SP prorroga fase de transição e amplia horário de funcionamento de serviços

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O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 28, a prorrogação da "fase de transição" do Plano SP, entre a vermelha e a laranja, por mais uma semana, até 9 de maio. Esse faseamento entrou em vigor em 18 de abril. Além disso, a partir do próximo sábado, 1º, o horário de atendimento para serviço e comércio também será ampliado, com permissão de funcionamento das 6h às 20h. Por enquanto, o horário permitido é das 11h às 19h, respeitando a ocupação de 25% da capacidade total do estabelecimento.

De acordo com o governo estadual, o faseamento menos restritivo foi implementado em todos os municípios paulistas após uma leve melhora nos índices da pandemia do coronavírus.

Desde o último fim de semana, São Paulo flexibilizou as aberturas da fase de transição, permitindo o atendimento presencial em bares e restaurantes, além da visita a parques públicos.

Confira abaixo o que muda entre 1º e 9 de maio:

O que muda com a nova "fase de transição"?

Com mais flexibilização que a fase vermelha, porém mais restritiva que a laranja, o novo faseamento anunciado pelo governo de São Paulo permite a abertura de lojas, comércio, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e outros setores, mas com capacidade de público e horário de funcionamento reduzidos. A partir do próximo sábado, o horário de atendimento para serviço e comércio também será ampliado, com permissão de funcionamento das 6h às 20h. Por enquanto, o horário permitido é das 11h às 19h.

O que pode abrir na "fase de transição" em São Paulo?

- Além de todos os serviços essenciais que já estavam permitidos na fase vermelha, a nova "fase de transição" também permite a abertura de:

- Lojas e comércio: deste 18 de abril, o setor pode receber clientes presencialmente, em até 25% do total de capacidade do estabelecimento, e seguindo os protocolos de proteção sanitária. A partir de 1º de maio, horário de atendimento poderá ser ampliado;

- Cultos religiosos: a presença de fiéis em templos também está liberada, desde que seguindo as mesmas regras citadas acima. A partir de 1º de maio, horário de atendimento poderá ser ampliado;

- Bares e restaurantes: estão liberados para receberem clientes presencialmente desde 24 de abril, além das modalidades de entrega (delivery), retirada no local (take away) e drive-through. A partir de 1º de maio, horário de atendimento poderá ser ampliado;

- Salões de beleza e barbearias: permitidos a receber clientes presencialmente desde 24 de abril com as mesmas regras de lotação e protocolos sanitários. A partir de 1º de maio, horário de atendimento poderá ser ampliado;

- Atividades culturais: estão permitidas desde 24 de abril, incluindo museus, clubes, parques municipais e estaduais. A partir de 1º de maio, horário de atendimento poderá ser ampliado, exceto os parques que terão funcionamento entre 6h e 18h;

- Academias: permitidas também desde 24 de abril, mas com horários reduzidos, podendo abrir em dois intervalos, de 7h às 11h e de 15h às 19h. A partir de 1º de maio, horário de atendimento poderá ser ampliado;

- Escolas: a retomada de aulas presenciais na educação básica, com até 35% da capacidade de alunos, já está permitida desde a fase vermelha.

Por que o Estado entrou na "fase de transição"?

De acordo com o Centro de Contingência da Covid, houve uma leve melhora nos índices de novos casos, internações e óbitos pelo coronavírus no Estado, fruto das restrições implementadas nas últimas semanas com as fases emergencial e vermelha.

As escolas vão continuar fechadas?

Não. Desde 12 de abril, as escolas estão permitidas a receber até 35% da capacidade total de alunos, já que foram decretadas como "essenciais" pelo governo estadual. Na rede privada, a decisão fica a cargo de cada instituição.

Quais regras da fase vermelha foram incorporadas à "fase de transição"?

O toque de recolher está mantido entre 20h e 5h para todo o Estado, assim como o teletrabalho (home office) para atividades administrativas não-essenciais. O governo também continua aconselhando serviços, empresas e indústrias a adotarem o escalonamento de entrada e saída, afim de evitar superlotação no transporte público durante os horários de pico.

Há toque de recolher na fase de transição?

Sim, o toque de recolher continua valendo entre 20h e 5h, em todo o Estado.

Quais são os horários de escalonamento para entrada e saída dos profissionais da indústria, comércio e serviços?

Segundo a gestão estadual, permanece a indicação dos horários indicados: das 5h às 7h para entrada e das 14h às 16h para saída de profissionais da indústria; entrada das 7h às 9h e saída das 16h às 18h para os de serviços; e entrada das 9h às 11h e saída das 18h às 20h para os do comércio.

O teletrabalho está mantido na fase de transição?

A recomendação de manter a modalidade está prevista para todas as atividades administrativas dos setores público e privado.

Os campeonatos esportivos estão liberados?

Por enquanto, apenas os profissionais e a partir das 20 horas, com a obrigatoriedade de testagem e de seguir os protocolos de segurança. A torcida presencial continua proibida.

Parques e praias estão liberados?

Sim, parques municipais e estaduais seguem o mesmo protocolo de "atividades culturais" e estão liberados desde 24 de abril. A decisão sobre as praias, segundo a gestão João Doria (PSDB), continua sob a responsabilidade dos municípios. O horário de funcionamento a partir de sábado será das 6h às 18h.

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Uma vaquinha online foi aberta para ajudar a atriz Maidê Mahl, de 32 anos, que segue em recuperação após ter sido encontrada com ferimentos graves e desacordada em um hotel de São Paulo, em setembro do ano passado. A informação foi divulgada na noite de domingo, 20, no Instagram dela.

