Relatora retira isenção tributária de empresas que comprarem vacinas contra covid

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Após críticas, a deputada Celina Leão (PP-DF) retirou em seu relatório a concessão de isenção tributária para empresas comprarem vacinas com a finalidade de imunizar suas equipes, em projeto de lei prestes a ser votado pela Câmara. A previsão fazia parte do texto de autoria de Hildo Rocha (MDB-MA), que libera a imunização pelo setor privado, fora do Plano Nacional de Imunização (PNI) e fora da ordem das prioridades, como idade.

A perspectiva é que a medida seja votada pela Câmara na próxima semana, até quarta-feira, 7. O projeto original diz que vacinas com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderão ser compradas diretamente por pessoas jurídicas de direito privado e traz ainda a previsão de as empresas abaterem o valor gasto do Imposto de Renda. Leão alterou o texto.

"No relatório prévio, tiramos qualquer tipo de isenção tributária, porque não é esse o objetivo do Congresso", disse a deputada. "Proibimos a comercialização". Pelo texto de Leão, as empresas serão obrigadas a dar uma contrapartida com duas opções. Ou terão de doar 50% da quantidade adquirida para o Sistema Único de Saúde (SUS) ou terão de vacinar os familiares do empregado.

O projeto tem apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). "A iniciativa privada pode ter uma agilidade por outros caminhos que possam trazer outras vacinas para o Brasil. Qualquer brasileiro vacinado neste momento é 1 a menos na estatística que pode correr risco de contrair o novo vírus", disse Lira na quarta-feira, 31.

Leão acredita que o novo texto terá apoio da Casa. Ela espera votar a urgência da medida na terça-feira, 6, e o mérito na quarta-feira, 7. "O privado está disposto a fazer o serviço que o público tem feito, mas que ainda não está na velocidade que a população espera", disse.

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Kim Soo-hyun, o ator mais bem pago da Coreia do Sul, está sendo processado pela família de sua ex-namorada, Kim Sae-ron. Ele está sendo acusado de ter vivido um relacionamento com a jovem enquanto ela estava no ensino fundamental.

Kim Sae-ron morreu aos 24 anos no dia 16 de fevereiro.

Nesta quarta-feira, 7, a família da atriz fez um pronunciamento ao lado de seu advogado, Bu Ji-seok. De acordo com a família, ela tinha 15 anos no início do namoro, enquanto ele estaria com 27.

Segundo a família da jovem, o relacionamento chegou ao fim quando ela começou uma graduação. O advogado também mostrou uma gravação de conversas da atriz com uma das pessoas que denunciou o envolvimento dos dois. As informações foram mandadas ao youtuber Se-eui, conhecido no país. De acordo com Ji-seok, o informante do crime foi perseguido e esfaqueado após divulgar as informações. O caso está sendo investigado pela polícia sul-coreana.

Os áudios em questão são de Kim Sae-ron falando sobre a relação com o ator e a perseguição sofrida pela antiga empresa, presidida pelo ex-namorado, Gold Medalist.

A família processa Kim Soo-hyun por violação da Lei de Bem-Estar Infantil e pede um pedido de desculpas em respeito à atriz. O ator processa a família por difamação.

Relembre a morte de Kim Sae-ron e a cronologia do caso

A atriz de 24 anos Kim Sae-ron morreu em 16 de fevereiro de 2025, dia do aniversário de 37 anos de Kim Soo-hyun, por suicídio. Após a apuração inicial da polícia, foi constatado que a atriz possuía uma dívida milionária desde 2022 com a Gold Medalist, empresa do ator.

A dívida era o resultado de uma série de multas e descumprimentos de contrato que surgiram após um acidente causado pela atriz, que estava embriagada. Foi informado pela família, depois, que ela tentou negociar o pagamento da dívida em partes, sem sucesso.

Uma semana após a morte, a tia de Sae-ron afirmou que os dois iniciaram um relacionamento em 2015, quando a atriz tinha apenas 15 anos e Kim Soo-hyun, 27. O namoro teria durado seis anos e, durante esse período, ela abandonou sua agência para se juntar à Gold Medalist, fundada por ele em 2019. A informação foi negada pela empresa.

