Grammy consagra Beyoncé como a maior artista vencedora de prêmios da história

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Antes mesmo da hora de início marcada no Brasil, às 21h, o Grammy 2021, realizado na noite deste domingo (14) pela primeira vez sem plateia (ou com algumas dezenas de artistas chamados para receberem os prêmios), começou a distribuir suas estatuetas. Beyoncé, que liderava com nove indicações, ganhou logo no início, junto à filha Blue Ivy, de nove anos, a categoria Melhor Videoclipe pela música Brown Skin Girl. Seus concorrentes eram Life Is Good, de Future e Drake; Adore You, de Harry Styles; Lockdown, de Anderson .Paak; e Goliath, de Woodkid. Taylor Swift, Roddy Ricch e Dua Lipa tinham seis indicações cada; Brittany Howard saiu com cinco e Billie Eilish, Megan Thee Stallion, DaBaby, Phoebe Bridgers, Justin Bieber, John Beasley e David Frost tinham os nomes indicados em quatro categorias cada um.

Já na cerimônia conduzida de forma bastante sóbria por Trevor Noah, comediante, locutor e ator sul-africano, líder no programa The Daily Show, quem levou o prêmio de Artista Revelação foi Megan Thee Stallion, que ganhou de Ingrid Andress, Phoebe Bridgers, Chika, Noah Cyrus, D Smoke, Doja Cat e Kaytranada.

Os vencedores surgiam de máscaras, retiravam e faziam seus discursos. A estratégia do Black Pumas em relançar seu álbum de 2019 em versão deluxe deu certo e garantiu o gramofone na categoria Gravação do Ano pela música Colors. Uma grande banda, ainda que em busca de uma identidade além dos covers de seus ídolos da soul music dos anos 70, que venceu a gigante Beyoncé com Black Parade. E venceu bem mais: Rockstar, de DaBaby e Roddy Ricch; Say So, de Doja Cat; Everything I Wanted, de Billie Eilish; Don't Start Now, de Dua Lipa; Circles, de Post Malone; e Savage, de Megan Thee Stallion com a participação de Beyoncé.

Dua Lipa demarcou território fazendo sua participação toda coreografada, com as câmeras bem aproximadas. Bruno Mars e Anderson .Paak fizeram o número seguinte, com Leave the Door Open e toda a sua estética setentista reverencial a grupos como Manhattan's e Commodores. Bruno Mars, com Black Pumas, segue em sua elegia ao passado, algo que faz com uma bela voz mas na qual esconde sua falta de identidade gritante.

As mulheres dominaram também a categoria Melhor Álbum Country pela primeira vez na história, e quem venceu foi Miranda Lambert, com Bluebird. Segundos depois, Taylor Swift encheu a tela com seus olhos azuis para cantar Cardigan, do indicado álbum Folklore. Cada número programado pelo Grammy se tornava um videoclipe, uma marca dessa edição. O protagonismo do artista no palco perdeu a importância, o que valia era a estética de estúdio (algo em que os norte-americanos são especialistas).

A Melhor Performance Solo Pop, uma categoria secundária, tinha mais pesos pesados. E quem levou foi o jovem de 26 anos Harry Styles, com Watermelon Sugar, a primeira música que ele fez em sua curta carreira. E com ela ele venceu Yummy, de Justin Bieber; Say So, de Doja Cat; Everything I Wanted, de Billie Eilish; Don't Start Now, de Dua Lipa e Cardigan, de Taylor Swift. Colado na apresentação, veio a lembrança dos mortos, com Trevor dizendo que foram quase mil artistas levados pela Covid-19 entre 2020 e 2021.

Bruno Mars, com Anderson .Paak na bateria, voltou para fazer uma homenagem a Little Richards, morto em 2020, com um medley irresistível. Covers, uma a especialidade de Mars. Lionel Richie passou para cantar Lady para Kenny Rogers, mestre da canção que faz uma falta irreparável na country romântico dos EUA.

A categoria Música do Ano, que não é o topo de ouro da sessão Gravação do Ano, premia os autores, embora seus nomes não sejam muito visíveis. E o vencedor foi I Can't Breath, de H.E.R, vencendo mais uma de Beyoncé e seu onipresente Black Parade. As maiores temperaturas vieram com o número mais sensual da noite, com Cardi B e Megan Thee Stallion dançando e se atracando sobre uma cama gigante, com direito a um trecho de funk carioca do MC Pedro Sampaio em que ele diz "fica de quatro". Um espetáculo de nádegas e auto objetificação de enjoar a militância feminista.

