O que a Unicamp planeja para terreno de 44 mil m2 e R$ 20 milhões no interior de São Paulo

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Universidade de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, oficializou nesta segunda-feira, 11, a aquisição de um terreno de 44 mil metros quadrados em Barão Geraldo, distrito do município campineiro, que será utilizado para a construção de moradias estudantis. O terreno custou, segundo a universidade, R$ 20 milhões.

O programa de habitação da Unicamp acolhe atualmente cerca de 1.000 estudantes. Na nova área, estão previstos complexos residenciais capazes de acomodar mais 1.400 alunos, o que vai ampliar a capacidade total do programa para cerca de 2.400 moradores universitários. A ampliação do programa já tinha sido aprovada há três anos pelo Conselho Universitário (Consu).

A previsão é de que metade do terreno seja destinada às residências e a outra metade, às instalações voltadas ao apoio administrativo, a atividades esportivas e culturais e à realização de programas de extensão universitária. Também estão previstos refeitório, horta coletiva, espaço para teatro e campo de futebol.

"Trata-se de uma nova forma de se pensar a residência universitária. Porque não se trata apenas de acolhimento, mas da criação de um espaço que vai permitir a interação da universidade com a cidade, já que teremos espaços para atividades culturais, esportivas e de extensão", disse o coordenador-geral da Unicamp, professor Fernando Coelho.

O programa de permanência estudantil destina-se a estudantes de baixa renda que moram fora da Região Metropolitana de Campinas. Segundo dados da Diretoria Executiva de Apoio e Permanência Estudantil (Deape), o sistema de moradia conta hoje com 226 residências, que possuem sala, quarto e banheiro, além de 27 estúdios que podem acomodar famílias.

Os estudantes comemoram a aquisição do terreno para ampliar o programa de moradia, mas aproveitaram a oportunidade para cobrar por mais residências do tipo em outras cidades onde a Unicamp também possui cursos.

"A compra do terreno representa uma vitória na luta pela permanência estudantil, mas precisamos lembrar também que queremos a ampliação desse benefício, com a instituição de programas de moradia em Limeira e Piracicaba", afirmou Laura Khaddou, coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade.

Conforme a Unicamp, a Deape oferece bolsas de auxílio moradia que ajudam a subsidiar o aluguel para os estudantes que não encontram vaga na moradia ou que estudam em outras unidades, fora de Campinas.

Em outra categoria

Francisco Gil, filho de Preta Gil, fez uma homenagem à mãe, que morreu em julho passado, durante um show em Londres na última quinta-feira, 11.

"Talvez tudo que eu faça agora na música vá ser dedicado para ela, para minha mãe, Preta Gil", disse na apresentação.

Francisco se apresentava com o trio Gilsons, formado por filhos e netos de Gilberto Gil. Ele, José Gil e João Gil estão em turnê na Europa no momento.

Nesta sexta-feira, 12, o trio de se apresenta em Barcelona e depois segue para Madrid. A turnê europeia do Gilsons segue até o dia 5 de outubro, com show nos Países Baixos, Alemanha, Bélgica, França, Suíça, Dinamarca, Suécia, Noruega e Irlanda.

Francisco estive ao lado de Preta durante seu tratamento de câncer nos Estados Unidos. A artista se submetia a uma imunoterapia experimental, considerada a última alternativa para pacientes em estágio avançado da doença. A morte da cantora, no dia 20 de julho, comoveu o País e gerou homenagens em diversas esferas da cultura brasileira.

O cineasta brasileiro Walter Salles apresentará uma sessão de O Agente Secreto, filme dirigido por Kleber Mendonça Filho, no Museu da Academia do Oscar, em Los Angeles. A informação é da revista norte-americana Variety.

O evento, que ocorrerá no dia 19 de outubro, marca o início da 17ª edição do BRAVO Film Festival - mostra de cinema voltada para a divulgação do audiovisual brasileiro nos Estados Unidos.

Além de Salles, a sessão também contará com a presença do diretor do longa, Kleber Mendonça Filho, e da produtora, Emilie Lesclaux. O evento faz parte da campanha do filme nacional para o Oscar de 2026.

Na trama, ambientada durante a ditadura militar brasileira, Marcelo (Wagner Moura) é um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. Ele, no entanto, logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.

O longa venceu dois prêmios no Festival de Cannes - Melhor Ator e Melhor Direitor - e teve seus direitos de exibição nos Estados Unidos comprado pela NEON - produtora responsável pelo filme Anora, vencedor de cinco Oscar em 2024.

Na imprensa internacional, O Agente Secreto é colocado como um sério concorrente a quatro estatuetas - Melhor Ator, Melhor Direção, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Internacional.

O longa, inclusive, está entre as seis obras selecionadas que disputam a indicação brasileira à categoria de Melhor Filme Internacional. No ano passado, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, levou a estatueta para casa.

Taylor Swift aceitou depor no processo movido por Blake Lively contra Justin Baldoni, conforme registro judicial apresentado pela equipe do ator. A cantora pode ser questionada sobre conversas que teve com Lively a respeito das condições de filmagem de É Assim Que Acaba.

De acordo com a revista Variety, a equipe de Baldoni obteve autorização judicial para acessar mensagens trocadas entre Lively e Swift, depois que a defesa de Lively tentou, sem sucesso, excluir Swift do caso.

Detalhes do processo

Blake Lively acusa Justin Baldoni, diretor e co-estrela do filme, de assédio sexual e retaliação. Ela afirma que Baldoni e os produtores e publicitários do longa teriam iniciado uma campanha de difamação online como punição por ela ter feito reclamações. O julgamento está marcado para acontecer entre os meses de março e junho, na corte federal de Nova York.

Lively já prestou depoimento. Ainda faltam os depoimentos de Baldoni e dos também réus Steven Sarowitz e Jamey Heath. Em uma petição apresentada na quinta-feira, 11, os advogados de Lively solicitaram a extensão do prazo para os depoimentos de 30 de setembro para 10 de outubro, alegando que a equipe de Baldoni atrasou a entrega de documentos solicitados.

A defesa de Baldoni respondeu que a solicitação de extensão se limita à necessidade de agendar o depoimento de Swift entre 20 e 25 de outubro, devido a compromissos profissionais já assumidos pela cantora.

O pedido da equipe de Baldoni é exclusivamente "para acomodar a testemunha terceirizada Taylor Swift, que concordou em depor, mas não pode fazê-lo antes de 20 de outubro de 2025".

A equipe de Lively contestou o pedido, argumentando que Baldoni não tomou medidas para agendar o depoimento de Swift antes desta semana e questionou a relevância do testemunho da cantora para o caso.

Além disso, a defesa de Lively se opôs à solicitação de Baldoni de extensão geral de prazos. Anteriormente, havia sido acordado que os depoimentos de Baldoni ocorreriam nos dias 21 e 22 de setembro, o de Sarowitz em 15 de setembro e o de Heath nos dias 18 e 19 de setembro. Lively alega que a equipe de Baldoni desrespeitou ordens judiciais para entregar mensagens do aplicativo Signal de forma imediata.

Estratégia e polêmica midiática

A equipe de Lively ainda acusa Baldoni de envolver repetidamente Swift no caso para gerar atenção da mídia. Por outro lado, Bryan Freedman, advogado principal de Baldoni, afirmou ter ouvido que Lively teria pressionado Swift para emitir uma declaração de apoio e deletar mensagens trocadas, alegação que foi posteriormente retirada do registro judicial.

Anteriormente, a defesa de Baldoni havia solicitado oficialmente comunicações de Swift, mas a intimação foi retirada posteriormente.