Sidebar

17
Seg, Mar
88 Noticias Novas

Homicídios aumentam em seis regiões de SP, com alta em médias e grandes cidades

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O sargento Fábio Henrique Neves buscava um suspeito na zona rural de Cruzeiro, cidade a 230 quilômetros da capital paulista, em direção ao Rio, quando foi baleado. Aos 48 anos, 27 deles dedicados à Polícia Militar, o policial e pai de cinco filhos recebeu atendimento na Santa Casa da cidade, mas não resistiu e morreu. O autor do disparo, contra quem já havia um mandado de prisão a ser cumprido por um crime anterior, foi perseguido e morto em confronto na mesma ocorrência, segundo a PM.

A morte do sargento Neves aconteceu em 13 de junho de 2020 e foi um dos crimes que mais chamaram a atenção em uma região do Estado onde os indicadores de violência se destacam negativamente. A cidade de Cruzeiro, de 82 mil habitantes, tem os maiores indicadores de homicídio do Estado, em números proporcionais. E a região de São José dos Campos representa a área onde esses crimes ocorrem com mais frequência, em casos não raramente relacionados à presença do tráfico de drogas e do crime organizado.

Uma análise feita pelo Instituto Sou da Paz, e divulgada com exclusividade pelo Estadão, mostra que a quantidade de assassinatos registrados em 2020 cresceu em seis das 12 grandes regiões de São Paulo. O aumento foi sentido em quase metade (48,2%) das médias e grandes cidades paulistas. Em outras duas grandes áreas, o indicador permaneceu estável e em quatro regiões os registros de crimes de homicídio doloso e latrocínio (roubo seguido de morte) tiveram queda.

A análise identifica com maior clareza as áreas mais problemáticas do Estado, cujo indicador geral de homicídios em 2020 teve a primeira alta (4,1%) após sete anos seguidos de queda. O Sou da Paz, por meio do Índice de Exposição à Criminalidade Violenta (IECV), observa os indicadores registrados em cidades com mais de 50 mil habitantes, assim como nas chamadas grandes regiões por meio dos Departamentos de Polícia do Interior (Deinter). O crescimento nos registros chama a atenção em um ano marcado pelos efeitos da pandemia de covid-19.

O mais recente dado do IECV Vida, que leva em consideração registros proporcionais de homicídios e latrocínios, mostra aumento desses crimes em metade dos Deinter. A alta mais acentuada (28,5%) ocorreu no Deinter 4, com sede em Bauru. Na sede, por exemplo, os 27 homicídios do ano passado fizeram com que a cidade retornasse a um patamar de violência que não era visto desde 2015. Em 2019, aconteceram 16 casos.

A alta nas mortes nas grandes regiões se repetiu nas áreas de Piracicaba (23,3%), Araçatuba (11,5%), São José dos Campos (10,7%), São José do Rio Preto (6,8%) e na área policial da Grande São Paulo (12%). Os registros permaneceram estáveis ou com leve alta na capital e em Sorocaba. Os números caíram nas regiões de Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos e Campinas. A área de São José dos Campos, que já era considerada a mais violenta, manteve o posto em 2020 e viu os números piorarem.

Motivação

A diretora executiva do Sou da Paz, Carolina Ricardo, cobra uma análise mais aprofundada do governo paulista sobre a motivação dos homicídios. "O que a gente consegue dizer é que é possível que tenha havido um aumento da violência interpessoal (conflitos que não decorrem do crime organizado nem da disputa pelo tráfico, por exemplo), a partir dos tensionamentos gerados pela pandemia, que pode ter sido um catalisador desses conflitos."

Ela afirma que não dá para deixar de observar as dinâmicas do crime organizado, no ano em que o prejuízo econômico foi generalizado. "Logo, o uso de força para acertar contas pode estar presente. É preciso um chamamento às autoridades para que cada um dos homicídios tenha a resposta devida e se entenda o que estava por trás", disse.

"Não podemos permitir que a tendência de alta se consolide", acrescentou Carolina. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública disse reforçar a atuação nas áreas mais críticas.

Os pesquisadores identificaram uma recorrência nos municípios mais expostos à violência, ou seja, locais onde ano após ano os indicadores continuam a apontar registros elevados. A diretora executiva destaca duas medidas para atacar o problema: controle de armas e investigação dos casos. "O fácil acesso a armas e baixa resposta do Estado criando impunidade são dois fatores importantes no aumento de mortes. Observar os municípios onde essa estatística tem mais crescido pode levar a um trabalho específico."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

João Gabriel chorou ao fazer um desabafo com seu irmão, João Pedro, na noite deste domingo, 16, no BBB 25. O participante relatou sua preocupação ao ver a expressão da mãe em vídeo enviado ao Almoço do Anjo, que puderam assistir mais cedo.

"Eu fico pensando na minha mãe. Por que a minha mãe tava daquele jeito? Minha mãe não tava com uma cara boa, não. Não sei se era cansada do serviço...", disse Gabriel. "Pode ser, mas não pode ficar apegado só a isso, não", tranquilizou Pedro.

Na sequência, João Gabriel prosseguiu: "Eu tô com medo é deles lá fora, e nós aqui dentro, fechados, não podendo fazer nada. E o povo... Não sei como é que tá. Tem gente lá de fora que julga a gente. Pelo menos lá de fora a gente pode se defender. Eles não dão conta. Meu pai não falou nada..."

"Mas não pode ficar pensando nisso não...Lógico, todo mundo aqui falou alguma coisa que algumas pessoas do lado de fora não gostaram. Todo mundo, não só nós", continuou o irmão.

Posteriormente, João Gabriel voltou a lamentar: "Nós estamos nos perdendo aqui, não vai ter jeito. Eu, né. Você sabe que não gosto de xingar e estou voltando a fazer tudo que eu fazia antes de a gente aprender a 'virar homem'. Por causa de um jogo. Por causa de dois milhões e meio. Isso não existe não, rapaz."

O radialista Salomão Esper morreu aos 95 anos de idade neste domingo, 16. A informação foi divulgada pelo Grupo Bandeirantes, onde trabalhou boa parte de sua vida, sem detalhar a causa da morte.

Na Rádio Bandeirantes, marcou época apresentando o Jornal Gente entre 1978 e 2019. Em fevereiro daquele ano, deixou a apresentação diária e passou a fazer participações esporádicas dentro do programa Rádio Livre, da Bandeirantes. A rádio publicou nas redes sociais um vídeo daquela que teria sido sua última participação numa atração da casa.

Salomão Esper nasceu em Santa Rita do Passa Quatro, em São Paulo, em 1929. Chegou a se formar em direito, mas trabalhou como locutor desde muito jovem, em 1948, inicialmente na Rádio Cruzeiro do Sul - posteriormente migrando para a Rádio América.

O funeral foi realizado entre 13h e 17h deste domingo, 16, no Funeral Home, em São Paulo. A morte de Salomão Esper também foi lamentada na televisão, com uma reportagem em homenagem ao radialista exibida pela Band.

O personagem Candinho foi eliminado no The Masked Singer Brasil exibido neste domingo, 16. Após ser desmascarado, foi reveleada sua verdadeira identidade: o ator Douglas Silva.

"O maior desafio foi executar todos aqueles movimentos, de todas as músicas, coreografias, com uma mobilidade ilimitada. Aquela roupa tinha quatro camadas, eram vários tecidos", disse após ser eliminado.

Douglas Silva é ator com mais de duas décadas de carreira. Ele é conhecido especialmente por interpretar o personagem Acerola, dupla de Laranjinha, na série Cidade dos Homens (2002) e ter feito parte do elenco do BBB 22.