Polícia não tem obrigação de ouvir novamente mãe de Henry, dizem advogados

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Após insistir por novo depoimento à Polícia do Rio, Monique Medeiros, que está presa sob suspeita de participação na morte do filho Henry Borel, escreveu uma carta mudando de versão sobre o espancamento do menino de quatro anos e acusando o namorado, o vereador Dr. Jairinho, de ser agressivo e fazer ameaças contra ela. Para criminalistas, apesar do novo posicionamento possa ajudar a elucidar os fatos, não há nenhuma obrigação em se colher um novo depoimento da acusada.

Na avaliação do advogado criminalista e constitucionalista Adib Abdouni, a estratégia da defesa com a carta é 'mostrar que as supostas ameaças do vereador justificariam o primeiro depoimento controverso de Monique'. "Contudo, as demais provas obtidas no curso da investigação criminal já haviam revelado a inconsistência de seu depoimento e bem serviram de lastro probatório para fundamentar o decreto prisional temporário, o que se busca reverter com a nova versão dos fatos", diz.

Segundo o advogado, a mãe de Henry não tem o direito público subjetivo de ser ouvida novamente, considerando a 'natureza inquisitorial' do inquérito policial, que tem como escopo 'apenas a formação do convencimento do órgão acusador a respeito do delito'. "De sorte que o conteúdo do depoimento prestado nesta fase não pode servir de único fundamento para eventual decisão condenatória, posto que no curso do processo judicial a parte poderá exercer sua defesa com amplitude, incluindo-se aí a prestação de novo depoimento", conclui.

Daniel Bialski, advogado criminalista, mestre em Processo Penal pela PUC-SP, membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais concorda que não há nada que determine uma nova oitiva, mas também destaca o depoimento perante a Justiça.

"A mãe de Henry deve ser ouvida novamente perante o juiz. Ela pode pedir para ser ouvida perante o promotor também, se eventualmente quiser colaborar e o Ministério Público entender que este é o caso. Porém, o delegado não tem qualquer obrigação de reouvir, até porque ele entende que o caso está concluído e relatado. Então, a investigação se encerrou. Em relação à carta que escreveu, trata-se de algo que não tem uma carga de veracidade absoluta. É a versão dela neste momento e, se tiver meios de provar, pode dar respaldo à estratégia de sua defesa", afirma Bialski.

Já o criminalista, professor de Processo Penal da FAE e habilitado para atuar no Tribunal Penal Internacional Rodrigo Faucz avalia que um novo depoimento pode ajudar a elucidar o caso.

"Por mais que o inquérito policial seja presidencialista, a participação das partes, principalmente da defesa, constitui uma importante ferramenta para os esclarecimentos dos fatos investigados. Não há qualquer óbice para que seja realizada uma nova oitiva da mãe de Henry, sendo que isso pode vir a ajudar não apenas a polícia como o Ministério Público para o oferecimento da denúncia", comenta.

Ainda de acordo com Faucz, a mudança de posicionamento 'pode auxiliar que a dinâmica dos fatos seja melhor esclarecida'.

"A oitiva dos acusados nesta fase é uma estratégia delicada. A defesa pode conseguir explicar diversos pontos fundamentais para ela - inclusive se retratar caso a mãe estivesse sendo coagida. Mas também podem ocorrer novas contradições. Ademais, deve-se lembrar que todos os depoimentos, tanto na fase do inquérito quanto na fase judicial, serão posteriormente analisados pelos julgadores. Isto é, quanto mais o acusado falar, mais chance das partes e, futuramente, os jurados, identificarem discrepâncias", complementa.

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Marcos Mion usou as redes sociais nesta quarta-feira, 19, para relembrar momentos dos 20 anos de casamento com Suzana Gullo. Na publicação, ele mencionou a gravidez de Donatella, filha do casal que hoje tem 16 anos.

O apresentador definiu a gestação como difícil. Antes de Donatella nascer, Suzana havia passado por um aborto espontâneo que a obrigou a fazer uma curetagem uterina, procedimento em que há raspagem do útero para a remoção dos restos de placenta.

