Forças Armadas vão usar navio de guerra da Marinha como base operacional na COP30

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As Forças Armadas usarão um navio de guerra da Marinha como base de coordenação e centro de operações na região amazônica durante a COP30. O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) "Atlântico", Capitânia da Esquadra e maior navio de guerra da América Latina, atracou, em Belém, no Pará, para integrar as ações do Comando Operacional Conjunto "Marajoara", criado pelo Ministério da Defesa.

O Ministério da Defesa será o órgão responsável por coordenar a segurança e o apoio logístico durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

A Marinha, por meio da Força Naval Componente (FNC), atuará em conjunto com o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, "reforçando a segurança das infraestruturas críticas, o patrulhamento dos rios e o suporte às atividades logísticas do evento".

A FNC é composta por quatro Grupos-Tarefa (GT): Comando e Controle, sediado no "Atlântico"; Ribeirinho, com cerca de 500 militares e 50 viaturas; Segurança Fluvial, com 11 navios e 27 embarcações, responsável por patrulhas e escoltas; e Apoio Logístico, formado pelo Hospital Naval de Belém, Base Naval de Val-de-Cães e Centro de Intendência da Marinha.

As ações das Forças Armadas serão concentradas nas regiões do Porto de Outeiro, Porto Petroquímico de Miramar, Subestações de Energia de Miramar (Equatorial e Eletronorte), Porto de Belém, rios Pará e Guamá, e áreas adjacentes.

O navio de guerra conta com uma estrutura hospitalar completa e quatro aeronaves, empregadas em missões de transporte, apoio humanitário e emergência médica.

De acordo com o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, contra-almirante Antonio Braz de Souza, o navio "reforça o poder de mobilização das Forças Armadas".

"Com mais de mil militares e dezenas de viaturas e aeronaves a bordo, o 'Atlântico' reforça o poder de mobilização das Forças Armadas e a integração entre Marinha, Exército e Força Aérea em apoio à COP30", diz.

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A Record anunciou a aquisição do reality show A Casa do Patrão, criação inédita de Boninho, que deve exibido após o fim do BBB 26 na Globo. A novidade foi divulgada por Alarico Neves, superintendente comercial multiplataforma da emissora, no último sábado, 18, durante um evento para anunciantes em Lisboa.

Será a primeira produção original de Boninho desde sua saída da Globo, no final de 2024, em meio a uma reestruturação interna da emissora. Atualmente, ele comanda o The Voice Brasil no SBT e Disney+, retomando um formato que já o consagrou na televisão brasileira.

Durante o evento, Alarico apresentou o projeto a grandes anunciantes, alguns dos quais já demonstraram interesse em veicular suas marcas na atração. O momento foi divulgado nas redes sociais dele. "Vem aí o verdadeiro reality do Boninho: A Casa do Patrão! Antes do lançamento oficial, já temos os potenciais anunciantes com muita adequação", escreveu.

Até o momento da publicação desta nota, Boninho não havia se manifestado publicamente sobre o novo programa. A Record também não comentou oficialmente detalhes da produção.

Uma nova série limitada inspirada em um caso real surpreendente tem chamado a atenção na Netflix. A série mexicana Ninguém Nos Viu Partir chegou ao streaming no último dia 15 de outubro e já ocupa a primeira posição entre as mais vistas da plataforma no Brasil e no mundo.

Com 5 episódios de cerca de 50 minutos cada, a série é inspirada no livro Nadie Nos Vio Partir, escrito por Tamara Trottner. A história se passa nos anos 1960, e acompanha Valeria Goldberg (Tessa Ia), uma jovem mãe que se une a um ex-agente da Mossad em uma caçada internacional em busca dos filhos, sequestrados por seu ex-marido, Leo Saltzman (Emiliano Zurita).

Trottner escreve o livro em primeira pessoa, reconstituindo suas próprias memórias de infância - ela e o irmão foram sequestrados pelo pai e afastados da mãe quando ela tinha cinco anos, e passaram por locais como Itália, França, África do Sul e Israel. Na obra, a autora se aprofunda no distanciamento materno e na luta para compreender a própria realidade e identidade diante do trauma.

