Pressionar indústria pode ter risco, diz especialista sobre remédios contra covid

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Com o avanço rápido da pandemia no Brasil, onze medicamentos - de analgésicos e bloqueadores neuromusculares - podem faltar em até dez dias no Brasil. O alerta foi feito em documento do Fórum Nacional de Governadores enviado à gestão Jair Bolsonaro.

Valéria Santos Bezerra é presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde. Ao Estadão, ela diz que praticamente todos os Estados sofrem com a falta de medicamentos para pacientes da covid-19. Segundo ela, entidades médicas e farmacêuticas estão criando protocolos para oferecer medicamentos alternativos, o que exigirá maior atenção da equipe médica.

Também disse que o aumento da produção nacional tem de ser feito com cautela, respeitando todas as normas, para não comprometer a qualidade do fármaco. "Extrapolar uma indústria que está no limite pode gerar risco na qualidade do produto", alerta Valéria, farmacêutica no Hospital da Restauração, no Recife.

Leia trechos da entrevista com Valéria:

O que está sendo feito para tentar solucionar a falta de medicamentos?

É um problema real que acontece em todos Estados. Estamos com falta de acesso aos medicamentos essenciais em praticamente todos os Estados. Estamos nos reunindo diariamente com muitas outras entidades para discutir essa preocupação comum dos médicos e farmacêuticos para buscar soluções conjuntas.

O que tem sido passado para os profissionais da saúde?

Neste momento de desabastecimento, estamos trabalhando protocolos de uso para bloqueadores neuromusculares e sedativos. A ideia é atualizar no cenário real e dar opções alternativas terapêuticas para os profissionais. Existem alternativas que em cenário adverso como este precisamos acionar. A intenção é ajudar as equipes médicas e minimizar riscos. Não estamos dizendo que é a solução. Mas é o que nos resta fazer.

Quais a consequência que pode ter a utilização de medicação alternativa?

Alguns medicamentos podem trazer complicações cardíacas, hepáticas, renais. Se paciente tem algum fator de risco, somado ao uso do medicamento, pode causar reação adversa. Por isso, nesses casos, exige maior atenção de toda equipe médica, maior monitoramento.

Qual solução para o abastecimento desses medicamentos voltarem ao normal?

É muito difícil tomar decisões sem ter ideia total da dimensão do problema. Qual é a demanda que o Brasil hoje e qual o total da demanda reprimida? Qual a capacidade máxima de produção? Não estamos nem discutindo as medidas de prevenção. Porque o ideal era ter adesão de todos no uso de máscaras, isolamento, para diminuir a contaminação. E, claro, só a vacinação em massa é que vai resolver.

A indústria brasileira ainda tem capacidade para aumentar a produção?

Teria de haver maior potencial de produção. Mas o que a gente sente do mercado é que as indústrias estão no limite de produção. Extrapolar isso pode gerar risco na qualidade do produto. A gente não pode passar dali, pode comprometer toda a produção. Existe um limite.

A única saída então seria agilizar a importação?

Muitas matérias-primas para produção nacional são importadas. Várias fábricas brasileiras deixaram de produzir outros medicamentos para poder colocar o máximo de produção nas drogas para o uso da covid. A importação seria uma alternativa estratégica. Mas, para isso, é preciso articulação do governo. Definitivamente houve aumento de demanda espantoso. A covid tem o agravante de que os pacientes passam muito mais tempo na UTI, bem maior do que qualquer outra infecção.

Quais regiões brasileiras tem maior falta de medicamentos?

O Paraná relatou muita falta, Goiás, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará, Rondônia... Ainda tem outras dificuldades. Nos hospitais públicos, o fluxo para aquisição precisa ser obedecido. Há locais em que o fluxo acontece com maior celeridade e em outros menos. O custo do medicamento também aumentou muito, o que gera outra dificuldade.

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Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.

Na tarde deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 25, Gracyanne Barbosa reuniu os brothers na sala e pediu desculpas por ter pego a comida de outros participantes quando estava na Xepa. A informação foi revelada por Renata ao retornar da Vitrine Seu Fifi, onde recebeu informações do público que a observou em um shopping do Rio de Janeiro. A revelação abalou a musa fitness, que já havia desabafado sobre o assunto durante a madrugada.

"Eu queria pedir desculpas para todos vocês. Acho que a maioria já sabe que eu estava pegando comida. Não espero que ninguém entenda. Eu só queria explicar o que aconteceu comigo: não foi por ficar com fome, nem nada, mas é que o fato de que a gente ter pouca coisa me levou para um lugar que eu nunca mais achei que eu ia visitar", começou.

"São coisas que eu nunca compartilhei com ninguém, que eu não queria que ninguém soubesse, não queria dividir com ninguém, de quando eu passei fome, de quando eu tinha que comer do lixo. Aqui dentro, sabendo que eu estava sendo filmada, eu sabia que todo mundo ia saber. Eu não consegui controlar, porque, na minha cabeça, eu ia precisar de novo", completou.

"Peço desculpas para todo mundo. Sei que ninguém tem nada a ver com isso. Eu sei que é errado, mas eu não queria compartilhar isso porque não queria que a minha mãe soubesse. É uma coisa que eu passei que já passou, sabe", finalizou.

Esta matéria complementa com mais informações o texto enviado anteriormente.

Mais uma Prova do Anjo foi disputada na casa do Big Brother Brasil 25 neste sábado, 15 de março. João Gabriel saiu como vencedor e poderá escolher uma pessoa para imunizar do Paredão neste domingo, 16.

Antes da disputa, os brothers realizaram um sorteio e cada sorteado teve que vetar outra pessoa da Prova. Veja quem foi vetado:

- Diego Hypolito vetou Gracyanne Barbosa

- Renata vetou Aline

- João Gabriel vetou Vitória Strada

- Vinícius vetou Renata

- Aline vetou Eva

Já na Prova, os brothers precisavam jogar um dado por cima de uma trave e, dependendo do resultado, avançar por um tabuleiro. Quem caísse na Casa Dilema teria que enfrentar desafios que resultariam em atalhos ou caminhos mais longos.

Vencia quem chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Além de se tornar o Anjo da semana, João Gabriel levou um prêmio de R$ 4,5 mil para casa, acumulado conforme ele avançava no jogo.

Nas primeiras três rodadas, Dona Delma saiu com vantagem e avançou na frente no tabuleiro. Nas rodadas seguintes, teve menos sorte e foi alcançada por João Gabriel, que empatou com a dona de casa na nona rodada. Depois disso, o brother assumiu a liderança e conquistou a vitória na 11ª rodada.

Quem foi para o Castigo do Monstro?

Após a vitória, João precisou escolher uma pessoa para sofrer o Castigo do Monstro. Ele escolheu Aline, que também perdeu 300 estalecas. Nesta semana, o desafio é chamado de "Repescagem" e consiste em vestir uma fantasia de pescador e pescar os peixes que surgirem na piscina.

"Vou escolher a Aline pelos negócios que nós já tivemos aí", disse João Gabriel. O apresentador Tadeu Schmidt não ficou satisfeito com a justificativa e pediu para o brother explicar melhor. Ele, então, elaborou: "O meu embate aqui é com ela, mais direto e eu não podia escolher outra pessoa aqui."