Médicos veem flexibilização precoce da quarentena em SP

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A gestão João Doria (PSDB) anunciou nesta sexta-feira, 16, a transição do Estado de São Paulo da fase vermelha para uma nova fase de transição, com liberação de mais atividades econômicas. Especialistas veem a flexibilização c uma semana após o último relaxamento de regras como precoce. Eles temem por um novo colapso da rede hospitalar e apontam o risco de um "ciclo sem fim" da pandemia. O Brasil registrou 3.070 mortes pela covid-19 nesta sexta - 791 no Estado de São Paulo.

O argumento do governo é o de que houve melhora nos números da pandemia nas últimas semanas, com taxas de ocupação dos leitos de UTI hoje em 85,3%, no Estado. Os índices estão abaixo dos observados no início deste mês, superiores a 90%, mas ainda são considerados altos peos médicos. Além disso, várias cidades paulistas têm relatado estoques críticos de remédios de kit intubação e já há até redução de atendimentos por falta do produto.

"A comunidade médica pede para que haja lockdown total e baixemos de verdade os índices de transmissão. Não é porque teve uma melhora que você vai dar um passo atrás no que já foi feito. Cria um ciclo sem fim", afirma Monica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que classifica os atuais níveis de ocupação em UTI como um sinal de que "ainda tem muita gente" com quadro grave. "Estamos muito longe de termos uma taxa de transmissão condizente com essa flexibilização."

Pelas novas, o comércio e os cultos religiosos podem ser retomados neste domingo, 18. Bares, restaurantes, academias e salões de beleza poderão ser reabertos no próximo sábado, 24. O toque de recolher, entre 20 horas e 5 horas, foi mantido. Defendido por grande parte dos cientistas por causa do novo ápice de infecções no País, o lockdown foi adotado em poucas regiões. O maior exemplo foi Araraquara, que fechou totalmente o comércio após identificar a nova variante do vírus e assistir a uma alta de mortes na cidade.

Monica Levi não está sozinha na preocupação. Com a experiência no planejamento de campanhas de vacinação desde 1975, José Cássio de Moraes, ex-diretor do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, afirma que "nunca fizemos um distanciamento social adequado". "Estamos colhendo somente o ônus, na área da saúde e na economia, e não um bônus para termos um número menor de casos e uma recuperação econômica mais rápida", aponta. Na quarta-feira, 14, a taxa de isolamento social no Estado foi de 42%. Especialistas apontam que é necessário que esse índice atinja ao menos 60% para frear o contágio.

Na coletiva de imprensa em que foram anunciadas as mudanças na tarde desta sexta-feira, 16, Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência da Covid, admitiu que, "no mundo ideal", o Estado implementaria o "maior nível de restrição possível e de redução de mobilidade das pessoas". "Todos sabemos que, se fosse possível nos trancarmos dentro de casa por três a quatro semanas, teríamos um cenário de praticamente interrupção de transmissão (do vírus). Mas vivemos no mundo real", afirmou ele, que chefia o centro ligado ao governo paulista.

"É preciso ter mais um tempo para sedimentar essa melhora. É uma abertura precoce", afirma Monica,. "Não é deixar as pessoas do comércio na mão, mas criar um plano efetivo de governo para auxiliar financeiramente as pessoas a ficarem em casa. Essa situação vai gerar uma nova onda de transmissão ou um novo colapso", alerta.

Pesquisador e diretor da Fiocruz em São Paulo, Rodrigo Stabeli acredita que esse eterno "abre e fecha" cria uma situação catastrófica para a saúde e para a economia". "Estamos fazendo a mesma política de contenção do vírus desde março de 2020, incorrendo nos mesmos erros e querendo resultados diferentes", avalia.

As melhoras recentes nos índices de novas internações e ocupações de leitos, explica, podem ser apenas uma "evolução natural da doença". "O Plano São Paulo sempre faz as medidas de flexibilização ou endurecimento com base em projeções. Precisaríamos aguardar pelo menos uma semana para ter garantia dessa baixa sustentada. Não sabemos se essa diminuição é uma oscilação que vai fazer pressão daqui a uma semana nos hospitais, ou se é realmente de queda", alerta.

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João Gabriel chorou ao fazer um desabafo com seu irmão, João Pedro, na noite deste domingo, 16, no BBB 25. O participante relatou sua preocupação ao ver a expressão da mãe em vídeo enviado ao Almoço do Anjo, que puderam assistir mais cedo.

"Eu fico pensando na minha mãe. Por que a minha mãe tava daquele jeito? Minha mãe não tava com uma cara boa, não. Não sei se era cansada do serviço...", disse Gabriel. "Pode ser, mas não pode ficar apegado só a isso, não", tranquilizou Pedro.

Na sequência, João Gabriel prosseguiu: "Eu tô com medo é deles lá fora, e nós aqui dentro, fechados, não podendo fazer nada. E o povo... Não sei como é que tá. Tem gente lá de fora que julga a gente. Pelo menos lá de fora a gente pode se defender. Eles não dão conta. Meu pai não falou nada..."

"Mas não pode ficar pensando nisso não...Lógico, todo mundo aqui falou alguma coisa que algumas pessoas do lado de fora não gostaram. Todo mundo, não só nós", continuou o irmão.

Posteriormente, João Gabriel voltou a lamentar: "Nós estamos nos perdendo aqui, não vai ter jeito. Eu, né. Você sabe que não gosto de xingar e estou voltando a fazer tudo que eu fazia antes de a gente aprender a 'virar homem'. Por causa de um jogo. Por causa de dois milhões e meio. Isso não existe não, rapaz."

O radialista Salomão Esper morreu aos 95 anos de idade neste domingo, 16. A informação foi divulgada pelo Grupo Bandeirantes, onde trabalhou boa parte de sua vida, sem detalhar a causa da morte.

Na Rádio Bandeirantes, marcou época apresentando o Jornal Gente entre 1978 e 2019. Em fevereiro daquele ano, deixou a apresentação diária e passou a fazer participações esporádicas dentro do programa Rádio Livre, da Bandeirantes. A rádio publicou nas redes sociais um vídeo daquela que teria sido sua última participação numa atração da casa.

Salomão Esper nasceu em Santa Rita do Passa Quatro, em São Paulo, em 1929. Chegou a se formar em direito, mas trabalhou como locutor desde muito jovem, em 1948, inicialmente na Rádio Cruzeiro do Sul - posteriormente migrando para a Rádio América.

O funeral foi realizado entre 13h e 17h deste domingo, 16, no Funeral Home, em São Paulo. A morte de Salomão Esper também foi lamentada na televisão, com uma reportagem em homenagem ao radialista exibida pela Band.

O personagem Candinho foi eliminado no The Masked Singer Brasil exibido neste domingo, 16. Após ser desmascarado, foi reveleada sua verdadeira identidade: o ator Douglas Silva.

"O maior desafio foi executar todos aqueles movimentos, de todas as músicas, coreografias, com uma mobilidade ilimitada. Aquela roupa tinha quatro camadas, eram vários tecidos", disse após ser eliminado.

Douglas Silva é ator com mais de duas décadas de carreira. Ele é conhecido especialmente por interpretar o personagem Acerola, dupla de Laranjinha, na série Cidade dos Homens (2002) e ter feito parte do elenco do BBB 22.