Após ir ao médico diversas vezes, com medo de passar por um segundo aborto, ela recebeu a notícia boa.

"Eu lembro que estava chorando muito. Todo mundo já sabia que eu ia ter que fazer a segunda curetagem. O médico entrou [na sala] e falou assim: 'Eu vou fazer um ultrassom para ver mais ou menos como é que está o feto, para saber como tem que ser a cirurgia'. E, na hora que ele fez o ultrassom, o coração dela estava batendo. Nossa, que sensação, cara, que loucura! Ela é um milagre", relembrou Suzana.

"Leoa", elogiou Marcos Mion.

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Ellen Pompeo, de 55 anos, abriu o jogo sobre a diferença salarial entre ela e Patrick Dempsey, de 59, durante os anos em que contracenaram em Grey's Anatomy. Em entrevista ao podcast Call Her Daddy, a atriz afirmou que compreendia a maior valorização do colega no início da série, mas que sua própria importância na trama não foi reconhecida financeiramente como deveria.

"O jogo da televisão era tão diferente naquela época. Ele tinha feito 13 pilotos antes de mim", afirmou Pompeo. "Nada pessoal contra ele, apenas em geral: um homem pode ter 13 pilotos de TV fracassados e sua cotação continuar subindo, certo? Mas, com toda a justiça, sua cotação era o que era."

A atriz reconheceu que Dempsey já era um astro consolidado quando Grey's Anatomy estreou em 2005. "Ele era uma estrela maior do que eu naquela época. Ninguém sabia quem eu era. Todo mundo sabia quem ele era, então ele merecia aquele dinheiro. Não estou dizendo que ele não merecia aquele dinheiro. É que, sendo eu a personagem-título, merecia o mesmo, e isso era mais difícil de conseguir", declarou.

Pompeo ressaltou que sua insatisfação não era com o salário do colega, mas com a falta de reconhecimento do próprio trabalho. "Eu não estava chateada com o que ele conseguiu. Eu estava chateada porque eles não me valorizavam tanto quanto o valorizavam e nunca o farão", desabafou.

A atriz protagonizou Grey's Anatomy por quase duas décadas, tornando-se uma das atrizes mais bem pagas da TV americana nos últimos anos.

Na área externa da casa, Maike e João Gabriel analisaram a divisão dos grupos na primeira etapa da Prova do Líder no BBB 25. Vitória Strada precisou disputar a prova ao lado de adversários, o que gerou um comentário de Maike sobre sua posição no jogo.

"Pelo menos a gente está com chance de ser Líder", disse Maike, comemorando a vitória do grupo. João Gabriel concordou, mas apontou que a atriz estava em uma situação delicada. "F*** é a Vitória, mano", respondeu o brother.

Maike avaliou a movimentação da sister e indicou que a escolha dela pode ter impacto no jogo. "Mas é bom para a Vitória se ligar, também", afirmou. João Gabriel então perguntou como foi feita a divisão dos grupos, e Maike explicou que a organização foi por prioridade. "Aí, a Vitória já se ligou e veio. Não iam escolher ela", completou o paulista.

Como foi a primeira fase da Prova do Líder?

A Prova do Líder desta semana começou mais cedo, na tarde desta quinta-feira, 20. A disputa foi dividida em dois grupos, e João Gabriel foi vetado por Guilherme. Sem sua presença, Vitória Strada precisou se juntar ao time adversário para competir.

Os grupos foram formados por:

- Grupo 1: Eva, Renata, Maike, Vilma, João Pedro e Vitória Strada

- Grupo 2: Delma, Guilherme, Diego e Daniele Hypolito, Aline e Vinícius

Cada jogador teve uma função específica na prova, que envolvia agilidade, equilíbrio e trabalho em equipe. No final, o grupo de Vitória Strada venceu e garantiu vaga para a fase final da disputa pela liderança, que acontecerá ao vivo no programa desta noite.