Juiz que autorizou sindicatos a importarem vacina sem doação libera mais compras

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O juiz substituto Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara Federal do Distrito Federal, autorizou mais cinco sindicatos a importarem e aplicarem vacinas para a covid-19 entre seus filiados. Na semana passada, o magistrado liberou a compra de imunizantes por outras três entidades de classe, dispensando a exigência de doação das doses ao Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi justificada com base na lentidão da campanha de vacinação do governo federal, e abriu caminho para a compra e aplicação de vacinas pela iniciativa privada.

"Perceba-se que não se trata de 'furar fila', de 'quebrar ordem de preferência' na aplicação das vacinas adquiridas pelo poder público. Aqui estamos olhando para o futuro, para as próximas etapas desta tragédia humana que nos assolou sem qualquer aviso prévio", justificou. "Aqui estamos falando de permitir que a força, a competência, a agilidade e o poder de disputa da nossa sociedade civil 'chegue antes' e garanta o máximo possível de doses adicionais da vacina contra a covid-19 para assegurar a saúde e a vida de mais brasileiros".

A decisão desta terça atende a pedidos do Sindicato dos Trabalhadores em Sociedades Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Sintracoop), Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetram), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Ribeirão Preto e Região, a Oregon Administradora de Shopping Centers e o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (Sindmédico/DF).

Além dessas entidades, também já foram beneficiados pelo mesmo magistrado o Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (Sindalemg), o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), a Associação Brasiliense das Agências de Turismo Receptivo (Abare) e Sindicato dos Motoristas Autônomos de Transportes Privado Individual por Aplicativos no Distrito Federal.

Os termos da decisão preveem que os sindicatos e as empresas devem importar somente vacinas que foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as doses devem ser aplicadas em seus funcionários e filiados. Caberá a cada sindicato também ficar responsável pelo armazenamento dos imunizantes e assumir os riscos da vacina. Se as doses forem aplicadas em terceiros, a multa fixada é de R$ 3 mil para cada unidade comercializada irregularmente.

Segundo o juiz Spanholo, a entrada da iniciativa privada na campanha de vacinação é um "complemento" ao governo federal que pode ajudar a reduzir os níveis de contágio e internação pela covid. "Não podemos mais desperdiçar qualquer chance de salvar vidas e os pilares da economia (empregos, empresas, arrecadação de tributos, etc)", anotou.

O entendimento, no entanto, tem sido derrubado pelas instâncias superiores. Neste mês, Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em Brasília, a quem cabe eventual revisão no caso, derrubou duas liminares que haviam autorizado entidades privadas a importarem vacinas sem autorização da Anvisa.

O desembargador Ítalo Fioravanti Sabo Mendes entendeu que o sinal verde para compra dos imunizantes, sem certificação da agência reguladora, viola o princípio da separação dos Poderes. Na avaliação do magistrado, não cabe ao Judiciário interferir nos critérios estabelecidos para regulamentação da fabricação e aquisição das vacinas.

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Celso Freitas reapareceu na tela da Globo nesta terça-feira, 22, em um vídeo enviado ao Encontro com Patrícia Poeta. A participação fez parte da homenagem à Fátima Bernardes, que relembrava sua trajetória na emissora. O jornalista e a apresentadora dividiram a bancada do Fantástico na década de 1990.

"Durante anos nós transmitimos muitas alegrias e também momentos marcantes que ficam registrados na memória do público brasileiro", disse Celso em sua mensagem. Ele também parabenizou Fátima pelo trabalho: "Quero aqui cumprimentar e dar parabéns pela sua trajetória profissional e por fazer parte desses 60 anos da Globo".

A breve aparição chamou a atenção por ser a primeira vez que o jornalista voltou à programação da Globo desde sua saída da Record, em março deste ano. Após 21 anos na emissora, ele deixou a bancada do Jornal da Record, onde dividia a apresentação com Christina Lemos. O desligamento foi confirmado em comunicado oficial.

Desde então, Freitas não anunciou novos projetos e tampouco foi confirmado oficialmente como parte do time de jornalistas da Globo. Portanto, sua presença no programa de Patrícia Poeta não indica um retorno definitivo, apenas uma participação pontual na comemoração do aniversário da emissora carioca.

