Veto a cultos presenciais em SP não fere liberdade religiosa, dizem especialistas

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Na contramão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou missas e cultos em todo o País no pior momento da pandemia, o colega de Corte Gilmar Mendes negou na segunda-feira, 5, pedidos do PSD e do Conselho Nacional de Pastores do Brasil para derrubar o decreto do governo de São Paulo que vetou atividades religiosas coletivas presenciais durante as fases mais restritivas do plano de combate ao coronavírus. Ao manter de pé a proibição do governador João Doria (PSDB) a cultos e missas, Gilmar divergiu frontalmente do entendimento de Nunes Marques e jogou para o plenário do tribunal a pacificação da questão.

Advogados ouvidos pelo Estadão avaliam que, ao contrário do que argumentam partido e entidades, a proibição a atividades com a presença de fiéis não fere liberdade religiosa. A advogada Cecilia Mello, sócia do Cecilia Mello Advogados, observa que o cenário de crise sanitária provocado pelo coronavírus vem impondo a supremacia da saúde pública sobre os demais direitos, como liberdade de locomoção, por exemplo.

"A vida certamente é o bem mais precioso cuja tutela deve se sobrepor a todos os demais direitos", opina. "Alguns líderes religiosos negam-se efusivamente a cancelar os eventos coletivos e presenciais e encontram apoio político a encorajá-los. O marco divisório da (i)legalidade é tênue, pois em aglomerações o contágio é certo, ainda que as pessoas estejam unidas pela fé", acrescenta.

Ainda segundo a advogada, o direito ao culto não pode colocar em risco os fiéis que participam de atividades religiosas. "As aglomerações decorrentes dessas celebrações são justamente o que as medidas de quarentena e isolamento visam coibir", observa. "Com isso, mesmo estando o ato inserido no âmbito da competência discricionária do presidente da república, essa liberdade tem limites e não pode avançar de maneira a atropelar o princípio constitucional inserido na Lei 13.979/2020, que é a supremacia e preservação da saúde pública", conclui.

A advogada constitucional Vera Chemim lembra que, em abril do ano passado, os ministros do STF deram autonomia a governadores e prefeitos para definirem medidas de isolamento social, desde que estejam amparadas por recomendações médicas e sanitárias e atendam aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

"Ademais, a Constituição Federal de 1988 já prevê em seus dispositivos aquelas competências, especialmente no que diz respeito a cada ente federativo zelar pela saúde das pessoas sob a sua circunscrição geográfica (competência de natureza administrativa 'comum'). Além do fato inequívoco de atenderem à legislação federal já existente - Lei nº 13.979/2020 - que dispõe claramente sobre a competência de autoridades públicas de cada ente da federação poderem adotar quaisquer medidas, desde que atendidos os requisitos acima, decididos pelo STF e que constituem jurisprudência recente daquele tribunal (ano passado)", comenta Chemim.

Sobre um potencial desrespeito à liberdade religiosa, a advogada lembra que direitos fundamentais individuais e coletivos não são absolutos e podem ser limitados quando se chocam com outros direitos fundamentais.

O criminalista Bruno Salles, do Cavalcanti, Sion e Salles Advogados, chama atenção para os critérios que definem a legitimidade das entidades para propor ações ao STF contra medidas do Executivo. Como mostrou o Estadão, o próprio Nunes Marques, em julgamento unânime finalizado em fevereiro, votou pelo arquivamento de um pedido da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) - a mesma que atendeu no último sábado, 3 - contra decretos municipais que interromperam atividades religiosas, por considerar que a associação não tinha legitimidade para acionar o tribunal no caso. Posição compartilhada inicialmente pela Advocacia Geral da União (AGU) na ação recente em que o ministro liberou as celebrações presenciais.

"Segundo o STF, não é qualquer organização que pode propor ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental). Ela precisa ter representatividade nacional", explica o advogado. O argumento também foi usado por Gilmar Mendes ao negar conhecimento à ação proposta pelo Conselho Nacional de Pastores do Brasil, que não chegou a ter o mérito analisado por ele.

Sobre a ação do PSD, o ministro reconheceu a legitimidade, mas indeferiu o pedido liminar por considerar justamente que as medidas de isolamento não ferem liberdade religiosa e que o tribunal já decidiu pela constitucionalidade de medidas de prefeitos e governadores.

"O primeiro ponto é bem simples: proibir que se façam cultos presenciais não interfere na liberdade de professar uma religião. Você não obriga, com isso, que uma pessoa siga uma ou outra religião. Apenas que ela não pode fazer isso presencialmente. Quanto ao segundo, em julgamento de ADI 6341 (Ação Direta de Inconstitucionalidade), a Corte julgou constitucional o art. 3º, da Lei 13.979/20 (lei de enfrentamento à pandemia), que prevê 'como possíveis alternativas a serem adotadas pelas autoridades, no âmbito de suas competências, as medidas de isolamento e de quarentena (inc. I e II)'", resume Salles.

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Fernanda Torres surpreendeu os estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) nesta sexta-feira, 14, ao visitar a instituição para assistir à defesa de mestrado de Joaquim, seu filho mais velho, de 25 anos, que é formado em Filosofia.

A presença da atriz, que fez sucesso internacional nos últimos meses com o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, causou alvoroço entre alunos da universidade. Um vídeo mostra a artista acompanhada de um segurança e sendo seguida por um grupo de estudantes.

Em outro ângulo, é possível Fernanda deixando o prédio da universidade, no Campus Maracanã, localizado na zona norte do Rio, e acenando para fãs. Além disso, ela posou para fotos e cumprimentou admiradores.

