SP estima 11 anos só para recuperar nível de aprendizagem em Matemática

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O governo de São Paulo estima que levará 11 anos para recuperar a aprendizagem perdida em Matemática durante a pandemia nos anos iniciais do ensino fundamental. Estudantes do 5.º ano da rede estadual perderam habilidades que já haviam adquirido. Hoje, um aluno de 10 anos de idade tem desempenho pior do que ele tinha aos 8.

Os dados foram divulgados ontem pelo secretário da Educação, Rossieli Soares, a partir de um estudo feito com alunos da rede estadual. Para especialistas, os números de São Paulo sugerem prejuízos ainda maiores em outros Estados. Em todo o País, colégios foram fechados em março de 2020 para conter a disseminação do coronavírus. Na rede estadual paulista, houve reabertura em setembro, com baixa presença de alunos.

Neste ano, as aulas presenciais voltaram em fevereiro em São Paulo e um mês depois foram suspensas. O novo retorno ocorreu há duas semanas e enfrenta resistência de professores, que temem contaminação.

Segundo o estudo, a perda de aprendizagem é maior em Matemática e mais evidente no início do ensino fundamental, com alunos mais novos. "Além de não aprender novas coisas, o aluno não consolidou o que tinha aprendido", diz Rossieli. Estudantes do 5.º e 9.º ano do ensino fundamental e do 3.º ano do ensino médio foram avaliados no início deste ano por uma prova semelhante a um teste federal, o Saeb, feito anualmente.

Os alunos do 5.º ano obtiveram nota média de 196 pontos em Matemática na avaliação de agora - em 2019, o desempenho do 5.º ano no Saeb era de 243 pontos. Para manter os mesmos índices de 2019 em Matemática, os alunos do 5.º ano teriam, portanto, de subir 46 pontos. Nas últimas edições do Saeb, porém, subiram só 4 pontos por ano, o que levou a Secretaria da Educação a estimar que seriam necessários 11 anos para a rede estadual recuperar os indicadores de aprendizagem nos anos iniciais em Matemática.

"No 5.º ano, com esse resultado de Matemática, os alunos sabem resolver problemas muito elementares de adição e subtração, não sabem multiplicação e divisão, não sabem ler um gráfico nem dados em tabela, habilidades básicas e essenciais, importantes para prosseguir", diz Lina Kátia, coordenadora do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), ligado à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

A avaliação para medir impactos da pandemia foi aplicada pela Secretaria da Educação em parceria com o Caed. As provas, com questões de Matemática e Língua Portuguesa, foram realizadas no início do ano. Fizeram os testes cerca de 21 mil alunos.

Em Língua Portuguesa, o 5.º ano obteve 194 pontos no teste. Em 2019, o resultado do Saeb para esta série era de 223 pontos. O nível de aprendizagem que os alunos têm hoje equivale ao que a rede estadual registrava 10 anos atrás. No 9.º ano do fundamental e no 3.º ano do médio, também há prejuízos, tanto em Português como em Matemática, mas em escala menor. Uma das hipóteses é que alunos mais velhos têm mais autonomia para estudar em casa.

O governo paulista também comparou o desempenho de alunos do 5.º ano com os resultados de uma prova estadual, o Saresp, aplicada quando os mesmos estudantes estavam no 3.º ano. Os resultados indicam que após 15 meses os alunos têm nível de proficiência apenas levemente superior em Português e menor em Matemática. Em Matemática, um estudante do 3.º ano que fez 212 pontos no Saresp hoje tem nota 196, apesar de já estar no 5.º ano. Rossieli qualificou os retrocessos na Educação como uma "catástrofe". Para ele, os estudantes podem levar as dificuldades em Matemática até o fim do médio.

Para Emily, de 10 anos, aluna de uma escola estadual na capital, não houve avanço na pandemia. No 5.º ano, ela mal sabe ler e escrever e não sabe fazer contas - só pelo celular. A menina já tinha dificuldades antes da pandemia e, com as aulas remotas, os problemas se agravaram. "Em casa não tem internet. Eles falam que vão colocar os pais em um grupo para passar atividades para fazer em casa, mas estou esperando faz tempo", diz a mãe, Fabiana Rossi, de 30 anos. Ela também diz que faltam atividades de recuperação e atendimento psicológico. A menina voltou a ter aulas presenciais, mas vai apenas uma vez por semana - a escola só pode receber 35% dos alunos.

Rossieli reforçou a necessidade de que escolas continuem abertas. Segundo a pasta, 2.261 professores atuam com recuperação e mais 10 mil docentes ainda podem ser contratados. Na rede privada paulista, também há perdas, segundo Arthur Fonseca Filho, diretor da Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), porque o ensino "exige atividade presencial".

O cenário atestado em São Paulo pode ser pior em outros Estados que ainda nem mediram o desempenho de alunos. "A Secretaria de São Paulo conseguiu estruturar uma resposta, errando, refazendo, melhorando. Se esses resultados aconteceram em São Paulo, que teve uma das melhores reações do País, o que dá para projetar para o resto do Brasil é uma situação muito mais crítica", diz Priscila Cruz, presidente executiva do movimento Todos pela Educação. Apesar da urgência de ações na área, especialistas veem omissão do Ministério da Educação em projetos para garantir a volta segura às escolas e redução das defasagens.

