A volta de concertos ao vivo

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A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo volta a se apresentar na Sala São Paulo nesta sexta-feira, 16, em concerto sem público que será transmitido pela internet. No Rio de Janeiro, a Sala Cecília Meireles também transmite concerto, no sábado, e volta a receber o público pela primeira vez desde o início da pandemia.

A Osesp vinha se apresentando semanalmente desde o segundo semestre do ano passado, quando passou também a receber o público. No início de março, com a ida do Estado de São Paulo para a fase emergencial, os concertos, que abririam a temporada oficial de 2021, foram adiados. Com o avanço para a fase vermelha do Plano São Paulo, o grupo retorna ao palco, mas com repertório diferente daquele previsto inicialmente.

Hoje, o programa (com transmissão pelas redes sociais da Osesp a partir das 20h30) será dedicado à música barroca, com obras de Bach (Abertura nº 1 em dó maior) e Rameau (excertos de Les Indes Galantes) e regência do maestro e violinista Luis Otavio Santos; nas próximas sextas-feiras, dias 23 e 30, a regência ficará a cargo do maestro Neil Thomson: em seu primeiro concerto, serão apresentadas obras de Saint-Saëns e Shostakovich; no segundo, a Sinfonia nº 5 de Tchaikovski.

"A combinação entre Bach e Rameau é uma das mais felizes em um programa de música barroca", diz Santos. "O que une os dois é um elemento-chave para compreender essa música, a questão da dança, do rigor do gestual. O conhecimento das danças barrocas, dessa linguagem coreografada, mostra que o repertório barroco não tem apenas os componentes do som e do ritmo, mas também do espaço, por meio da ideia do gesto, da coreografia", explica o maestro.

Recital

Na Sala Cecília Meireles, a atração é a presença da soprano Gabriella Pace, para um recital de canções ao lado da pianista Katia Baloussier. As duas vão interpretar o ciclo Passionis de Flamma, do compositor brasileiro Eli-Eri Moura.

A obra, de 2017, foi inspirada em três casos de feminicídio: a morte de Isabela Pajuçara, após uma festa em Queimadas, na Paraíba, em 2012; a de Vilma Trujilo, que em 2017 foi queimada viva na Nicarágua, acusada por evangélicos fundamentalistas de estar possuída pelo demônio; e de Mayara Amaral, jovem violonista brasileira que, também em 2017, foi assassinada a marteladas pelo namorado, em Campo Grande.

"É uma obra marcante, dramática, urgente, de temática necessária", diz Gabriella Pace. "Quando a peça surgiu, o compositor chegou a pensar em fazer uma miniópera com diversos personagens interpretados por uma só voz. No final, escreveu um quase oratório, dividido em três paixões, cada uma delas em quatro partes: virtudes, acusação, tormento e redenção. Na parte do tormento, temos as histórias das três mulheres assassinadas brutalmente. Sempre foi um tema que me interessou e ao Eli-Eri também."

Gabriella, hoje vivendo na Europa, tem longa trajetória nos palcos de ópera brasileiros. Mas também se dedica ao repertório de canções. "A canção é, para mim, o ápice da música vocal. Outro dia mesmo, trabalhando no recital, pensava nisso: como pode todo um universo caber em singelas duas páginas de música", explica.

O programa, que será transmitido pelo canal da Sala Cecília Meireles no YouTube a partir das 19 horas, também traz uma seleção de canções de Schubert, como Gretchen am Spinnrade, Lied der Mignon e Rastlose Liebe, todas inspiradas em textos de Goethe.

A escolha das peças, explica Gabriella, veio da busca de diálogo com o ciclo de Eli-Eri Moura. "Eu e a Katia queríamos estabelecer essa relação, tendo como canções centrais Gretchen am Spinnrade e Die junge Nonne, que trazem justamente duas mulheres falando em primeira pessoa sobre seus tormentos pessoais", explica. As demais canções foram escolhidas a partir da leitura do trabalho da musicóloga Amalia Osuga, que explora a presença da voz feminina nas canções de Schubert.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Desde o lançamento da primeira prévia de Superman, fãs do personagem têm se mostrado extremamente ansiosos para ver mais de Krypto, o Supercão, mascote histórico do Homem de Aço. Diretor do longa, James Gunn revelou em postagem nas redes sociais que o agitado cãozinho foi criado usando seu próprio cachorro, um vira-lata chamado Ozu, como modelo.

