MP que libera licenciamento 'sem análise humana' é alvo de ação no STF

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A Medida Provisória (MP), editada pelo presidente Jair Bolsonaro, a qual passou a permitir a emissão de licenças ambientais "sem análise humana", ou seja, de forma automática, a partir da solicitação do interessado, passou a ser alvo de questionamento do Supremo Tribunal Federal.

O PSB entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a MP, com pedido de medida cautelar para suspender imediatamente os seus efeitos. Na peça representada pelo escritório Carneiros Advogados, o partido afirma que, a pretexto de ampliar a "desburocratização" dos procedimentos para a liberação de atividades econômicas, a MP flexibiliza o procedimento de licenciamento também para as atividades econômicas consideradas de médio risco, e não apenas de risco baixo, que já possuem instrumentos de simplificação.

"É possível depreender a intenção do governo federal de liberar alvará de funcionamento e licenciamento ambiental automático para estabelecimentos comerciais que exerçam atividades classificadas como de risco médio, revelando verdadeira cruzada do governo federal contra as normas que garantem um meio ambiente seguro e equilibrado para o desenvolvimento de atividades econômicas", afirma o partido, no documento.

A avaliação é de que, "apesar de a redação dúbia e truncada das normas não permitir a compreensão exata de seu alcance, sobressai tentativa do governo federal de flexibilizar, de forma desarrazoada, o procedimento de autorização sanitária e de licenciamento ambiental para atividades econômicas, sob o pretexto de desburocratizar e simplificar a economia".

A MP 1040, publicada no dia 30 de março, alterou a lei de 2007 que trata da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). O licenciamento robotizado, porém, foi incluído no texto, que faz referência a licenças que envolvam temas de segurança sanitária, ambiental e de prevenção contra incêndio.

"O alvará de funcionamento e as licenças serão emitidos automaticamente, sem análise humana, por intermédio de sistema responsável pela integração dos órgãos e das entidades de registro, nos termos estabelecidos em resolução do Comitê Gestor da Redesim", afirma o texto da MP.

Segundo a medida provisória, o alvará de funcionamento de estabelecimentos comerciais "será emitido com a assinatura de termo de ciência e responsabilidade do empresário, sócio ou responsável legal pela sociedade". Caberá ao empreendedor "observar os requisitos exigidos para o funcionamento e o exercício das atividades econômicas constantes do objeto social" de sua empresa, de forma que atende às "normas de segurança sanitária, ambiental e de prevenção contra incêndio".

O prazo de vigência de uma MP é de 60 dias, prorrogável uma vez por igual período. Como a MP é instrumento com força de lei que pode ser adotado pelo presidente da República, ela passa a ter efeito imediato, ou seja, ela já vale, enquanto tramita no Congresso, embora dependa da aprovação da Câmara e do Senado para que seja transformada definitivamente em lei, com sanção presidencial. Teoricamente, MPs deveriam ser usadas apenas em casos de relevância e de urgência para o País, mas não é o que se vê, na prática.

"Não há dúvidas de que os dispositivos impugnados, longe de estarem aptos a promover avanço econômico, são apenas mais uma entre uma série de medidas que visam 'passar a boiada', tirando proveito da grave crise instalada para afrouxar regras de proteção ambiental e conduzir o país à barbárie ambiental", declara o PSB.

Medida já foi vetada

Em 2019, o governo tentou aprovar, também por MP, um dispositivo que permitia aprovação automática de licenças ambientais. O item constava no texto original da MP da Liberdade Econômica, que acabou se tornando lei (13.874/2019). O trecho que fazia referência à aprovação automática de licenças, porém, acabou sendo vetado pelo próprio Bolsonaro. Na ocasião, o governo justificou que o "dispositivo não contempla de forma global as questões ambientais, limitando-se a regular apenas um tipo de licença específica, o que o torna inconstitucional".

No ano passado, o PSB também ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6528) contra dispositivos da Lei, sob alegação de que um de seus artigos estabelece que, "transcorrido o prazo máximo definido e apresentados os elementos necessários, será concedida aprovação tácita do pedido de liberação da atividade econômica, mesmo no caso de haver impacto socioambiental". O PSB afirmou que a aprovação tácita, no Direito Ambiental, viola os princípios do desenvolvimento sustentável, da preservação do meio ambiente e da proibição do retrocesso em direitos fundamentais socioambientais, entre outros impactos.

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Em comemoração ao aniversário de 70 anos do ator Bruce Willis, um vídeo onde ele e sua ex-mulher, a atriz Demi Moore, aparecem dançando foi divulgado nas redes sociais. A publicação foi feita nesta quarta-feira, 19, pela filha mais velha do casal, Rumer Willis.

Em rara aparição, o ator dança ao lado da ex-esposa. Na legenda, a filha de ambos escreveu: "Para o rei... Te amo, papai. Feliz aniversário". Willis está longe dos holofotes desde que foi diagnosticado com demência frontotemporal, em 2022.

Confira aqui

A doença provoca sintomas como mudanças comportamentais e de personalidade, entre elas, desinibição, perda de empatia, falta de julgamento, impulsividade e comportamentos compulsivos.

O momento ao lado de Demi Moore foi recebido com animação pelos fãs do artista. Os dois foram casados entre 1987 e 2000, mas mantiveram uma relação amigável ao longo dos anos. Ao todo, tiveram três filhas juntos - Rumer, Scout e Tallulah.

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"Eu espero que isso encoraje as pessoas a ver que existem maneiras diferentes de fazer as coisas. Existe uma vida após o divórcio. Existe como adotar a coparentalidade com amor". Além das três filhas com Moore, Willis também é pai de duas outras garotas -Mabel e Evelyn. As duas são frutos da relação do ator com a modelo Emma Heming.

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O comportamento dos brothers também envolveu Diego Hypolito. Vilma comentou que o ginasta tem sido responsável por lavar grande parte da louça da casa. "Falei com ele hoje que eu lavo o que eu sujo, porque não dá para ficar lavando louça. Todo mundo fica deixando, ontem deixaram uma pilha de copos para ele lavar, cara. Um copo dentro do outro, muito copo, acho que não tem necessidade disso", desabafou.

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