Segundo Priscila, a recuperação demanda investimentos em formação docente, revisão do calendário escolar e currículo, além de reformas físicas em escolas para que o retorno seja seguro. "Também é muito importante envolver os professores, em uma conversa aberta, desarmada. Colocá-los como parte da solução", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Amado Batista, de 74 anos, e Calita Franciele, de 23, oficializaram o casamento na última quinta-feira, 13, em uma cerimônia íntima no Cartório de 2° Ofício de Água Boa, no Mato Grosso.

O cantor e a Miss Universo Mato Grosso 2024 haviam iniciado o relacionamento em junho de 2024 e decidiram formalizar a união, celebrando a ocasião com a presença de familiares e amigos.

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Depois de ouvir de Renata que a família de Diego e Daniele Hypolito foi na Vitrine Seu Fifi mandar um recado aos ex-ginastas no Big Brother Brasil 25, Diego lamentou a postura de Gracyanne Barbosa e desabafou com alguns de seus aliados na casa.

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Vitória Strada aconselhou Diego sobre como conduzir a relação com Gracyanne a partir de agora. "Vai continuar com o carinho, mas vai estar atento. Receber uma informação dessas é bom porque se confirmam certas coisas", disse a atriz.

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"Eu tô me sentindo um idiota", disse Diego. E Vitória aconselhou: "E se estiver se sentindo idiota, se sinta também". Ela lembrou o momento quando foi revelado que foi chamada de idiota por Thamiris e falou seus sentimentos a respeito no Sincerão. "Quando a sensação vem para o seu coração e você não se permite sentir, isso fica dentro de você. Permita que todos os sentimentos fluam dentro de você", completou a atriz.

Daniele afirmou que também ficou triste, mas não tem o mesmo contato que o Diego tinha com Gracyanne fora da casa. "É uma pessoa que eu converso muito aqui dentro, porque eu senti que é próxima da gente, converso muito de coisas de fora, não de jogo especificamente." Renata retrucou: "Pelo amor de Deus, Daniele, tu vai seguindo a pessoa na academia, passa o dia com a pessoa aqui dentro da casa, não é sobre conversar coisas de jogo, é a convivência. E lá fora a sua família se preocupou com isso", disse a bailarina.

Diego continuou refletindo sobre sua postura no jogo e na vida. "Eu deixo de falar coisas e isso é uma coisa que me pega muito aqui. Eu acho que melhorei muito como pessoa em muitas coisas, como olhar sobre a minha própria irmã", disse o ex-ginasta, que ainda declarou sua torcida para Guilherme ganhar a Prova do Líder na noite de quinta-feira, 13.

No Quarto Anos 50, a conversa sobre a fofoca continuou. "Mesmo tendo falado, eu não tive essa percepção", disse Diego, sobre Gracyanne. Vitória retrucou que ele escolheu não ver, mas o ex-ginasta não concordou e disse que poderia dizer o mesmo sobre a atriz em relação a Thamiris. Vitória argumentou: "Eu também escolhi não ver, em alguns momentos. É uma responsabilidade que eu tenho".

Em seguida, Diego recebeu mais uma informação, que Guilherme viu diretamente da Central do Líder. "Renata disse que estavam vendo a Dani como planta e que você nesse momento estava mais quieto, mas é querido. As pessoas gostam muito de você." Ainda chateado, o ex-ginasta pediu um abraço ao amigo.

Diego se emocionou na conversa com o líder. "É muito ruim quando a gente gosta de alguém... eu coloquei Gracyanne num pedestal, isso é culpa minha. Eu admiro ela muito, eu acho ela muito f***", lamentou. Guilherme disse também que é difícil de Diego entender, pela relação que ele tinha com Gracyanne. "Para você é mais difícil porque em alguns momentos que você precisou de uma conversa, de um conselho, ela esteve com você, mesmo estando do lado de lá."

Uma professora de artes usou suas redes sociais para compartilhar o resultado da pintura de um de seus alunos. A foto, que viralizou no X (Antigo Twitter), mostra Antônio, que se inspirou no filme Flow para colorir sua tela.

"Gente, olhem que coisa mais maravilhosa, seu Antônio, acabou de finalizar a pintura do quadro do gatinho de Flow na nossa aula de hoje. E está todo orgulhoso perguntando se vocês vão gostar, não tenho a menor dúvida", diz a legenda.

A pintura fez tanto sucesso que Gints Zilbalodis, diretor da animação, agradeceu o brasileiro.

"Obrigada, Sr. Antônio", escreveu, em português.

Flow venceu o Oscar 2025 de Melhor Animação. Produzido na Letônia, o filme narra a história de um gato solitário que, após uma devastadora inundação apocalíptica, precisa se unir a outras criaturas para sobreviver, lutando para proteger seu barco.

A produção superou grandes concorrentes, como Robô Selvagem, da DreamWorks, e Divertida Mente 2, da Disney Pixar, para conquistar a estatueta. Embora também tenha disputado na categoria de Melhor Filme Internacional, foi derrotado pelo brasileiro Ainda Estou Aqui.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais