviços não essenciais após 12 dias de "lockdown" a partir desta quarta-feira.

O Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná, Simepar, emitiu nota se posicionando de forma contrária à retomada das atividades não essenciais. "Economia se recupera, vidas não", afirmou Marlus Volney de Morais, presidente Simepar.

A nota da entidade da categoria médica fala em "efeito devastador" com a retomada da circulação de pessoas no comércio e demais atividades não essenciais. "Neste cenário, retomar as aulas presenciais e abrir o comércio não essencial terá um efeito devastador, aumentando ainda mais o número de mortos e fazendo com que muitas pessoas sequer recebam atendimento médico", diz trecho da nota.

O Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho, a Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública Estadual enviaram ofício ao governador Ratinho Junior (PSD) pedindo que a decisão de retomar atividades não essenciais seja revista e o "lockdown" prorrogado.

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Na tarde desta quinta-feira, 13, Fábio Castro, marido de Daniele Hypolito, que confinada na casa do Big Brother Brasil 25, foi até a Vitrine do Seu Fifi, onde está Renata, para fazer um alerta à esposa por meio da bailarina.

O coreógrafo, que trabalha com o cantor Buchecha, chorou ao conversar com Renata, pedindo que a sister alertasse a ex-ginasta e seu irmão sobre a amizade de Gracyanne Barbosa. O cartaz de Fábio dizia: "Eu sou o esposo da Dani. A Gracyanne é muito falsa com eles. Eles precisam votar nela. Ela vai sair com rejeição".

Nervoso, Fábio conversou brevemente com a bailarina, que afirmou que Daniele está morrendo de saudades do marido. Mesmo com conselhos do público de não repassar todas as informações recebidas para os participantes do jogo, Renata afirmou que passará o recado de Fábio a Daniele. "Gente, mas eu vou falar para a Dani, o negócio da Gracyanne. E para o Diego. O marido dela veio aqui me falar, eu vou falar", disse ela.

Ativo nas redes sociais em favor da esposa e do cunhado, o coreógrafo, que fez mutirão para que Diego Hypolito fosse para o quarto, para não dividir os votos entre os irmãos, fez um vídeo em seu perfil contando sua participação na Vitrine Seu Fifi:

"Hoje eu fui até o shopping falar com a Renata. Chegando lá eu mostrei o cartaz a ela falando sobre a conduta da Gracy no jogo perante a Dani e o Diego, principalmente o Diego. Ela me garantiu que ia falar. Dani e Diego têm um coração muito puro e acreditam verdadeiramente nessa amizade dentro do jogo. Eu creio que essa informação vai ajudar. Vamos torcer muito porque Dani e Diego realmente precisam saber do que aconteceu. Eu precisava lutar pela minha esposa e pelo meu cunhado", disse Fábio no vídeo.

Entenda a dinâmica da Vitrine Seu Fifi

Renata foi a mais votada pelo público para participar da dinâmica da Vitrine Seu Fifi. A sister foi levada para uma casa de vidro em um shopping no Rio de Janeiro e está podendo ter contato direto com o público. Renata já teve acesso a várias informações, conversou por chamada de vídeo com sua mãe e pessoalmente com a mãe de Eva.

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso completam 15 anos de casamento nesta quinta-feira, 13. Para celebrar a data, a atriz usou suas redes sociais para se declarar ao marido.

Os dois estão em Paris e a publicação conta com inúmeros registros em locais históricos da cidade francesa.

"Acredito que uma união de tanto tempo, nos dias de hoje, é para os fortes! Costumo dizer que amar é uma escolha diária. Você escolhe estar com a mesma pessoa todos os dias - nos momentos felizes, nos tristes e nos difíceis. Na verdade, quando entendi que, além de meu amor, você era o meu melhor amigo, que torcia por mim mais do que ninguém e que eu não precisava esconder de você os meus segredos, nem ter vergonha dos meus sonhos e desejos mais profundos… Quando percebi que o mundo não girava em torno do meu próprio umbigo e que torcer por você, pela sua felicidade, liberdade e conquistas era a chave do nosso relacionamento, tudo se transformou", disse.

