Festival Afrodisia reúne 50 mulheres em evento de música, debates e depoimentos

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No mês da mulher, o Festival Afrodisia em Pauta traz programação gratuita e online com participação de 50 mulheres. A segunda edição do evento terá música, painéis de debate, bate-papo e depoimentos, transmitido pelo Youtube da anfitriã Renata Jambeiro nos dias 19, 20 e 21 de março.

Um movimento de sororidade, arte e exaltação à mulher, reúne profissionais reconhecidas de todo o país, que se apresentarão em quadros diversos. No campo musical, a Festa da Vida terá instrumentistas e cantoras convidadas como Fabiana Cozza, Mariana Aydar, Indianna Nomma, Verônica Ferriani, Dorina e Nilze Carvalho para um show carregado de axé, alegria e reflexão.

Moça Bonita traz depoimentos inspiradores e dicas de mulheres talentosas, com participação de Roberta Sá, que irá contar e cantar sua história. Costura faz uma interessante troca de experiências entre as participantes, num bate-papo bem musical em dupla. Já o quadro Reencontro é um painel de debate entre mulheres de diversas áreas, discorrendo sobre assuntos relevantes e atuais. Provocações e reflexões entre o grupo de participantes, cada uma sob sua ótica.

O evento já nasceu online. A primeira edição foi em 2020, com contribuições voluntárias para as artistas que tiveram seus trabalhos interrompidos pelo isolamento social. Renata Jambeiro conta que batizou o festival com o nome de seu último álbum, motivada pelo desejo de ver a mulher protagonizando sua própria história.

"O festival Afrodisia nasceu de uma mobilização feminina. Uma união de mulheres dedicadas a contribuir no mundo com sua arte, sua especialidade, seu olhar, suas ações. A segunda edição vem para fortalecer um movimento de sororidade que existe desde o início (algo que sempre busquei praticar em minha trajetória), contemplando igualdade de gêneros, enaltecendo histórias, protagonismo feminino, discorrendo sobre pautas relevantes e criando uma egrégora iluminada", disse a artista.

O Festival Afrodisia em Pauta é produzido pela Ritmiza Produções, em parceria com Renata Jambeiro, sob a Lei de incentivo emergencial à cultura, Aldir Blanc.

Confira a programação completa

Apresentação de Renata Jambeiro

Dia 19 de Março (sexta-feira) - A Mulher e Sua Voz

15h: Moça Bonita - Cantoras contam e cantam sua história

Com Maria Helena Embaixatriz, Sandra Duailibe e Roberta Sá

16h: Costura - Troca de experiências e bate-papo musical em dupla

Dri Lima e Kris Maciel, Juliana Ribeiro e Luana Bayô, Roberta Espinosa e Nina Wirtti

18h: Reencontro - Painel de debate entre mulheres de diversas áreas

Mediação de Bia Aparecida, com Renata Reis (direito e protagonismo sexual e reprodutivo), Dianete do Valle (voz física e emocional), Patricia Góis (voz política, a voz da mulher negra), Luana Henrique (a voz mobilizadora) e Jacqueline Marttins (a voz na produção)

19h25: Coisa Feita , Participação Especial de Rita Benneditto

19h35: Festa Da Vida

Com Raphael Gomes (violão de 7 Cordas), Douglas Alonso (bateria-percuteria), Simone Gonçalves (percussão), as cantoras convidadas Mariana Aydar e Fabiana Cozza e a musicista convidada Cimara Fróis (acordeon)

Dia 20 de Março (sábado) - Literatura e Composição Feminina

15h: Moça Bonita

Com Ana Costa, Kiusam Oliveira e Ellen Oléria

16h: Costura

Com Socorro Lira e Maíra Da Rosa, Cássia Portugal e Flávia Saolli, Luíza Dionízio e Roberta Oliveira

18h: Reencontro

Mediação de Bia Aparecida, com Penélope Martins (literatura), Patrícia Mellodi (composição musical), Catarina Accioly (composição cinematográfica) e Michelly Mury (criação e direção)

19h25: Coisa Feita, Participação Especial de Rita Benneditto

19h35: Festa Da Vida

Com Raphael Gomes (violão de 7 Cordas), Douglas Alonso (bateria-percuteria), Simone Gonçalves (percussão), as cantoras convidadas Indiana Nomma e Verônica Ferriani e o músico convidado Glauber Seixas (violão de 7 cordas)

Dia 21 De Março (domingo) - Ancestralidade Negra e Sagrado Feminino

15h: Moça Bonita

Com Luciana Oliveira, Mãe Dora de Oyá e Jéssica Ellen

16h: Costura

Com Karynna Spinelli e Núbia Maciel, Teresa Lopes e Raquel Tobias, Roberta Nistra e Júlia Vidal

18h: Reencontro

Mediação de Bia Aparecida, com Cris Pereira (histórico ancestral), Nilcemar Nogueira (políticas públicas para a cultura ancestral), Larissa Sarmento (trilha das Deusas e Sagrado Feminino) e Ester Braga (Yabás e seus arquétipos)

19h25: Coisa Feita, Participação Especial de Rita Benneditto

19h35: Festa Da Vida

Com Raphael Gomes (violão de 7 Cordas), Douglas Alonso (bateria-percuteria), Simone Gonçalves (percussão), as cantoras convidadas Dorina e Nilze Carvalho e o músico convidado Vitor Casagrande (cavaco e bandolim)

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Uma vaquinha online foi aberta para ajudar a atriz Maidê Mahl, de 32 anos, que segue em recuperação após ter sido encontrada com ferimentos graves e desacordada em um hotel de São Paulo, em setembro do ano passado. A informação foi divulgada na noite de domingo, 20, no Instagram dela.