A categoria Melhor Música de Rap fez despontar um nome maior na noite. Depois da apresentação explosiva com Cardi B, Megan Thee Stallion venceu com a música Savage, que tem a participação de Beyoncé. E Beyoncé, que subiu de cabelos esvoaçantes a seu lado para receber a estatueta, chegou aos 27 Grammys, o que já era uma conquista inédita de uma mulher na premiação mas não seria só. Dua Lipa, tímida até então, discursou bonito para receber o prêmio de Melhor Disco de Pop Vocal por seu Future Nostalgia. "Eu pensei que só poderia fazer músicas tristes". Venceu, vejam só, Justin Bieber, Lady Gaga, Harry Styles e Taylor Swift.

Beyoncé fez história ao vencer a sessão Melhor Canção R&B com a canção Black Parade e se tornou o artista, homem ou mulher, a se tornar a maior vencedora de Grammy da história, com 28 premiações. Agora, mais do que Paul McCartney. Beyoncé discursou emocionada: "Como artista acredito que faz parte do nosso trabalho refletir nossa época. Queria homenagear os reis e rainhas que me inspiraram. Eu nem acredito que isso está acontecendo."

A grande categoria Álbum do Ano, perto do final da apresentação, acabou por consagrar outra mulher, Taylor Swift, com seu Folklore. Foi a terceira vitória de Taylor nessa categoria. A crítica elogiou muito o álbum quando ele saiu e os fãs elevaram Taylor em alguns graus de relevância, o que trouxe uma aura de justiça feita. Ela venceu Jhené Aiko, Black Pumas, Coldplay, Jacob Collier, HAIM, Dua Lipa e Post Malone. A valorização do grupo de k pop sul-coreano BTS era algo avassalador. As redes sociais inflaram com fãs pedindo informações sobre o possível show do grupo, algo que, também como uma inversão de valores no prêmio, o show ganhou espaço mais nobre do que a entrega de Álbum do Ano. Os rapazes chegaram para fazer o hit setentista Dynamite precisos, luminosos, todos de ternos e diante de um trabalho de câmeras minucioso. Uma participação gravada em Seul super produzida.

Ringo Starr apareceu para apresentar o prêmio mais importante, o de Gravação do Ano. "Eu queria dizer uma coisa", discursou: "Se você está fazendo músicas nesse mundo, você já venceu, muito obrigado." E, então, fez o anúncio: "E o Grammy vai para: Billie Eilish, Everything I Wanted". Billie dedicou o prêmio a Megan Thee Stallion e pediu aplausos à amiga. "Penso em você todos os dias."

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Maike deixou o BBB 25 poucos dias após iniciar o romance com Renata. Mesmo com a distância, a bailarina não descarta um futuro relacionamento ao fim do programa. Neste sábado, 19, ela refletiu sobre a possibilidade em conversa com Guilherme.

"Acho que lá fora a vida é diferente, então têm outras coisas para conhecer, minhas e dele. Então acho que vai ter que existir esse momento de, lá fora, a gente se permitir outras coisas, ter uma nova conversa", pontuou Renata.

A bailarina disse que precisa conhecer o "currículo" do pretendente fora da casa. Contudo, acredita que a convivência ao longo do confinamento pode ajudar em alguns quesitos, já que eles se viram em diversas situações.

"Mas eu não deixei de viver nada aqui dentro. E não tem mais muito o que eu mostrar, ele já me viu com geleca na cabeça, com pipoca, pó na cara, caindo no molho de tomate, ele já me viu de todos os jeitos", refletiu aos risos.

Maike foi eliminado no 15º Paredão com 49,12% dos votos, no último dia 10. Na ocasião, ele disputou a berlinda com Vinicius, que teve 48,02%, e Renata, 2,86%.

Lady Gaga enfrentou problemas técnicos no início do show que fez nesta sexta-feira, 18, no Coachella. O microfone da cantora apresentou falhas durante Abracadabra, segunda música do repertório, cortando a voz da artista.