De acordo com a publicação, Maidê saiu da UTI, mas ainda requer cuidados especiais. Ela está sendo acompanhada por uma mulher chamada Mariá, que deixou o trabalho para se dedicar integralmente à recuperação da atriz.

"Os gastos com medicamentos, alimentação e cuidados básicos são altos, e elas precisam da nossa ajuda. Qualquer valor faz diferença. Se puder, contribua e compartilhe. Juntos, podemos garantir que a Maidê siga vencendo essa batalha!", dizia a publicação.

A atriz ficou conhecida por interpretar Elke Maravilha na série O Rei da TV (2022) e por atuar em Vale dos Esquecidos. Em setembro de 2024, ela desapareceu após ser vista com uma mochila nas costas no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo.

Três dias depois, em 5 de setembro, a atriz foi localizada em um hotel na região central da cidade, com ferimentos graves e inconsciente. Ela ficou internada na UTI por um mês, em coma, e recebeu alta hospitalar apenas no fim de janeiro deste ano.

No último dia 18, Maidê fez sua primeira publicação nas redes sociais desde o ocorrido. "Meu coração é pura saudade quando vejo esse vídeo. Quando eu falava, cantava, eu andava e dançava. Agora esse sonho está perto de se realizar", escreveu ela, sem dar detalhes sobre o tratamento. A atriz disse estar em reabilitação no maior centro especializado da América Latina e demonstrou otimismo com a recuperação.

O texto abaixo contém spoilers do segundo episódio da nova temporada de 'The Last of Us'.

A HBO e a Max exibiram no domingo, 20, o segundo episódio da nova temporada de The Last of Us. A produção trouxe um dos momentos mais aguardados e polêmicos do videogame: a morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal. A cena, marcada por violência, foi debatida pelos criadores Craig Mazin e Neil Druckmann em entrevista à revista Variety.

Na trama, Joel é atacado por Abby (Kaitlyn Dever) durante uma patrulha, após ajudá-la a escapar de infectados. Ela o atrai até uma cabana, onde o personagem é ferido e espancado diante de Ellie (Bella Ramsey), que tenta intervir. A motivação da personagem está ligada aos acontecimentos do final da primeira temporada. Enquanto isso, a cidade de Jackson lida com uma invasão de infectados, ampliando a tensão.

Druckmann explicou que o momento precisava ocorrer ainda no começo da temporada para dar início ao novo arco narrativo da série - no jogo, a morte de Joel também acontece no início. Para ele, atrasar essa virada poderia enfraquecer o impacto da história.

Mazin completou dizendo que o desafio era equilibrar a surpresa para quem ainda não conhecia o jogo e a expectativa de quem já sabia o que viria.

"Existe o risco de atormentar o público, e não é isso que queremos fazer. Se as pessoas souberem que isso vai acontecer, vão começar a se sentir atormentadas. E quem não sabe, vai acabar descobrindo, porque todo mundo comentaria sobre a ausência da cena", explicou o criador. "Nosso instinto foi garantir que, quando acontecesse, parecesse natural dentro da história - e não como uma escolha pensada apenas para abalar o público."

A versão televisiva da história também expande elementos que, no jogo, aparecem apenas como menções. A crise em Jackson, por exemplo, foi mostrada de forma mais direta, o que ajuda a consolidar o local como um personagem dentro da narrativa. "Queríamos que o público levasse Jackson em consideração daqui para frente", disse Druckmann.

O episódio também aprofunda a relação entre Joel e Dina (Isabela Merced), que não chega a ser mostrada no jogo. A adaptação sugere que, ao longo dos anos em Jackson, Joel e Dina desenvolveram uma conexão próxima, o que reforça o impacto emocional do ataque. Já a dinâmica entre Ellie e Dina ainda está em construção, com diferenças importantes em relação ao material original.

O autor britânico Neil Gaiman, conhecido por obras como Sandman, Coraline e Deuses Americanos, abriu um processo contra Caroline Wallner, ceramista que o acusou de abuso sexual.

Ele cobra mais de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,6 milhões), alegando que ela quebrou o acordo de confidencialidade firmado entre os dois há três anos. As informações são da revista Vulture.

Wallner se mudou para a casa de Gaiman em Woodstock, nos Estados Unidos, onde trabalhou e morou, junto com o ex-marido. Segundo ela, os abusos teriam ocorrido entre 2018 e 2020, após o fim do casamento. Nesse período, o autor teria proposto relações sexuais em troca de moradia. Ele nega a acusação e diz que foi ela quem iniciou os encontros íntimos.

Em 2021, Gaiman e Wallner assinaram um acordo que incluía cláusulas de sigilo e não difamação. Como parte do acerto, o escritor pagou US$ 275 mil à ceramista, que ficou impedida de processá-lo ou relatar publicamente o que viveu. Agora, ele afirma que Wallner descumpriu os termos ao dar entrevistas a veículos de imprensa.

No novo pedido, o autor exige o reembolso total do valor pago, o pagamento de honorários advocatícios e uma compensação de US$ 50 mil para cada entrevista concedida. O ex-marido de Wallner, que também assinou o acordo à época, foi citado no processo.

Vincent White, advogado da ceramista, e especialista em casos de assédio, afirmou que raramente homens acusados recorrem à Justiça nesses casos, por conta da repercussão pública negativa. "Quando alguém tenta silenciar esse tipo de denúncia, muita gente acaba acreditando que ela é verdadeira", afirmou.