Outros membros da família expuseram, nas semanas seguintes, fotos e vídeos que comprovaram um relacionamento entre os dois. Diante da negativa da empresa, o advogado da acusação afirmou que entraria com uma ação judicial caso Soo-hyun não confirmasse o namoro desde os 15 anos da atriz.

A Gold Medalist alegou que o relacionamento ocorreu apenas após a atriz completar 16 anos, o que já configuraria a idade mínima para consentimento de relações sexuais na Coreia.

O canal do YouTube Garo Sero Institute (Gaseyeon) reforçou as alegações da família de Kim Sae-ron por meio de outras provas, ressaltando: "Primeiro, ele [Soo-hyun] disse que nunca se relacionaram. Depois, quando fotos dos dois se beijando foram divulgadas, ele afirmou que não sabia de nada. Isso foi devastador para Kim Sae-ron e teve um impacto significativo em sua saúde mental".

Mais tarde, a família de Sae-ron revelou uma carta da atriz que seria endereçada a Kim Soo-hyun, mas que nunca foi enviada. Nela, a atriz relata que, após o acidente, a Gold Medalist e o ator "viraram as costas" para ela.

"Eu desejo sua felicidade. A gente se conhece há mais ou menos 5 ou 6 anos. [Você] é o meu primeiro e último amor, então espero que não me evite. Parece vazio e desanimador ver você me evitando e nem falando comigo. A gente não pode se dar bem? Sem mais nem menos, poderíamos apenas nos apoiar. Você me odeia tanto assim? Por quê?", escreveu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Leighton Meester se pronunciou sobre a morte de Michelle Trachtenberg pela primeira vez. A atriz morreu aos 39 anos em fevereiro após complicações da diabetes mellitus.

As duas contracenaram juntas na série Gossip Girl. Leighton deu vida a Blair Waldorf, e Michelle interpretou Georgina Sparks.

"É devastador. Ela era uma pessoa maravilhosa e talentosa, e todos a amavam. É muito, muito triste para todos que a conheciam", disse em entrevista à Flaunt.

A atriz afirmou que percebeu, depois da morte de Michelle, que o legado do seriado segue sendo poderoso mesmo 12 anos após o episódio final. "Agora, posso ver que o [legado] continua, de certa forma, até mais do que naquela época, o que é incrível."

Penn Badgley, que também esteve na série como Dan Humphrey, falou sobre a morte de Michelle ao E! News.

"Não posso dizer que a conhecia bem, mas é surreal. Realmente surreal, verdadeiramente triste. O que me lembro dela é que ela era incrivelmente rápida em rir", lamentou.

Ed Westick, Chuck Bass em Gossip Girl, falou sobre a morte da atriz na época do ocorrido. "Muito triste ouvir sobre a morte de Michelle Trachtenberg. Enviando orações", escreveu nas redes sociais.

"Abrace aqueles que você ama e amou. O mundo perdeu uma pessoa profundamente sensível e boa em Michelle. Que seu trabalho e seu enorme coração sejam lembrados por aqueles que tiveram a sorte de vivenciar seu fogo", disse Blake Lively, que foi Serena Van der Woodsen na série.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Brad Arnold, vocalista da banda 3 Doors Down, revelou que foi diagnosticado com câncer renal. Em um vídeo publicado em seu Instagram nesta quarta-feira, 7, o cantor disse que está com carcinoma renal de células claras em estágio 4, com metástase no pulmão.

"Oi, pessoal, aqui é o Brad, do 3 Doors Down. Espero que vocês estejam tendo um ótimo dia. Tenho notícias que não são muito boas. Eu estava doente há algumas semanas, fui ao hospital para fazer alguns exames e recebi o diagnóstico de que eu tenho carcinoma renal de células claras, com metástase no meu pulmão. E é estágio 4, o que não é muito bom", lamentou o artista.

Segundo o Ministério da Saúde, o carcinoma de células reais é o tipo mais comum de câncer de rim. O estágio da doença é o principal fator prognóstico, e o tratamento inclui cirurgia, imunoterapia e radioterapia.

"Servimos a um Deus poderoso e Ele pode superar tudo", completa Brad no vídeo, mantendo-se otimista. "Não tenho medo, não tenho medo algum, mas isso vai nos forçar a cancelar a turnê no próximo verão, e sentimos muito por isso. Adoraria que vocês me apoiassem em orações sempre que possível."