Intoxicação por metanol: Brasil tem 29 casos confirmados e 217 em investigação

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O número de casos de intoxicação por metanol confirmados no Brasil subiu para 29, segundo dados do Ministério da Saúde apresentados nesta sexta-feira, 10. O País teve um aumento de cinco registros positivos de intoxicação pela substância com relação ao último balanço, divulgado na quarta-feira, 8.

Há 217 ocorrências que ainda estão em investigação. Ainda conforme o ministério, 249 casos foram descartados. Segundo a pasta, não houve aumento no número de mortes na comparação com os dados de quarta: são cinco óbitos confirmados, todos em São Paulo.

São Paulo continua sendo o Estado com o maior número de notificações, sendo 160 em análise (o que representa 73,73% de todo o País), 25 confirmados e os cinco óbitos positivos para a intoxicação da substância já citados.

Rio Grande do Sul, com um caso, e Paraná, com três, são os dois outros Estados que também têm casos confirmados de pacientes intoxicados por metanol.

Os Estados que também investigam possíveis contaminações são Pernambuco, com 31 suspeitas, Rio Grande do Sul (4), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (4), Rio de Janeiro (3), Espírito Santo (3), Goiás (2), Alagoas (1), Bahia (1), Ceará (1), Minas Gerais (1), Rio Grande do Norte (1) e Rondônia (1).

Além das cinco mortes confirmadas, outras 12 seguem em investigação: seis em São Paulo, três em Pernambuco, uma no Ceará, uma em Minas Gerais e uma no Mato Grosso do Sul.

Na última quinta-feira, 9, o Ministério da Saúde informou que adquiriu um lote com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol destinado ao tratamento das intoxicações, que vêm sendo causadas pelo consumo de bebidas adulteradas.

Cerca de mil ampolas continuarão em estoque e outras 1,5 mil unidades do fármaco começaram a ser distribuídas para o atendimento aos pacientes. São Paulo é o Estado que recebe a maior quantidade em razão do maior número de casos.

Em outra categoria

O músico André Geraissati, violonista de destaque da música instrumental brasileira, morreu nesta terça-feira, 19, aos 74 anos.

A informação foi divulgada pelo filho do artista, Gabriel Geraissati, pelas redes sociais.

"Com imensa tristeza comunico aos amigos e fãs o falecimento de meu pai, André Geraissati, hoje, 19 de novembro, em São Paulo. Meu pai foi um violonista único, um artista que tocou muitas vidas - e um pai de coração generoso e amor imenso. Agradeço pelo carinho de todos neste momento tão difícil", escreveu ele.

Geraissati foi reconhecido por seu trabalho inovador no violão de 12 cordas e por misturar elementos de música brasileira, jazz e música experimental.

Ele ganhou destaque nos anos 1970 e 1980, especialmente como integrante do grupo D'Alma, ao lado de outros grandes violonistas como André Ribeira e Ulisses Rocha. O trio tornou-se referência pela técnica apurada e pela sonoridade contemporânea aplicada ao violão acústico.

Em carreira solo, Geraissati lançou discos que exploram texturas sonoras sofisticadas, improvisação e forte sensibilidade melódica, consolidando-se como um dos nomes mais originais do instrumento no Brasil.

O primeiro disco dele, Entre Duas Palavras, saiu em 1982, com participação de Egberto Gismonti. Nos anos 80, ele também lançou os álbuns Insight, Solo e Dadgat.

Ele fundou, em 1992, o selo independente Tom Brasil, a partir de uma iniciativa cultural, o Projeto Banco do Brasil Musical, em prol da música instrumental no Brasil. Além disso, esteve presente em grandes festivais internacionais, como o Montreux Jazz Festival, o Paris Jazz Festival e o Montreal Jazz Festival.

Ao longo da carreira, também colaborou com Hermeto Pascoal, Arthur Moreira Lima, Wagner Tiso e o flautista americano Paul Horn.

Em 8 de dezembro, Geraissati participaria de uma palestra sobre produção musical no Centro Cultural São Paulo, ao lado de Marco Briones, autor do livro Solo: A História do Primeiro Álbum Duplo de Violão no Brasil , o primeiro sobre a obra musical de Geraissati.

Heloísa Périssé está vivendo um relacionamento discreto com a diretora de TV Leticia Prisco desde o fim do ano passado, segundo o jornal Extra. A atriz de 59 anos anunciou em outubro de 2024 o fim de seu casamento de 20 anos com o diretor Mauro Farias.

As duas teriam se aproximaram nos bastidores da segunda temporada do seriado Tem que Suar, exibido pelo Multishow em 2024, e depois acabaram se envolvendo.

O relacionamento ainda não foi assumido publicamente. Em setembro, elas estiveram em um encontro com Maria Bethânia, que contou com a presença da jornalista Leilane Neubarth. Em outubro, viajaram juntas para um casamento no Uruguai, de onde Heloísa Périssé chegou a postar alguns registros, inclusive ao lado de Leticia.

Quem é Leticia Prisco?

Leticia Prisco é diretora de TV e cinema com uma carreira sólida e cheia de projetos. No Canal Brasil, ela dirigiu a série Vizinhos e também esteve à frente dos longas Barba, Cabelo e Bigode (Netflix) e Não Vamos Pagar Nada (Telecine).

Ainda na TV, Letícia foi diretora artística de Desencontro de Gerações (GNT/Globo). Também assinou a direção geral de Loucos por Novelas, uma homenagem às telenovelas brasileiras, e de Dois em Cena (Canal Viva), em que atores de diferentes gerações conversam sobre a profissão.

No Multishow, comandou várias temporadas de Dono do Lar e dirigiu a segunda temporada de Tem que Suar. Também esteve à frente da 10ª temporada de Vai que Cola e de outros programas do canal, como A Vila. No GNT, participou de atrações como SuperBonita, Boas-Vindas - Álbum de Família e Pode Entrar.

Durante sua recente visita ao Brasil, a cantora Dua Lipa indicou a Livraria Leonardo da Vinci, localizada no centro do Rio de Janeiro, para o seu clube do livro, o Service95 Book Club.

A artista, conhecida por sua paixão pela literatura, também já recomendou para seus fãs a obra Lugar de Fala, da brasileira Djamila Ribeiro.

A Livraria Leonardo da Vinci é uma livraria independente e tradicional, fundada em 1952, conhecida por sua relevância cultural na cidade do Rio de Janeiro. A indicação da cantora gerou grande repercussão entre os fãs brasileiros e a comunidade literária nas redes sociais.

Na madrugada de domingo, 16, após seu show no Estádio Morumbis, a britânica foi vista em uma festa de música eletrônica em Indaiatuba, no interior do estado. Em vídeos publicados por fãs, ela apareceu com uma jaqueta verde e amarela curtindo a primeira edição brasileira da Circoloco, evento criado em Ibiza e que estreou no País no Autódromo Capuava.