Incêndio de grandes proporções atinge galpão na Liberdade, centro de SP

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Um incêndio de grandes proporções atinge um galpão com materiais recicláveis localizado na altura do número 272 da Rua Sinumbu, na Liberdade, região central da capital paulista, nesta quinta-feira, 16.

O acionamento do Corpo de Bombeiros foi feito por volta das 17h40. Até a publicação deste texto, ao menos nove viaturas e 28 militares foram deslocados para o controle das chamas. Ainda não há informação sobre vítimas e sobre as causas do incêndio.

A Rua Sinumbu é uma travessa da Rua Barão Iguape e desemboca no encontro da Rua Glicério com a Rua da Glória. Nas proximidades do galpão, há imóveis e outros terrenos, que podem ser atingidos pelas chamas.

Imagens captadas pela TV Globo mostram o fogo saindo pelo teto do galpão, já danificado pelo incêndio, junto de uma grande coluna de fumaça densa. Cerca de uma hora depois do chamado aos bombeiros, o fogo ainda consumia o galpão.

Informações preliminares apontam que o local se trata de um depósito de material reciclável. Os bombeiros buscam acessar o interior do espaço para tentar fazer a retirada deste material e controlar o fogo, segundo a porta-voz do Corpo de Bombeiros, Karol Burunsizian.

"A gente está controlando as chamas ainda. Tem bastante chama no interior (...). Possui muito material reciclável e estamos buscando ter acesso por outra rua para acessar outro foco de incêndio", disse Karol ao programa Brasil Urgente, da Band.

Ela afirma que não há vítimas no local. "No piso superior tem residências, mas não há ninguém, não tem vítimas. Os bombeiros fizeram a varredura e não há vítimas nessa ocorrência".

A porta-voz acrescenta que a preocupação é controlar o incêndio e impedir que o fogo atinja edificações vizinhas. Após o combate às chamas, a perícia deverá ser chamada para fazer a vistoria e investigar as causas do incêndio.

Em outra categoria

Durante sua recente visita ao Brasil, a cantora Dua Lipa indicou a Livraria Leonardo da Vinci, localizada no centro do Rio de Janeiro, para o seu clube do livro, o Service95 Book Club.

A artista, conhecida por sua paixão pela literatura, também já recomendou para seus fãs a obra Lugar de Fala, da brasileira Djamila Ribeiro.

A Livraria Leonardo da Vinci é uma livraria independente e tradicional, fundada em 1952, conhecida por sua relevância cultural na cidade do Rio de Janeiro. A indicação da cantora gerou grande repercussão entre os fãs brasileiros e a comunidade literária nas redes sociais.

Na madrugada de domingo, 16, após seu show no Estádio Morumbis, a britânica foi vista em uma festa de música eletrônica em Indaiatuba, no interior do estado. Em vídeos publicados por fãs, ela apareceu com uma jaqueta verde e amarela curtindo a primeira edição brasileira da Circoloco, evento criado em Ibiza e que estreou no País no Autódromo Capuava.

Filme de maior sucesso da história da Netflix e detentor de um disco de platina por sua trilha sonora, Guerreiras do K-Pop teve suas músicas banidas de uma escola inglesa. Localizada no condado de Dorset, no sudoeste da Inglaterra, a Lilliput Church of England Infant School enviou, na última sexta-feira, 14, um comunicado às famílias dos alunos orientando os responsáveis que falem para as crianças "não cantarem essas canções na escola em respeito àqueles que acham que os temas entram em conflito com sua fé".

De acordo com a BBC, a escola afirmou ainda que as músicas, compostas por Marcelo Zarvos em parceria com Ian Eisendrath, EJae e outros artistas, não correspondem ao "ethos cristão" pregado pela instituição. De acordo com a direção do colégio religioso, as composições tinham "incomodado membros da comunidade [cristã]", que afirmaram ter associado suas letras com "forças espirituais opostas a Deus e à bondade".

Embora muitos pais e responsáveis tenham reclamado e reforçado que as letras de canções como Golden e What It Sounds Like trazem mensagens positivas para os jovens, a direção manteve o banimento. Na segunda-feira, a escola emitiu novo comunicado, afirmando que está apoiando aqueles que consideram os temas levantados nas composições "desafiadores".

Em contato com a emissora britânica, o pai de uma das alunas da escola afirmou que a decisão da direção é "ridícula" e, muito provavelmente, resultado de uma pressão exercida por pais mais conservadores. "Minha filha é fã de k-pop e ela e suas amiguinhas amam [Guerreiras do K-Pop]." De acordo com ele, sua filha costuma reproduzir momentos do filme com as amigas, o que ele, ateu, vê como "algo inofensivo para elas fazerem e que reforça sua autoconfiança".

Líder do corpo docente da Lilliput Church of England Infant School, Lloyd Allington afirmou ter recebido grande feedback dos pais e responsáveis de seus alunos, mas que o banimento será mantido para respeitar "a diversidade de crenças dentro de nossa comunidade escolar". "Para alguns cristãos, referências a demônios podem ser extremamente desconfortáveis", disse o professor.

