SP começa a distribuir 407,5 mil kits de intubação doados por empresas

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Com estoques em situação preocupante, cidades de São Paulo começaram a receber neste sábado, 17, cotas de kits de intubação doados por empresas privadas. O lote destinado ao Estado é de cerca de 407,5 mil kits, com medicações necessárias no tratamento de pacientes graves de covid-19.

Ao todo, mais de 2,3 milhões de medicamentos de intubação orotraqueal foram importados pelo grupo de empresas, composto por Petrobras, Vale, Engie, Itaú Unibanco, Klabin e Raízen. Os kits foram doados ao Ministério da Saúde, responsável por repassar cotas para as 27 unidades federativas do País.

Os medicamentos saíram da China e desembarcaram no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na sexta-feira, 16. Esses remédios garantem que o paciente seja intubado sem sentir dor e sem tentar arrancar o tubo em reação involuntária.

Ao G1, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que esse lote só seria suficiente para abastecer a rede hospitalar por 48 horas, mas haveria estoque para "alguns outros dias". "Eles estão sendo distribuídos aos municípios para acolhermos onde tem uma demanda maior", declarou ao veículo.

Segundo o governo Jair Bolsonaro, a política de divisão teria considerado uma série de critérios. Entre eles, o consumo médio mensal e o atual estoque informados por Estados e Distrito Federal.

Pelo menos onze Estados admitem que estão com os estoques dos chamados kits de intubação em níveis críticos ou abaixo dos patamares recomendáveis, incluindo São Paulo, Rio e Minas, conforme mostrou o Estadão. Na maioria dos casos, a previsão é de que os itens armazenados durem mais quatro a cinco dias, de acordo com o consumo.

Nesta semana, o Estadão informou, ainda, que o Ministério da Saúde está com dificuldades para refazer a reserva técnica dos remédios. Nota técnica da pasta do dia 12 informa que o governo tentou comprar doses para seis meses, mas só conseguiu 17% do planejado. Hospitais em cidades paulistas - como São Sebastião, São Carlos e Pirassununga - chegaram a restringir o atendimento de pacientes por falta de remédio.

Em publicação no Twitter na sexta-feira, o governador João Doria (PSDB) comemorou a doação feita pelo grupo de empresas e cobrou o governo federal por mais medicamentos.

"Aguardamos o Ministério da Saúde enviar os demais kits intubação que ainda não distribuiu aos Estados", escreveu. "O governo federal requisitou 100% dessa medicação produzida no Brasil. Logo, é responsável pela distribuição aos entes federativos."

O governo de São Paulo também já declarou ter enviado nove ofícios ao Ministério da Saúde, o último deles na terça-feira, pedindo urgência para reforçar os estoques de medicamentos.

Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tentou tirar a responsabilidade do governo federal pela falta dos medicamentos em hospitais públicos. Em entrevista coletiva, ele destacou a doação recebida e pediu que os governos estaduais também se mobilizem para evitar o desabastecimento.

"Os medicamentos doados pela Vale foram encaminhados de maneira tempestiva para atender ao governo de São Paulo e demais governos. Atribuição que os próprios governadores, especialmente os dos grandes Estados poderiam buscar esses medicamentos seja no mercado internacional, seja no nacional. Eles têm elementos para fazer isso e também se associar ao Ministério da Saúde nessa tarefa de apoiar a sociedade brasileira. Não adianta ficar só enviando ofício", disse Queiroga.

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As Patricinhas de Beverly Hills, comédia adolescente icônica dos anos 1990, vai ganhar série. A trama funcionará como uma continuação do filme, com Alicia Silverstone de volta ao papel de Cher Horowitz depois de 30 anos.

A atriz de 48 anos também será produtora executiva do projeto, de acordo com a revista The Hollywood Reporter. Por trás da série estão Josh Schwartz e Stephanie Savage, que idealizaram dois grandes sucessos voltados para o público jovem nos anos 2000: as séries The O.C. e Gossip Girl. Jordan Weiss, roteirista da sequência Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, também está envolvida.

Mais detalhes sobre o enredo ainda não foram divulgados. A série está em desenvolvimento pelo streaming Peacock, da NBC. As produções originais da plataforma, indisponível no Brasil, costumam chegar ao País pelo Universal+.

Anteriormente, em 2020, uma outra série derivada de As Patricinhas de Beverly Hills havia sido anunciada. A história seria um mistério sobre o desaparecimento de Cher, investigado por sua melhor amiga, Dionne (vivida por Stacey Dash no filme). A produção, no entanto, foi descartada, e a ideia não deve ser reaproveitada.

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