Governo de SP inaugura hospital de campanha com só 1/6 da capacidade

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O governo de São Paulo inaugurou nesta terça-feira, 13, o Hospital Metropolitano Santa Cecília, com 1/6 dos leitos prometidos inicialmente. A unidade de saúde está funcionando com 30 leitos no total (20 de enfermaria e 10 de UTI) dos 180 prometidos inicialmente pela gestão atual. O governador João Doria (PSDB) disse que o aumento será gradativo e até o final do mês 60 leitos estarão funcionando. Ainda não há prazo para entrega da totalidade.

"O investimento do Governo de São Paulo é de R$ 12 milhões por mês e a implantação ocorre em fases para que os pacientes sejam atendidos de forma adequada nos leitos primários e nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva)", disse Doria.

O Santa Cecília, no centro, é o oitavo hospital de campanha inaugurado pela gestão Doria nesta segunda onda da covid-19, o 12º desde que a pandemia começou. Segundo o governo estadual estão sendo investidos R$ 12 milhões por mês para o custeio.

Diferentemente do ano passado, os hospitais agora estão sendo adaptados em estruturas físicas já existentes. A unidade em Santa Cecília foi cedido gratuitamente ao governo pelo empresário Paulo Sergio Barbanti, fundador da Intermédica.

"Abdicamos da opção das tendas que fizemos na primeira onda e optamos por utilizar estruturas físicas hospitalares porque oferecem melhores condições de trabalho, de operacionalidade e melhores condições para os pacientes", explicou Doria.

Desde a segunda quinzena de março, sete unidades entraram em operação: uma na Zona Norte da Capital e nos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) de Andradina, Barretos, Botucatu, Campinas, Sorocaba e Itapeva.

O Governo de São Paulo também reativou neste ano o hospital de campanha de Heliópolis, instalado no AME da zona Sul da Capital, e ampliou o AME de Franca, e o Hospital Estadual de Bebedouro.

Segundo a gestão Doria, nesta semana deve ser inaugurado hospital de campanha em Bauru, instalado no prédio da USP, com 40 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI. Também estão previstos outros seis hospitais nos AMEs de Assis, Lorena, Dracena, Tupã, Santo André e Santos.

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A dupla Sá & Guarabyra anunciou no último sábado, 26, o fim do grupo após mais de cinco décadas de trajetória.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, Luiz Carlos Sá e Guttemberg Guarabyra informaram que a separação ocorre por "causas naturais", sem desentendimentos ou brigas. Segundo os músicos, o fato de residirem há anos em estados diferentes contribuiu para o afastamento gradual e a formação de novos vínculos musicais com parceiros locais.

Apesar da decisão, Sá & Guarabyra ainda farão quatro apresentações, entre 31 de maio e 25 de setembro, em São Paulo, São Bernardo do Campo, Belo Horizonte e Itajaí, no interior de Santa Catarina.

A dupla teve forte presença em trilhas sonoras de novelas, assinando temas como Roque Santeiro e Verdades e Mentiras. Além disso, são autores da canção Dona, popularizada pelo Roupa Nova. Em 1990, voltaram a se destacar na trilha de Pantanal com a música Estrela Natureza.

A cantora Preta Gil, que está em tratamento contra um câncer, fez uma participação especial no show de seu pai, Gilberto Gil, neste sábado, 26, no estádio Allianz Parque, em São Paulo.

Juntos, eles cantaram a música Drão, hit escrito por Gil para a mãe de Preta, Sandra Gadelha. Durante a performance, o músico de 82 anos chorou muito.

Preta recebeu recentemente alta hospitalar depois de um período internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ela luta contra um tumor no intestino desde 2023.

Outro convidado especial do show foi Nando Reis, que cantou com Gil o tema A Gente Precisa Ver o Luar. A apresentação na arena palmeirense foi a última do artista baiano em solo paulista. Agora, ele retoma a turnê de despedida Tempo Rei no dia 31 de maio, no Rio de Janeiro.

Tony Ramos interpretou Roberto Marinho, que herdou o jornal O Globo de seu pai e fundou a TV Globo em 1965, na novela Garota do Momento. O capítulo foi ao ar neste sábado, 26, em que diversos programas celebram os 60 anos da inauguração da emissora.

Na trama, ele comparece à transmissão de um programa de Alfredo Honório (Eduardo Sterblitch). Ao fim da atração, o personagem sugere que Marinho compre um horário na TV Ondas do Mar para a exibição de um telejornal diário.

"Alfredo, é uma ótima ideia, sem dúvida. Mas eu aceitei seu convite para vir aqui e conhecer esse estúdio justamente porque eu pretendo fundar a minha própria emissora de televisão", diz Roberto. Alfredo pergunta sobre qual será o nome, e vem a resposta: "Rede Globo de Televisão". Em seguida, tocou em uma campainha, que fez o característico "plim plim".

Depois da cena, foi exibido um trecho dos bastidores de Garota do Momento em que Tony Ramos é entrevistado sobre viver o personagem: "Imaginem você representar a história de um homem que, aos 62 anos, cria a TV Globo. Claro que me assustei."

"Falei: 'Não sou parecido'. 'Mas vamos ter uma caracterização'. Não tenho essa obrigação de ser igual ao seu Roberto. Para mim, foi fundamental reproduzir o espírito de um homem visionário e comunicador", relatou.