Alguns dias antes, a atriz apareceu na pré-estreia de Vitória, filme estrelado por sua mãe, Fernanda Montenegro, e dirigido por seu marido, Andrucha Waddington. Até então, ela havia escolhido o sítio da família em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, para descansar após a maratona para o Oscar.

Fernanda trabalhou por meses no exterior na divulgação de Ainda Estou Aqui, filme sobre a história de Eunice Paiva que rendeu a ela um Globo de Ouro de Melhor Atriz Dramática e que deu ao Brasil seu primeiro Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional.

A madrugada deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 2025 foi marcada pela festa com shows de Alcione e Seu Jorge. Após as apresentações, os brothers discutiram e repercutiram as informações trazidas de fora da casa por Renata, que estava na Vitrine do Seu Fifi.

Ainda no início da festa, a sister e Gracyanne Barbosa discutiram sobre a acusação de que a musa fitness estaria roubando comida dentro da casa. A influenciadora chorou, lembrando do período em que passou fome quando era criança.

Momentos depois, Renata contou sobre a conversa para Eva e Vilma. "Ela chorava tanto. Ela falou assim: 'Eu sei que é errado, eu não consigo me controlar, porque isso é uma coisa que acessa uma dor que eu tive há muito tempo, que eu comi comida do lixo. Só a sensação de que eu vou passar fome e tal, ter que dividir a comida isso me gera uma compulsão e me dá muito medo'", disse.

A bailarina, então, disse que ficou "se sentindo péssima" e que pediu desculpas para Gracyanne: "Eu não quis te ofender como pessoa, eu não sabia da sua dor, me desculpe se eu te ofendi como pessoa. Não sabia da sua dor e do que você estava passando. Eu não falei isso nessa intenção."

Mais tarde, Gracyanne chorou novamente e desabafou para Daniele Hypólito e Vinicius no Quatro Nordeste. "Me lembrou de coisas que eu passei que eu achei que eu nunca mais ia pensar. Eu achei que ia conseguir esconder isso para o resto da minha vida. Quando eu passei fome, eu pegava comida do lixo."

Briga entre João Pedro e João Gabriel

Ainda durante a madrugada, os gêmeos João Pedro e João Gabriel tiveram uma discussão. A conversa começou enquanto os dois discutiam terem sido colocados Na Mira do Líder por Guilherme (veja quem mais está na lista).

João Pedro questionou o irmão sobre suas atitudes na festa de Vitória Strada, afirmando que o comportamento dele pode ter irritado o atual líder. Segundo ele, João Gabriel deu um chute em uma mesa e, com isso, um prato caiu no pé de Guilherme.

"Eu estava feliz que você tinha voltado [do Paredão]", justificou João Gabriel, dizendo que chutou a mesa por felicidade pelo irmão. O salva-vidas se exaltou e começou a chorar: "É f*** escutar isso de você, porque eu estava do seu lado."

"Você não foi homem agora. Eu estou chorando porque... Quem viu viu, está gravado. Eu falei: 'Meu irmão vai voltar'", continuou. João Pedro rebateu, dizendo que o irmão não precisava ter agido daquela forma. Os dois se estressaram, e João Gabriel saiu da conversa.

A situação entre os gêmeos só foi resolvida mais tarde, quando Vinícius tentou intermediar a situação. "Nós somos irmãos. É só nós por nós, aí você quer ficar brigando", disse João Gabriel. "Eu queria terminar de falar e você não deixou", respondeu João Pedro. Com isso, Vinícius separou os irmãos e disse para conversarem no dia seguinte. "Não fique chateado, porque ele também quer cuidar de você", disse a João Gabriel.

Pela manhã, os gêmeos conversaram e reclamaram do Quarto Fantástico, onde estão dormindo. "Toda vez que a gente fala alguma coisa, [a Eva] olha pra Renata, ou olha pro Maike, e começam a rir os três. O Maike, não. O Maike não ri, não. Mas as duas riem. Não quero isso mais, não", disse João Pedro. Gabriel, então, sugeriu que os dois mudassem de quarto, completando: "Nesse quarto só tem cobra."

Dummy chama a atenção de Diego

Um momento inusitado da madrugada ocorreu com Diego Hypolito. O ginasta estava brincando em uma das panelas giratórias, brinquedo que foi disponibilizado entre as atrações da festa, e acabou girando rápido demais.

Com isso, um dos dummys se aproximou do brother e fez sinal para que ele reduzisse a velocidade. O momento, claro, virou piada nas redes sociais. Veja:

A apresentadora Luciana Gimenez, de 55 anos, passou por uma cirurgia de emergência nesta sexta-feira, 14, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento foi realizado para correção de uma hérnia de disco cervical.

Segundo comunicado divulgado pelo hospital e pela equipe do médico Alberto Gotfryd, a cirurgia "transcorreu com êxito, sem intercorrências". A apresentadora já está no quarto e iniciou sessões de fisioterapia.

Em seu Instagram, Luciana tranquilizou os fãs, afirmando que está se "recuperando direitinho" e "recebendo muito carinho".

"Acho que curti tanto o carnaval que agora tive que correr atrás do prejuízo, né? Mas faz parte! Quem me acompanha sabe que eu sou uma pessoa muito mais do 'after' do que do hospital, mas tem horas que precisamos olhar para nós mesmos e receber o tratamento devido", escreveu.

"Estou na mão de uma ótima equipe médica! O importante é que logo mais estou de volta e cheia de energia! Vamos que vamos! Obrigada pelo carinho de sempre! Vejo vocês no próximo after", completou.

Conforme o Hospital Albert Einstein, a hérnia de disco cervical ocorre quando o disco intervertebral, uma espécie de amortecedor entre as vértebras, desloca-se da sua posição normal e encosta no nervo ou raiz cervical. Ela pode gerar dor, formigamento e perda de força.