'Não sei quem matou Odete Roitman', brinca delegada do DHPP de SP em vídeo

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A repercussão da morte de Odete Roitman, vilã interpretada pela atriz Debora Bloch no remake da novela Vale Tudo, da TV Globo, tem mobilizado autoridades que investigam homicídios - e não apenas na ficção.

A delegada Ivalda Aleixo, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, foi até as redes sociais nesta semana para comentar o assassinato.

"Eu não sei quem matou Odete Roitman, isso é uma resposta às inúmeras mensagens que nós recebemos", disse. "Mas tenho certeza que nossos colegas do Rio de Janeiro, da capital fluminense, vão esclarecer esse homicídio", acrescentou.

Ao todo, quase 5 mil pessoas já curtiram a postagem. "Vocês perguntaram tanto, que a Dr. Ivalda decidiu se pronunciar: o DHPP de São Paulo não está investigando o homicídio da empresária Odete Roitman", diz a legenda.

A publicação foi feita em conjunto entre o perfil da delegada e do próprio DHPP no Instagram - por lá, o vídeo com o comentário sobre a novela contrasta, por exemplo, com postagens sobre avanços em investigações reais.

O DHPP, com sede no centro de São Paulo, é responsável pela apuração de alguns dos homicídios de maior repercussão ocorridos no Estado, como a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros de fuzil no mês passado em Praia Grande, no litoral paulista.

Cinco suspeitos de envolvimento no crime foram presos até o momento - outros dois estão foragidos. Uma outra pessoa foi morta em suposto confronto no Paraná.

Em 1988, delegados do Deic analisaram o crime da novela

Na primeira edição da novela, em 1988, o Jornal da Tarde escalou o repórter Fausto Macedo e o fotógrafo Rolando de Freitas para contar como policiais civis de São Paulo também estavam no encalço do assassino.

Na época, o delegado Marco Antônio Desgualdo, que comandava uma das equipes da Divisão de Homicídios, deu seu parecer e cravou quem seria a assassina na novela.

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A polícia americana trata o cantor D4vd como suspeito da morte de Celeste Rivas, adolescente que foi encontrada em decomposição no porta-malas do carro do rapper. A informação é do portal TMZ.

O caso é tratado como um homicídio, embora o médico legista ainda não tenha determinado a causa da morte da vítima, uma vez que os investigadores ainda estão aguardando os resultados toxicológicos.

A descoberta do corpo

No dia 8 de setembro, o Departamento de Polícia de Los Angeles atendeu um chamado sobre um "odor desagradável" vindo de um veículo apreendido em um pátio de reboque. No porta-malas do carro estava o corpo de Celeste Rivas, uma garota de 15 anos.

O veículo, um modelo da marca Tesla, está registrado no nome de David Anthony Burke, a identidade verdadeira de D4vd. Segundo a emissora norte-americana ABC, o veículo estava no local há alguns dias e o corpo foi deixado no porta-malas dianteiro. A polícia revelou que o carro não estava registrado como roubado.

D4vd nega qualquer envolvimento com a morte de Celeste. Algumas evidências, no entanto, mostram que o cantor e a jovem provavelmente se conheciam e mantinham algum tipo de relacionamento amoroso.

Na internet, uma canção vazada de D4vd em 2023 foi recuperada por usuários da plataforma SoundCloud. Na música, D4vd canta sobre estar apaixonado por uma garota chamada Celeste. O título do arquivo vazado da canção, inclusive, era "Celeste_Demo unfin".

O cantor seria atração do Lollapalooza Brasil 2026, mas teve o show cancelado.

Um dos criadores do especial infantil Plunct Plact Zum, exibido pela TV Globo em 1983, Daltony Nóbrega morreu nesta segunda-feira, 17. A morte foi confirmada na página do compositor no Facebook. De acordo com a postagem, o músico de 77 anos lutava contra o câncer.

Mineiro de Juiz de Fora, Daltony era violonista, arranjador, redator e tradutor, além de compositor. Começou a sua carreira nos anos 1960, usando alguns codinomes como Daltõ e Dal-Tom.

Integrou o Grupo Mineiro, conjunto vocal que representou o Brasil no Festival de Viña Del Mar, no Chile; interpretou composições de nomes como Taiguara, Ivan Lins e Arthur Verocai e se apresentou com Beth Carvalho e Marlene.

Já nos anos 1970, já fora do Grupo Mineiro, compôs sucessos que ficaram eternizados nas vozes de Eliana Pittman, Evinha, Cláudia e Trio Mocotó.

Em 1980, o compositor participou do Festival MPB Shell (Rede Globo), o que lhe valeu convite de Augusto César Vannucci para ser diretor musical da linha de shows da Rede Globo, cargo que exerceu por vários anos.

Foi da parceria com Vannucci que surgiu o especial Plunct Plact Zum, que teve a participação de nomes como Raul Seixas, Maria Bethânia, Eduardo Dusek e Zé Rodrix. Ele é compositor também da música Turma do Pererê, que se desdobrou no livro homônimo de Ziraldo.

Daltony foi velado no Cemitério São Pedro, em São Paulo, e depois o corpo foi levado para o Crematório Vila Alpina, onde foi cremado.

A União Brasileira de Compositores (UBC) lançou nesta segunda-feira, 18, uma campanha pelo uso ético da inteligência artificial (IA) na música e nas artes. A campanha, criada em colaboração com a Pró-Música, recebeu o título de Toda criação tem dono. Quem usa, paga, e visa remuneração justa para autores. Artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte e Marina Sena já se aliaram ao movimento e declararam apoio.

Segundo o texto do projeto, uma das propostas é pressionar autoridades por um marco regulatório que proteja a criação humana em ambientes digitais, por meio de um abaixo-assinado.

"As grandes empresas de tecnologia estão usando criações artísticas para treinar modelos de inteligência artificial sem autorização, sem transparência e sem remuneração aos autores, e demais titulares de direitos autorais e conexos", afirma uma publicação no site oficial da campanha, que também apresenta declarações dos artistas citados. "Com uma regulamentação justa, criatividade e tecnologia podem caminhar juntas", afirma Monte.

Um segundo pilar, no entanto, reforça que o grande problema não é a IA, e sim um "ponto de tensão" que surge quando empresas utilizam criações humanas para treinar a tecnologia sem autorização ou compensação financeira.

A campanha quer que titulares de direitos autorais e conexos possam autorizar ou proibir o uso de suas obras em treinamentos de IA, e que a tecnologia "não se sobreponha" a quem cria.