Novo Nordisk e Septerna fecham acordo de US$ 2,2 bi para desenvolver pílulas contra obesidade

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A dinamarquesa Novo Nordisk anunciou nesta quarta-feira, 14, um acordo global de colaboração com a norte-americana Septerna para o desenvolvimento de medicamentos orais à base de pequenas moléculas voltados ao tratamento da obesidade, diabetes tipo 2 e outras doenças cardiometabólicas. Segundo o comunicado conjunto, a parceria pode render até US$ 2,2 bilhões à Septerna, incluindo mais de US$ 200 milhões em pagamentos iniciais e de curto prazo.

O fechamento do acordo está sujeito a condições regulatórias e deve ocorrer no segundo trimestre de 2025.

A Septerna utilizará sua plataforma proprietária, a Native Complex Platform, para acelerar a descoberta de fármacos, enquanto a Novo Nordisk será responsável pelo financiamento de todas as atividades de pesquisa e desenvolvimento dos programas em parceria.

As empresas atuarão em conjunto até a seleção dos candidatos a medicamentos. A partir das fases pré-clínicas (IND-enabling), a farmacêutica dinamarquesa assumirá sozinha o desenvolvimento e a comercialização global.

O objetivo do acordo é desenvolver terapias orais contra alvos específicos da família dos receptores acoplados à proteína G (GPCRs, na sigla em inglês), como os receptores de GLP-1, GIP e glucagon.

As ações da Novo Nordisk em Copenhagen caíram 1,31% nesta quarta-feira. Às 12h35 (de Brasília), os American Depositary Receipts (ADRs) da empresa em Wall Street recuavam 1,04%, enquanto os papéis da Septerna disparavam 54,43% em Nova York.

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Zuri, primeira filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves, nasceu nesta quarta-feira, 14. A notícia foi compartilhada pela cantora em suas redes sociais.

"Hoje a gente multiplicou o amor. Sinto que nunca fomos tão abençoadas por Deus como agora. Bem-vinda ao nosso Paraíso, Zuri. Aqui, nós três seremos as mulheres mais felizes do mundo", escreveu.

O casal foi até Miami, na Flórida, Estados Unidos, para o nascimento da pequena.

Brunna e Ludmilla revelaram a gravidez em novembro do ano passado durante um show da turnê Numanice, em São Paulo. A escolha do casal foi pelo método de fertilização in vitro, no qual a fecundação do óvulo com o espermatozoide é feita em ambiente laboratorial e depois transferida para o útero.

Em janeiro, a cantora se apresentou no Big Brother Brasil 25 e revelou o nome da pequena.

As mamães buscaram inspiração no idioma suaíli, falado em países da África Oriental, como Quênia, Uganda, Moçambique e na República Democrática do Congo. No idioma, existe a palavra "nzuri", que significa "linda", "bonita". Ao "aportuguesar", o nome perdeu o "n" inicial.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Luana Piovani criticou Virgínia Fonseca pelo depoimento na CPI das Bets, concedido em audiência no Senado na manhã de terça-feira, 13. Nos stories do Instagram, a atriz republicou alguns conteúdos sobre as falas da influenciadora, o que desagradou Zé Felipe, marido de Virgínia.

No Instagram, o cantor ofendeu Piovani: "Acordei já com a notícia desse Matusalém querendo biscoitar. Ô Luana Piovani, vai tomar no seu c..., pelo amor de Jesus Cristo, filha".

Diante do ataque, seguidores começaram a cobrar uma resposta da atriz. "Lu, que hora você vai acordar? O Brasil está esperando você macetar o Zé Felipe. Consegue dar uma previsão de horário mais ou menos? Estamos ansiosos", escreveu um fã.

Luana respondeu de forma indireta: "Só estamos por isso, né? Não jogo luz em sombra!"

Virgínia não se pronunciou até o momento. Zé Felipe também não voltou a comentar o episódio.

Ludmilla usou as redes sociais nesta terça-feira, 13, para comentar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconheceu a prática de injúria racial contra ela em uma fala do apresentador Marcão do Povo, em 2017. À época, a artista foi chamada de "pobre macaca" durante um programa de televisão exibido ao vivo para o Distrito Federal.

"Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que o racismo é crime e tem consequência", escreveu a cantora. "Em 2017, fui chamada de 'pobre macaca' por um apresentador ao vivo na TV aberta. Hoje, finalmente foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás. Agradeço ao sistema judiciário brasileiro por apoiar essa luta. Justiça foi feita!", completou.

O Estadão entrou em contato a assessoria do SBT, emissora na qual Marcão é apresentador, e aguarda resposta. Procurado, o STJ informado que o processo está em segredo de justiça. O espaço segue aberto para manifestações de todas as partes envolvidas.

A decisão da 5ª Turma do STJ, revelada pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo, acolheu um recurso apresentado pela equipe jurídica de Ludmilla e restabeleceu a condenação de Marcão do Povo, determinada anteriormente pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A sentença impõe ao apresentador uma pena de um ano e quatro meses de prisão, além do pagamento de R$ 30 mil em indenização. Ele ainda pode recorrer.

O caso passou por diferentes instâncias ao longo dos anos. Em 2023, o TJ-DF havia condenado o apresentador, mas, posteriormente, a ministra Daniela Teixeira, do próprio STJ, anulou a decisão em despacho monocrático.

A defesa de Marcão alegava que o vídeo usado no processo havia sido editado e tirado de contexto. No entanto, os advogados de Ludmilla sustentaram que a gravação era legítima e completa.