Fisioterapeuta é acusado de abusar sexualmente de pacientes em hospitais de SP

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Um fisioterapeuta é acusado de abusar sexualmente de pacientes que estavam internadas em hospitais de São Paulo. O caso mais recente se refere a um estupro supostamente cometido por Nicanor dos Santos Modesto Júnior, de 46 anos contra uma mulher no dia 23 de janeiro deste ano, em um hospital da capital paulista. Antes disso, outro boletim de ocorrência contra o profissional foi aberto em delegacia de polícia de Guarulhos, na Grande São Paulo, em fevereiro do ano passado.

O caso mais recente se trata de um estupro que teria sido cometido pelo fisioterapeuta contra uma mulher de 28 anos, no dia 23 de janeiro, no Hospital São Luiz, no Jabaquara, zona sul da capital paulista. O profissional teria colocado a mão em sua parte íntima, alegando que era uma técnica para aliviar dores musculares.

Segundo a SSP, o caso está sendo investigado, sob sigilo, por meio de inquérito policial instaurado pela 2.ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O suspeito foi intimado para prestar depoimento nos próximos dias. "Detalhes serão preservados em função da natureza da ocorrência', disse em nota.

Em nota, o Hospital São Luiz afirma que o profissional em questão foi afastado de suas atividades no mesmo dia 23 de janeiro, assim que a denúncia foi recebida. "Esclarecemos que ele era funcionário de uma empresa de fisioterapia terceirizada e prestava serviços na unidade há cerca de um mês", disse em nota.

A sindicância interna continua em andamento e a cooperação com as autoridades é total, de acordo com a rede médica. O hospital disse ainda que repudia qualquer violência sexual.

Por sua vez, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região (Crefito-3) afirmou que tomou conhecimento da denúncia em questão e o levou de forma urgente para o conhecimento da diretoria da autarquia, que se reuniu no dia 30 de janeiro e deliberou sobre o caso, determinando a abertura de processo ético em face do profissional. O conselho também diz ter efetuado "diligências no local denunciado e está acompanhando toda a situação".

O primeiro caso envolvendo o fisioterapeuta teria ocorrido em outubro de 2021, quando o profissional trabalhava no Hospital Maternidade Jesus, José e Maria, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado(SSP), o caso foi registrado no 1° DP de Guarulhos. "Foi investigado como importunação sexual e relatado em fevereiro de 2022. Houve o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público e os fatos estão aguardando o julgamento da Justiça", disse em nota.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ofereceu a denúncia para a Justiça, que acatou, e os fatos estão aguardando o julgamento, de acordo com a SSP. Procurado, o MP-SP confirmou que a denúncia foi oferecida em 24 de fevereiro de 2023 e segue em segredo de justiça.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) disse que o processo tramita em segredo de justiça e, portanto, as informações ficam restritas às partes e seus advogados.

Em nota, a maternidade, por meio da Associação Beneficente Jesus, José e Maria, entidade beneficente de assistência à saúde, afirmou que lamenta a ocorrência e que prestou atendimento imediatamente à paciente. "Desligamos o referido profissional e acionamos a autoridade policial", disse.

A Maternidade Jesus, José e Maria afirmou ainda que repudia veementemente o ocorrido e toma todas as medidas preventivas para evitar fatos desta natureza. "Em 20 anos de funcionamento não havíamos registrado nada parecido", concluiu.

Ao Estadão, a Defensoria Pública do Estado disse que, em cumprimento a suas atribuições legais, atua em defesa do réu Nicanor dos Santos. "O caso tramita em segredo de justiça e, por este motivo, não é possível fornecer mais informações", afirmou.

Há ainda uma terceira acusação envolvendo o fisioterapeuta. Trata-se de um caso de denúncia de abuso contra uma criança de 7 anos na Bahia. Procurada, a Polícia Civil da Bahia disse que, por causa da Lei de Abuso de Autoridade, não divulga informações. Procurado, o Tribunal de Justiça da Bahia não se pronunciou.

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Um ônibus que transportava o cantor Ferrugem e sua equipe se envolveu em um acidente de trânsito na manhã deste domingo, 20, na região de Porto Alegre. Ninguém ficou ferido.

Na noite anterior, o artista havia se apresentado no festival Festimar, na cidade de Rio Grande, no litoral gaúcho.

Segundo comunicado divulgado pela empresa responsável pelo veículo, o acidente ocorreu por volta das 6h45 da manhã na BR-290, próximo à Ponte do Guaíba, que liga a capital ao interior do Estado.

Ferrugem falou sobre o ocorrido em suas redes sociais, compartilhando uma foto da frente do ônibus com os vidros estilhaçados. "Livramento! Um senhor acidente, mas graças a Deus todos estão bem", escreveu.

Mais tarde, gravou um vídeo explicando o acidente: "Destruiu tudo ali, a frente do ônibus, a porta foi arrancada, mas, graças a Deus, ninguém se machucou. Todo mundo bem, todo mundo inteiro."

O cantor também esclareceu que o acidente não atrapalharia o show que fará na noite deste domingo, 20, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

Durante a tarde, ele mostrou que estava almoçando com a família antes de se encaminhar para a apresentação.

Em nota, a Mônica Turismo, responsável pelo ônibus, disse que os danos do acidente foram apenas materiais.

"A empresa imediatamente solicitou a substituição do veículo, mas não houve necessidade, a equipe preferiu ir até o aeroporto com o mesmo veículo para evitar atrasos", diz o comunicado.

Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.