"Não estamos pedindo aos pais para dizer a seus filhos que há algo errado em gostar do filme ou de suas músicas se eles estiverem alinhados com suas próprias crenças", seguiu Allington. "Nosso papel é simplesmente ajudar as crianças a entender que alguns de seus colegas talvez tenham visões diferentes e a explorar como eles podem respeitar e apoiar tais colegas a defenderem suas crenças."

O curioso é que a trama de Guerreiras de K-Pop não exalta demônios, pelo contrário: o trio protagonista enfrenta essas ameaças nefastas, com suas músicas sendo sua principal arma nesta luta. Além disso, as letras das canções do grupo principal, as Huntr/x, versam sobre união, autoconfiança e trabalho em grupo.

Disponível desde junho de 2025 na Netflix, Guerreiras do K-Pop acumula mais de 325 milhões de visualizações na plataforma. A animação ainda foi levada aos cinemas em sessões especiais para cantar junto meses após a sua estreia, sendo sucesso de bilheteria e arrecadando mais de US$ 25 milhões ao redor do mundo.

A trilha sonora da animação também foi sucesso de vendas, liderando paradas do mundo inteiro e adquirindo o certificado de disco de platina nos Estados Unidos, dado a artistas cujas vendas superaram 1 milhão de unidades ou 150 reproduções no streaming. Principal hit do longa, Golden já acumula mais de 1 bilhão de reproduções só no Spotify.

Um retrato pintado por Gustav Klimt que ajudou a salvar a vida de sua retratada judia durante o Holocausto foi vendido na terça-feira, 18, por US$ 236,4 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação atual) um recorde para uma peça de arte moderna.

O Retrato de Elisabeth Lederer, de Klimt, foi vendido após uma guerra de lances de 20 minutos na Sotheby's, em Nova York.

O retrato de 1,8 metro de altura (6 pés), pintado ao longo de três anos, entre 1914 e 1916, retrata a filha de uma das famílias mais ricas de Viena, adornada com um manto de imperador do Leste Asiático. É um dos dois únicos retratos de corpo inteiro do artista austríaco que permanecem em coleções particulares. A obra foi mantida separada de outras pinturas de Klimt que foram queimadas em um incêndio em um castelo austríaco.

A pintura colorida retrata a vida de luxo da família Lederer antes que a Alemanha Nazista anexasse a Áustria em 1938. Os nazistas saquearam a coleção de arte Lederer, deixando apenas os retratos de família, que foram considerados "muito judeus" para valer a pena roubar, de acordo com a Galeria Nacional do Canadá, onde a pintura esteve anteriormente emprestada.

Numa tentativa de se salvar, Elisabeth Lederer inventou uma história de que Klimt, que não era judeu e morreu em 1918, era seu pai. Ajudou o fato de o artista ter passado anos trabalhando meticulosamente em seu retrato.

Com a ajuda de seu ex-cunhado, um oficial nazista de alta patente, ela convenceu os nazistas a lhe darem um documento atestando que ela era descendente de Klimt. Isso permitiu que ela permanecesse segura em Viena até morrer de uma doença em 1944.

O retrato fazia parte da coleção do bilionário Leonard A. Lauder, herdeiro da gigante de cosméticos The Estée Lauder Companies. Ele morreu este ano aos 92 anos, deixando uma impressionante coleção avaliada em mais de US$ 400 milhões.

A Sotheby's recusou-se a compartilhar a identidade do comprador do retrato. A venda superou o recorde anterior de arte do século 20, estabelecido por um retrato de Marilyn Monroe de Andy Warhol, vendido por US$ 195 milhões em 2022.

Cinco peças de Klimt da coleção de Lauder foram vendidas no leilão por um total de US$ 392 milhões, disse a Sotheby's.

Peças de Vincent van Gogh, Henri Matisse e Edvard Munch estavam entre outras vendas notáveis.

O Vaso Sanitário de Ouro

Mais tarde naquela noite, um vaso sanitário de ouro 18 quilates de Maurizio Cattelan - o provocador artista italiano conhecido por prender uma banana na parede - foi a leilão. Cattelan disse que a peça de 101 quilos (223 libras), intitulada America, é uma sátira à super-riqueza.

"O que quer que você coma, um almoço de US$ 200 ou um cachorro-quente de US$ 2, os resultados são os mesmos, em termos de vaso sanitário", disse ele uma vez.

O vaso sanitário, de propriedade de um colecionador não identificado, foi um dos dois que Cattelan criou em 2016. O outro foi exibido em 2016 no Museu Guggenheim de Nova York, que propositalmente se ofereceu para emprestá-lo ao presidente dos EUA, Donald Trump, quando ele pediu um quadro de Van Gogh emprestado.

Depois, a peça foi roubada enquanto estava em exposição na Inglaterra, no Blenheim Palace, a casa de campo onde Winston Churchill nasceu. Dois homens foram condenados pelo roubo do vaso sanitário, mas não está claro o que fizeram com o lavatório. Os investigadores não têm conhecimento de seu paradeiro, mas acreditam que ele provavelmente foi quebrado e derretido.

"América" foi exibida na sede da Sotheby's em Nova York nas semanas que antecederam o leilão. A Sotheby's chamou o vaso de um "comentário incisivo sobre a colisão da produção artística e do valor da mercadoria".

*Com informações da Associated Press.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.