Em um vídeo que mostra Ozu latindo para uma televisão que exibia o teaser mais recente do filme, Gunn disse que "Krypto foi modelado tridimensionalmente a partir do corpo de Ozu". "Fizemos a captura em 3D de Ozu e o transformamos em Krypto, deixamos ele branco, [e agora] toda vez que ele se vê na tela, ele tenta se assassinar", contou o cineasta.

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Em uma postagem de outubro de 2024, Gunn já havia contado um pouco sobre a relação entre Krypto e Ozu, que ele adotou no começo do processo de escrita do roteiro de Superman. Segundo ele, o cachorro, que foi encontrado em meio a dezenas de outros cachorros abandonados, nunca havia interagido com humanos e teve adaptação difícil à nova casa. "Ele imediatamente entrou e destruiu nossa casa, nossos sapatos, nossos móveis - ele até comeu meu laptop. Demorou muito para ele nos deixar tocá-lo. Lembro de pensar 'Deus, quão difícil seria a vida se Ozu tivesse superpoderes?' - e assim, Krypto entrou no roteiro e mudou o curso da história como Ozu estava mudando minha vida", escreveu ele.

Escrito e dirigido por Gunn, Superman estreia nos cinemas brasileiros em 11 de julho. O elenco conta com David Corenswet (Twisters) como Clark Kent/Superman, Rachel Brosnahan (Marvelous Mrs. Maisel) como Lois Lane, Nicholas Hoult (Jurado Nº 2) como Lex Luthor, Skyler Gisondo (The Righteous Gemstones) como Jimmy Olsen e Milly Alcock (A Casa do Dragão) como a Supergirl. Nathan Fillion (Recruta), Anthony Carrigan (Barry), Isabela Merced (The Last of Us) e Edi Gathegi (For All Mankind) completam o elenco como Lanterna Verde, Metamorfo, Mulher-Gavião e Sr. Incrível, respectivamente.

Rihanna e A$AP Rocky estão esperando o terceiro filho. A cantora revelou a gravidez nesta segunda-feira, 5, ao ser fotografada antes do MET Gala, tradicional baile do Metropolitan Museum, em Nova York.

A artista deixou a barriga de grávida à mostra ao sair de um hotel usando um conjunto azul-claro. Fontes da revista US Weekly também confirmaram a gestação à publicação.

Juntos desde 2020, Rihanna e A$AP já são pais de RZA, que nasceu em maio de 2022, e de Riot Rose, nascida em agosto de 2023.

A cantora, inclusive, revelou a segunda gravidez em grande estilo, enquanto fazia o show de intervalo do Super Bowl naquele ano.

A$AP, vale lembrar, é um dos anfitriões do baile do MET este ano, ao lado de Pharrell, Lewis Hamilton e Colman Domingo.

Apesar do estigma negativo causado pelo som pesado e por sua identidade visual, a comunidade metaleira costuma ser uma das mais amistosas e acolhedoras da música. Para Max Cavalera, fundador do Sepultura e um dos principais nomes do metal no Brasil, o gênero "é a coisa mais positiva do mundo".

"Sei que tem uma imagem negativa, eu entendo", disse o músico ao programa Prescription Punk Rock. "Uma vez que você está dentro do metal, isso te torna uma ótima pessoa. Acho que no metal, pelo menos eu espero, tem menos racismo, sexismo e preconceito e mais amizade. Há mais conexão."

Para Cavalera, parte dessa conexão que se forma entre os metaleiros vem por eles formarem um grupo "fora da sociedade". "Isso é legal. É algo único. Você faz parte de algo especial. Você se orgulha de fazer parte de algo único assim."

O músico afirmou ainda que se anima quando vê pessoas trajando camisetas de bandas de metal na rua. "Quando você está no aeroporto e vê alguém com uma camiseta de heavy metal, você diz 'p..., aí sim! Como você está, cara?'"

"A gente precisa fazer isso, é nossa regra. Tem pessoas que, mesmo quando não me reconhecem, eu digo 'e aí, cara? Camiseta legal!'"

Cavalera está atualmente em turnê mundial, com shows marcados nos Estados Unidos e na Europa.