Sem interromper a apresentação, Gaga trocou discretamente o microfone de cabeça por um modelo de mão e manteve a coreografia. Depois de alguns minutos, ela voltou ao palco com um novo microfone que funcionou corretamente até o fim da performance.

Momentos depois, ao piano, a artista se desculpou com o público pelo problema técnico. "Meu microfone parou de funcionar por um segundo. Pelo menos vocês sabem que eu canto ao vivo", disse.

A artista completou afirmando que estava fazendo o possível para compensar a falha: "Acho que a única coisa que podemos fazer é dar nosso melhor, e com certeza, eu estou dando meu melhor para vocês hoje".

Lady Gaga no Brasil

Lady Gaga está preste a vir ao Brasil. O palco para o seu show em Copacabana, no dia 3 de maio, está sendo erguidona areia da praia desde o último dia 7, e envolve uma megaoperação com cerca de 4 mil pessoas na equipe de produção nacional - sem contar o efetivo de órgãos públicos que também atuam no evento, como segurança, transporte e saúde.

O palco principal terá 1.260 metros quadrados e estará a 2,20 metros do chão, altura pensada para melhorar a visibilidade do público. A produção ainda contará com 10 telões de LED distribuídos pela praia e um painel de LED de última geração no centro do palco, prometendo uma experiência grandiosa para quem estiver presente e também para aqueles que assistirem de casa.

A estrutura do evento está sob responsabilidade da Bonus Track, mesma produtora que assinou o histórico The Celebration Tour de Madonna no ano passado, também em Copacabana. Para efeito de comparação, o palco da Rainha do Pop tinha 24 metros de largura e 18 metros de altura, com três passarelas e um elevador. A expectativa é que o show de Gaga supere esses números em impacto visual e tecnológico.

A apresentação está prevista para começar às 21h, com duração de 2h30. O show será gratuito, aberto ao público e terá transmissão ao vivo na TV Globo, Multishow e Globoplay.

A banda britânica The Who anunciou neste sábado, 19, que o baterista Zak Starkey está de volta ao grupo. A decisão vem após a saída repentina do músico, que havia sido desligado após um desentendimento com o vocalista Roger Daltrey durante uma apresentação no Royal Albert Hall, em Londres.

O comunicado, assinado pelo guitarrista e cofundador do grupo Pete Townshend, esclarece que houve falhas de comunicação que precisaram ser resolvidas "de forma pessoal e privada por todas as partes", e que isso foi feito com sucesso. Segundo ele, houve um pedido para que Starkey ajustasse seu estilo de bateria para o formato atual da banda, sem orquestra, e o baterista concordou.

O episódio que gerou tensão aconteceu durante o show beneficente Teenage Cancer Trust, no qual o vocalista Roger Daltrey, organizador do evento, interrompeu a última música da apresentação, The Song Is Over, para criticar a bateria de Starkey. "Para cantar essa música, preciso ouvir a tonalidade, e não consigo. Só tenho a bateria fazendo 'bum, bum, bum'. Não consigo cantar isso. Desculpem, pessoal", disse ao público.

Na nova mensagem, Townshend também assumiu parte da responsabilidade pela situação. Ele explicou que estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e que talvez não tenha se preparado o suficiente para o evento. "Achei que quatro semanas e meia seriam suficientes para me recuperar totalmente… Errado", escreveu.

O músico admitiu ainda que a banda pode ter dedicado pouco tempo às passagens de som, o que gerou problemas no palco. Ele reforçou que o centro do palco é uma das áreas com som mais difícil de controlar e que Daltrey apenas tentou ajustar seu retorno de áudio. Zak, segundo ele, cometeu alguns erros e se desculpou.

Townshend descreveu o ocorrido como um "mal-entendido" e disse que tudo ganhou uma proporção maior do que deveria. "Isso explodiu muito rápido e ganhou oxigênio demais", afirmou. Agora, segundo ele, a banda considera o episódio encerrado e segue adiante com energia renovada.

O texto também desmentiu boatos de que Scott Devours, baterista da turnê solo de Daltrey, substituiria Zak de forma permanente. Townshend disse que lamenta não ter desmentido esse rumor antes e se desculpou com Devours.

Zak Starkey integra o The Who desde 1996 e é filho de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Ele já tocou com outras bandas, como Oasis e Johnny Marr & The Healers.