COP30: Caixa lança fundo garantidor de crédito para PPP e mira captação de R$ 100 milhões

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A Caixa Econômica Federal lança, nesta terça-feira, um fundo que busca destravar o financiamento para empresas que executam projetos sustentáveis em concessões e parcerias público-privadas (PPP) em andamento. O anúncio será feito nesta tarde na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, e foi adiantado à Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A expectativa inicial é de que o Fundo Garantidor de Crédito para Parcerias Público-Privadas (FGC3P) tenha captação de até R$ 100 milhões. O objetivo é apoiar principalmente pequenas e médias empresas envolvidas em obras de saneamento básico, infraestrutura sustentável, iluminação pública eficiente, entre outras.

O fundo fornecerá garantias para o financiamento de licitantes vencedores de leilões em projetos de menor porte, que costumam ter mais dificuldade no acesso ao crédito. "Por meio do FGC3P, pretendemos atrair investidores interessados em participar da concessão dessa garantia, em um investimento com viabilidade de retorno", explicou a diretora em exercício de Fundos de Governo da Caixa, Danielle Mendonça, à reportagem.

Empresas, governos, organismos multilaterais e demais investidores e doadores podem aportar recursos no fundo e se tornar cotistas. Com isso, participam da formatação de linhas de garantias para o financiamento de políticas públicas implementadas por meio de PPPs. Instituições financeiras também podem se envolver no processo. A ideia é de que esse modelo ajude a reduzir taxas de juros para as companhias vencedoras dos leilões e, portanto, facilite o andamento da obra.

Durante a COP30, a Caixa já conversou com instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KFW) sobre o fundo. "Entendemos que esses são os principais potenciais interessados no contexto do desenvolvimento, já não mais em linha de doação, mas em uma linha reembolsável, para que exista um fomento à produção de cidades resilientes, capazes de atender uma situação climática extrema", explica Mendonça.

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A polícia americana trata o cantor D4vd como suspeito da morte de Celeste Rivas, adolescente que foi encontrada em decomposição no porta-malas do carro do rapper. A informação é do portal TMZ.

O caso é tratado como um homicídio, embora o médico legista ainda não tenha determinado a causa da morte da vítima, uma vez que os investigadores ainda estão aguardando os resultados toxicológicos.

A descoberta do corpo

No dia 8 de setembro, o Departamento de Polícia de Los Angeles atendeu um chamado sobre um "odor desagradável" vindo de um veículo apreendido em um pátio de reboque. No porta-malas do carro estava o corpo de Celeste Rivas, uma garota de 15 anos.

O veículo, um modelo da marca Tesla, está registrado no nome de David Anthony Burke, a identidade verdadeira de D4vd. Segundo a emissora norte-americana ABC, o veículo estava no local há alguns dias e o corpo foi deixado no porta-malas dianteiro. A polícia revelou que o carro não estava registrado como roubado.

D4vd nega qualquer envolvimento com a morte de Celeste. Algumas evidências, no entanto, mostram que o cantor e a jovem provavelmente se conheciam e mantinham algum tipo de relacionamento amoroso.

Na internet, uma canção vazada de D4vd em 2023 foi recuperada por usuários da plataforma SoundCloud. Na música, D4vd canta sobre estar apaixonado por uma garota chamada Celeste. O título do arquivo vazado da canção, inclusive, era "Celeste_Demo unfin".

O cantor seria atração do Lollapalooza Brasil 2026, mas teve o show cancelado.

Um dos criadores do especial infantil Plunct Plact Zum, exibido pela TV Globo em 1983, Daltony Nóbrega morreu nesta segunda-feira, 17. A morte foi confirmada na página do compositor no Facebook. De acordo com a postagem, o músico de 77 anos lutava contra o câncer.

Mineiro de Juiz de Fora, Daltony era violonista, arranjador, redator e tradutor, além de compositor. Começou a sua carreira nos anos 1960, usando alguns codinomes como Daltõ e Dal-Tom.

Integrou o Grupo Mineiro, conjunto vocal que representou o Brasil no Festival de Viña Del Mar, no Chile; interpretou composições de nomes como Taiguara, Ivan Lins e Arthur Verocai e se apresentou com Beth Carvalho e Marlene.

Já nos anos 1970, já fora do Grupo Mineiro, compôs sucessos que ficaram eternizados nas vozes de Eliana Pittman, Evinha, Cláudia e Trio Mocotó.

Em 1980, o compositor participou do Festival MPB Shell (Rede Globo), o que lhe valeu convite de Augusto César Vannucci para ser diretor musical da linha de shows da Rede Globo, cargo que exerceu por vários anos.

Foi da parceria com Vannucci que surgiu o especial Plunct Plact Zum, que teve a participação de nomes como Raul Seixas, Maria Bethânia, Eduardo Dusek e Zé Rodrix. Ele é compositor também da música Turma do Pererê, que se desdobrou no livro homônimo de Ziraldo.

Daltony foi velado no Cemitério São Pedro, em São Paulo, e depois o corpo foi levado para o Crematório Vila Alpina, onde foi cremado.

A União Brasileira de Compositores (UBC) lançou nesta segunda-feira, 18, uma campanha pelo uso ético da inteligência artificial (IA) na música e nas artes. A campanha, criada em colaboração com a Pró-Música, recebeu o título de Toda criação tem dono. Quem usa, paga, e visa remuneração justa para autores. Artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte e Marina Sena já se aliaram ao movimento e declararam apoio.

Segundo o texto do projeto, uma das propostas é pressionar autoridades por um marco regulatório que proteja a criação humana em ambientes digitais, por meio de um abaixo-assinado.

"As grandes empresas de tecnologia estão usando criações artísticas para treinar modelos de inteligência artificial sem autorização, sem transparência e sem remuneração aos autores, e demais titulares de direitos autorais e conexos", afirma uma publicação no site oficial da campanha, que também apresenta declarações dos artistas citados. "Com uma regulamentação justa, criatividade e tecnologia podem caminhar juntas", afirma Monte.

Um segundo pilar, no entanto, reforça que o grande problema não é a IA, e sim um "ponto de tensão" que surge quando empresas utilizam criações humanas para treinar a tecnologia sem autorização ou compensação financeira.

A campanha quer que titulares de direitos autorais e conexos possam autorizar ou proibir o uso de suas obras em treinamentos de IA, e que a tecnologia "não se sobreponha" a quem cria.