Na época em que deixou a Record, ele publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo pela trajetória e se dizendo aberto a novos desafios. "Acompanhei e noticiei os principais fatos do Brasil e do mundo. A partir de agora, sigo para novos desafios. Experiente, ligado à tecnologia e sempre disposto para aprender cada vez mais", disse.

Regina Duarte, atriz que interpretou Raquel na primeira versão de Vale Tudo, relembrou o conselho que deu a Taís Araújo para o remake da novela.

Ela explicou que a atriz, que dá vida à mesma personagem que Regina interpretou, lhe mandou uma mensagem. A revelação foi feita durante o Conversa Com Bial desta segunda-feira, 21.

A atriz elogiou a colega de profissão, afirmando que a nova versão de Raquel está muito boa.

"Que novelão, coisa linda, impressionante. Taís me mandou uma mensagem linda e respondi também lindamente como ela merecia e merece [...] Falei para ela: 'Relaxa e se solta, se joga nessa mulher. O que a gente faz é um parque de diversões, vai brincar'. A brincadeira é falar e fazer o que você não faria nunca. A liberdade de ser outro ser, com outras convicções. Sempre tive sorte de fazer personagem muito parecido com a pessoa que meus pais criaram", disse.

No início do mês, após a estreia da novela de Manuela Dias, Regina Duarte já havia declarado não gostar muito de remakes.

"Preciso confessar que não sou simpatizante de remakes, especialmente aqueles que se baseiam em grandes sucessos", disse em entrevista à Marie Claire. Uma das alterações que mais a incomodam envolve a relação da protagonista com outro personagem.

Na versão original, Raquel criava laços afetivos com um menino chamado Gildo. Agora, no remake, a relação é com Gilda, uma mulher. "Fico toda arrepiada de pânico com tal subversão. Aí penso, indignada: 'não mexe, cara! Faz outra!'", declarou, em tom de brincadeira.

Aviso: Este artigo contém spoilers da série 'The Last of Us' e do jogo 'The Last of Us Part 2'.

Pedro Pascal, que interpreta Joel Miller em The Last of Us, revelou sua reação ao segundo episódio da série que foi ao ar neste domingo, 20, durante uma entrevista ao Entertainment Weekly.

Com o começo da temporada, poucos esperavam que a jornada de Joel Miller, personagem que protagonizou a primeira temporada ao lado de Ellie (Bella Ramsey), chegasse ao final. Com a morte do personagem, Pedro Pascal reagiu: "Estou em negação".

"Eu percebo que, quanto mais velho fico, mais eu me vejo em negação sobre o final das coisas. Eu sei que estarei para sempre ligado aos membros da experiência e que tenho que vê-los em diferentes circunstâncias, mas nunca estarei [novamente] sob as circunstâncias de interpretar Joel em The Last of Us".

"Eu não passo muito tempo pensando nisso porque me deixa triste", completou.

Entretanto, o ator revelou que já sabia sobre o destino de Joel. A trama, que é uma adaptação do jogo de homônimo, trazia o mesmo fim para um dos personagens mais emblemáticos do enredo. Com relação a isso, ele emendou: "Era só uma questão de como e quando".

A cena da morte de Joel foi gravada por ele, entretanto, com um sentimento de "relaxamento".

"Eu estava sempre colocando de lado como eu realmente me sentia sobre o meu fim na série [...] Acho que o mais estranho de passar por isso foi o laço que criei com todos da série após os desafios da primeira temporada, não só com a Bella mas com toda a equipe e o elenco".

"Então ter esse 'adeus' foi muito triste para mim, e eu tive uma manifestação física, um espelho violento do quão triste estava pela morte do Joel. Para ser honesto, [atuar na cena] foi como um sonho", finalizou, sobre sua morte.

Pascal afirmou ao portal americano que a maquiagem e os efeitos fizeram grande parte do trabalho, o que causou outro choque: "Eu matei a 'vibe' completamente depois que entrei no set [com a maquiagem]. Eu podia sentir esse luto tomar conta do olhar das pessoas".

The Last of Us estreou sua segunda temporada na Max em 13 de abril. Os sete episódios serão lançados semanalmente aos domingos, 22h, simultaneamente na HBO e na Max.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.