De acordo com a publicação, Maidê saiu da UTI, mas ainda requer cuidados especiais. Ela está sendo acompanhada por uma mulher chamada Mariá, que deixou o trabalho para se dedicar integralmente à recuperação da atriz.

"Os gastos com medicamentos, alimentação e cuidados básicos são altos, e elas precisam da nossa ajuda. Qualquer valor faz diferença. Se puder, contribua e compartilhe. Juntos, podemos garantir que a Maidê siga vencendo essa batalha!", dizia a publicação.

A atriz ficou conhecida por interpretar Elke Maravilha na série O Rei da TV (2022) e por atuar em Vale dos Esquecidos. Em setembro de 2024, ela desapareceu após ser vista com uma mochila nas costas no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo.

Três dias depois, em 5 de setembro, a atriz foi localizada em um hotel na região central da cidade, com ferimentos graves e inconsciente. Ela ficou internada na UTI por um mês, em coma, e recebeu alta hospitalar apenas no fim de janeiro deste ano.

No último dia 18, Maidê fez sua primeira publicação nas redes sociais desde o ocorrido. "Meu coração é pura saudade quando vejo esse vídeo. Quando eu falava, cantava, eu andava e dançava. Agora esse sonho está perto de se realizar", escreveu ela, sem dar detalhes sobre o tratamento. A atriz disse estar em reabilitação no maior centro especializado da América Latina e demonstrou otimismo com a recuperação.

O texto abaixo contém spoilers do segundo episódio da nova temporada de 'The Last of Us'.

A HBO e a Max exibiram no domingo, 20, o segundo episódio da nova temporada de The Last of Us. A produção trouxe um dos momentos mais aguardados e polêmicos do videogame: a morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal. A cena, marcada por violência, foi debatida pelos criadores Craig Mazin e Neil Druckmann em entrevista à revista Variety.

Na trama, Joel é atacado por Abby (Kaitlyn Dever) durante uma patrulha, após ajudá-la a escapar de infectados. Ela o atrai até uma cabana, onde o personagem é ferido e espancado diante de Ellie (Bella Ramsey), que tenta intervir. A motivação da personagem está ligada aos acontecimentos do final da primeira temporada. Enquanto isso, a cidade de Jackson lida com uma invasão de infectados, ampliando a tensão.

Druckmann explicou que o momento precisava ocorrer ainda no começo da temporada para dar início ao novo arco narrativo da série - no jogo, a morte de Joel também acontece no início. Para ele, atrasar essa virada poderia enfraquecer o impacto da história.

Mazin completou dizendo que o desafio era equilibrar a surpresa para quem ainda não conhecia o jogo e a expectativa de quem já sabia o que viria.

"Existe o risco de atormentar o público, e não é isso que queremos fazer. Se as pessoas souberem que isso vai acontecer, vão começar a se sentir atormentadas. E quem não sabe, vai acabar descobrindo, porque todo mundo comentaria sobre a ausência da cena", explicou o criador. "Nosso instinto foi garantir que, quando acontecesse, parecesse natural dentro da história - e não como uma escolha pensada apenas para abalar o público."

A versão televisiva da história também expande elementos que, no jogo, aparecem apenas como menções. A crise em Jackson, por exemplo, foi mostrada de forma mais direta, o que ajuda a consolidar o local como um personagem dentro da narrativa. "Queríamos que o público levasse Jackson em consideração daqui para frente", disse Druckmann.

O episódio também aprofunda a relação entre Joel e Dina (Isabela Merced), que não chega a ser mostrada no jogo. A adaptação sugere que, ao longo dos anos em Jackson, Joel e Dina desenvolveram uma conexão próxima, o que reforça o impacto emocional do ataque. Já a dinâmica entre Ellie e Dina ainda está em construção, com diferenças importantes em relação ao material original.

O autor britânico Neil Gaiman, conhecido por obras como Sandman, Coraline e Deuses Americanos, abriu um processo contra Caroline Wallner, ceramista que o acusou de abuso sexual.

Ele cobra mais de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,6 milhões), alegando que ela quebrou o acordo de confidencialidade firmado entre os dois há três anos. As informações são da revista Vulture.

Wallner se mudou para a casa de Gaiman em Woodstock, nos Estados Unidos, onde trabalhou e morou, junto com o ex-marido. Segundo ela, os abusos teriam ocorrido entre 2018 e 2020, após o fim do casamento. Nesse período, o autor teria proposto relações sexuais em troca de moradia. Ele nega a acusação e diz que foi ela quem iniciou os encontros íntimos.

Em 2021, Gaiman e Wallner assinaram um acordo que incluía cláusulas de sigilo e não difamação. Como parte do acerto, o escritor pagou US$ 275 mil à ceramista, que ficou impedida de processá-lo ou relatar publicamente o que viveu. Agora, ele afirma que Wallner descumpriu os termos ao dar entrevistas a veículos de imprensa.

No novo pedido, o autor exige o reembolso total do valor pago, o pagamento de honorários advocatícios e uma compensação de US$ 50 mil para cada entrevista concedida. O ex-marido de Wallner, que também assinou o acordo à época, foi citado no processo.

Vincent White, advogado da ceramista, e especialista em casos de assédio, afirmou que raramente homens acusados recorrem à Justiça nesses casos, por conta da repercussão pública negativa. "Quando alguém tenta silenciar esse tipo de denúncia, muita gente acaba acreditando que ela é verdadeira", afirmou.