A série da Netflix, no entanto, aborda a história sob o viés da caçada. Valeria, a mãe, tem um casamento arranjado com Leo Saltzman, filho do influente empresário Samuel Saltzman (Juan Manuel Bernal). Quando o casamento chega ao fim, os Saltzman se viram contra ela e planejam tirar as crianças de sua guarda e acabar com sua reputação na comunidade judaica. Por isso, influenciado pelos pais, Leo leva os dois filhos, Tamara (Marion Siro) e Isaac (Alexander Varela), para a Europa, sem o consentimento de Valeria e sem avisar a ela para onde estão indo.

Quando descobre que os filhos desapareceram, Valeria recruta o investigador particular Elías (Ari Brickman) para ajudá-la, enquanto seus ex-sogros tentam acabar com sua imagem na comunidade. O roteiro da série é de Maria Camila Arias, com produção de Eduardo Díaz Casanova.

Quais as diferenças entre o livro e a série?

Em entrevista concedida para a revista mexicana Pasajes, Trottner contou que o livro, seu primeiro, nasceu da tradição oral. Ela publicou a obra em 2020.

"Eu vinha contando essa história há anos. Primeiro para meus colegas do ensino fundamental, depois para outros. Essa história estava me revirando no íntimo e eu precisava contá-la", explicou.

Segundo a autora, ela decidiu não investigar o próprio passado quando começou a montar o texto, partindo sobretudo de suas próprias lembranças de infância.

"A única decisão consciente que tomei antes de escrever o romance foi: tenho dois caminhos. Um é investigar de verdade, conversar com minha mãe, meu irmão, os amigos da minha mãe, meu pai, que ainda estava vivo na época, e tentar juntar as peças da história, perguntar a eles. O outro caminho foi me colocar no lugar de uma menina de cinco anos e perguntar a ela: Do que você se lembra? Quais são as suas memórias? E eu segui esse caminho. Então, honestamente, houve pouquíssima pesquisa."

Para Tamara, um dos pontos positivos da série é que ela aprofunda mais os dilemas de seu pai durante o período do sequestro - algo que ela aborda com menor intensidade na literatura.

"O sofrimento de Leo por não querer continuar fazendo isso e a manipulação que ele sofre são vistos mais na série do que no romance", admite. "No livro, conto isso mais tarde, quando, já adulta, pergunto ao meu pai qual é a sua versão do passado. Na série, vemos Leo chorando, Leo desesperado, Leo dizendo ao pai que quer voltar", recorda.

Fernando Sampaio, eliminado recentemente de A Fazenda 17, usou as redes sociais para comentar a expulsão de Gaby Spanic do reality show da Record. O ator não poupou críticas à atriz venezuelana e classificou a saída dela como uma "grande cena" dentro do confinamento.

Em uma série de Stories no Instagram, o ex-peão ironizou o gesto da colega de confinamento, que deu um tapa no rosto de Tàmires Assîs durante uma dinâmica. "Uma pessoa que sempre me chamou de agressor deu um tapa na cara de quem dizia ser amiga dela. Mas isso tudo foi mais uma grande cena dessa senhora que vocês chamam de estrela da teledramaturgia venezuelana, mexicana... Pelo amor de Deus, né, gente?", disse.

O ator também defendeu a expulsão de Gaby: "Expulsa é o que ela merece ser, para aprender que não deve agredir ninguém", afirmou, reforçando o posicionamento da produção do programa.

Sampaio não poupou críticas às justificativas da atriz para o gesto e questionou a coerência de Tàmires ao reagir de forma diferente do esperado após o tapa. Ele relembrou um episódio anterior em que jogou água na participante, reconhecendo o erro, mas contrastando com a reação dela.

"Ela chorou três dias porque eu joguei água nela, mas a pessoa que deu um tapa nela estava abraçando", observou.

O ator ainda se posicionou sobre as acusações feitas por Gaby de que ele seria agressivo dentro do programa, classificando-as como falsas e como parte de um contexto de manipulação durante a formação de uma roça em que foi eliminado.

"Vocês acreditaram na Gaby, acreditaram na Tàmires e em outra participante que não quero nem citar o nome. Aí, quando eu fui para a roça, vocês me tiraram do programa. Agora aguentem! Durmam com a verdade! Porque a verdade é a verdade, e não vai ficar escondida jamais", declarou.

Por fim, Fernando pediu que os seguidores que estavam enviando mensagens de arrependimento por terem contribuído para sua eliminação parassem de tentar contato. "Não tem mais por que vocês me mandarem direct, virem me pedir perdão e dizer que eu estava com a razão", concluiu.