A atriz ressaltou que nem tudo no relacionamento "foi um mar de rosas", mas que foram os momentos difíceis que os ajudaram a crescer e melhorar a relação.

"Te amo, meu amor! Tenho muito orgulho de tudo o que construímos até aqui. Eu poderia dizer que não foi fácil, mas estaria mentindo, porque você é o cara mais legal que conheço [risos]… Um cara comprometido, que ama profundamente tudo o que faz, mas, principalmente, que ama estar comigo e com a nossa família. Que se ajusta, muda tudo e faz o que for preciso para a gente ficar junto! Isso é o mais apaixonante em você!"

O ator também se declarou para a amada em seu Instagram.

"Aqueles que eram 'muito jovens para casar' cresceram e construíram um lar cheio de alegria, certos de que o amor que carregamos é tudo que precisamos. Hoje celebramos 15 anos, mas confesso: já imagino cada detalhe dos próximos 150 anos que quero viver ao seu lado", escreveu.

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso são pais de Chissomo, de 11 anos, Bless, de 10, e Zyan, de quatro.

Em vídeo publicado recentemente em seu perfil do Instagram, o ator James Van Der Beek refletiu sobre a vida e os aprendizados em seu tratamento contra o câncer colorretal. Mais conhecido pelo papel na série Dawson's Creek, drama adolescente dos anos 1990, ele revelou o diagnóstico em novembro do ano passado.

Van Der Beek completou 48 anos no último sábado, 8 de março. "Tem sido o ano mais difícil da minha vida. E eu queria compartilhar algo que aprendi com vocês", diz ele no vídeo em questão.

"Quando eu era mais novo, costumava me definir como ator, o que nunca foi realmente gratificante. E aí, eu me tornei um marido, e isso foi muito melhor. E então me tornei um pai, e esse foi definitivo. Pude me definir, então, como um marido e pai amoroso, capaz, forte, solidário e provedor, na terra em que temos sorte de viver. Por muito tempo, parecia uma definição muito boa para a pergunta 'quem eu sou?', 'o que sou eu?'", começa ele.

O ator é casado desde 2010 com a atriz Kimberly Van Der Beek, com quem tem seis filhos.

"Neste último ano eu tive que olhar minha própria mortalidade nos olhos. Eu tive que ficar cara a cara com a morte. E todas aquelas definições, com as quais me importava tão profundamente, foram tiradas de mim", confessa o ator. "Eu estava ausente por conta do tratamento, então não podia mais ser um marido útil para minha esposa, um pai que coloca os filhos para dormir e que está lá para eles. Não podia mais ser provedor, porque não estava trabalhando. Não podia nem administrar a nossa terra porque, às vezes, eu estava muito fraco para podar as árvores que ficam na janela."

Segundo o ator, a experiência dolorosa abriu seus olhos para uma reflexão. "Me deparei com a pergunta: Se eu sou apenas um cara muito magro, fraco, sozinho em um apartamento, com câncer, o que eu sou? E eu meditei e a resposta veio: Eu sou digno do amor de Deus. Simplesmente porque eu existo. E se eu sou digno do amor de Deus, eu também não deveria ser digno do meu próprio? E o mesmo é verdade para você", disse Van Der Beek.

"Conforme eu atravesso esse portal de cura em direção à recuperação, eu queria compartilhar isso com vocês, porque acho que essa revelação que veio até mim faz parte de uma grande rede de orações e amor que vem sendo direcionada para mim. Então, eu ofereço isso a vocês, em quem ressoar", continuou o ator.

"Eu certamente não sei explicar Deus, meus esforços para me conectar a Ele são um processo contínuo. Mas, se for um gatilho ou parecer muito religioso para você, pode desconsiderar o termo 'Deus', e seu mantra pode simplesmente ser: 'Eu sou digno de amor'. Porque você é. Obrigado pelo amor e orações", concluiu ele.