Remédios para pacientes covid ficaram até 400% mais caros, diz estudo do RS

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre aponta aumento entre 200% e 400% nos preços dos medicamentos e insumos usados no tratamento de covid-19, que agora estão em falta em várias regiões do País. A análise incluiu 22 fármacos, relacionando preços de ata do Ministério da Saúde e comparando aos valores médios praticados em março de 2020 e o mesmo mês deste ano.

O cisatracúrio, um bloqueador neuromuscular, teve aumento médio de 434%. De R$ 15,73 no ano passado, passou a custar R$ 84,03. Já o rocurônio, relaxante muscular, subiu 362%, de R$ 19,26 para R$ 89,13.

Com requisição de medicamentos feita pelo Ministério da Saúde, a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) disse nesta sexta-feira, 19, que parte dos remédios de intubação têm estoque somente para 48 horas. O Fórum dos Governadores, em ofício ao presidente Jair Bolsonaro, alertou sobre falta de medicamentos em 18 Estados e apontou risco de colapso.

O prefeito Sebastião Melo (MDB) encaminhou nesta sexta-feira, 19, ofício ao procurador geral de Justiça Fabiano Dallaz pedindo investigação no sobre preço dos fármacos. "O que está acontecendo é criminoso. Tenho certeza que o Ministério Público adotará todas as providências contundentes necessárias para coibir esse absurdo praticado por laboratórios e distribuidores, o que é um desrespeito com a vida neste momento tão desafiador da pandemia", declarou.

Para o médico sanitarista Gonzalo Vecina, falta uma liderança federal para resolver o problema. "Estamos em uma situação tendente ao desespero do ponto de vista desse fornecimento. Sem uma autoridade acima, não vamos conseguir organizar o consumo", diz ele, que foi secretário municipal de Saúde de São Paulo e presidente da Anvisa. "Pode haver aumento da produção, mas não muito grande. Organizando o consumo, talvez a gente conseguisse tentar importar medicamentos que estão em falta no mundo inteiro. Acho que há a possibilidade de achar fornecedores internacionais sem registro no Brasil."

O governo federal já teve de requisitar estoques do kit intubação entre junho e setembro do ano passado, quando houve falta destes medicamentos em diversos locais. Sem o produto, equipes médicas têm dificuldade de intubar um paciente, por exemplo. Após este período, os medicamentos voltaram a ser comprados pelos prestadores de serviço do SUS.

Em outra categoria

As Patricinhas de Beverly Hills, comédia adolescente icônica dos anos 1990, vai ganhar série. A trama funcionará como uma continuação do filme, com Alicia Silverstone de volta ao papel de Cher Horowitz depois de 30 anos.

A atriz de 48 anos também será produtora executiva do projeto, de acordo com a revista The Hollywood Reporter. Por trás da série estão Josh Schwartz e Stephanie Savage, que idealizaram dois grandes sucessos voltados para o público jovem nos anos 2000: as séries The O.C. e Gossip Girl. Jordan Weiss, roteirista da sequência Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, também está envolvida.

Mais detalhes sobre o enredo ainda não foram divulgados. A série está em desenvolvimento pelo streaming Peacock, da NBC. As produções originais da plataforma, indisponível no Brasil, costumam chegar ao País pelo Universal+.

Anteriormente, em 2020, uma outra série derivada de As Patricinhas de Beverly Hills havia sido anunciada. A história seria um mistério sobre o desaparecimento de Cher, investigado por sua melhor amiga, Dionne (vivida por Stacey Dash no filme). A produção, no entanto, foi descartada, e a ideia não deve ser reaproveitada.

As Patricinhas de Beverly Hills foi lançado em 1995. É uma adaptação moderna do clássico Emma, romance de Jane Austen de 1815. Até hoje, o filme segue conquistando novas gerações por sua ótima trilha sonora e figurinos fashionistas.

Na trama, Cher é a garota mais popular de sua escola em Beverly Hills, em Los Angeles, na Califórnia. Rica, mimada e superficial, a jovem pega gosto pela "caridade" e resolve presentear uma nova colega, cujo visual a desagrada, com uma transformação completa. A crise começa quando essa garota supera a popularidade de Cher, tomando seu posto como abelha-rainha.

A Globo anunciou que, em 2026, haverá mais uma edição do Big Brother Brasil. O apresentador Tadeu Schmidt falou, no programa da última quinta-feira, 17, que as inscrições para participar já estão abertas.

Para tentar uma chance de entrar na casa, é preciso acessar este link. Segundo instruções da produção, ao entrar no link de inscrição, primeiro, é preciso selecionar a região onde mora ou nasceu.

Depois, é preciso responder um questionário. A produção ainda recomenda caprichar nas fotos e nos vídeos. As vagas são limitadas e se esgotam rapidamente.

Na noite de quinta-feira, 17, Diego Hypólito foi eliminado com 59,77% dos votos. Ele disputava a permanência na casa com Vitória e Renata. A temporada de 2025 do BBB tem data marcada para acabar no dia 22 de abril.

A icônica Odete Roitman está prestes a fazer sua aguardada estreia no remake de Vale Tudo. A personagem, agora vivida por Debora Bloch, entra na trama no capítulo previsto para ir ao ar em 26 de abril. Dona da companhia aérea TCA, Odete promete movimentar o núcleo empresarial da novela das 21h.

Enquanto Maria de Fátima (Bella Campos) tenta aplicar um golpe em Afonso Roitman (Humberto Carrão), a chegada da executiva pode virar o jogo. Com sua postura implacável e calculista, a personagem retorna ao Brasil com intenções que devem impactar diretamente o futuro dos Roitman.

De acordo com informações divulgadas pelo site gshow, a entrada de Odete coincide com uma nova crise envolvendo Marco Aurélio (Marcos Caruso), que deve sofrer um grande prejuízo financeiro nos próximos capítulos. A trama da TCA e os conflitos internos da família devem ganhar ainda mais destaque.

Além disso, o remake assinado por Manuela Dias deve trazer outras reviravoltas nos próximos dias - incluindo a morte de um personagem querido pelo público, Rubinho (Júlio Andrade).