Nova biografia de Stephen Hawking explora ângulos polêmicos da vida do cientista

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A novíssima biografia de Stephen Hawking (Hawking Hawking: The Selling of a Scientific Celebrity, Charles Seife, R$ 53,39 ebook) já no título depena o cientista mais tietado da segunda metade do século 20. Enquanto substantivo, "Hawk" é falcão - mas enquanto verbo pode significar caçar, vender ou escarrar.

Seife é um jornalista especializado em ciência, autor de um best-seller sobre o número zero - e agora fuça um batedor do infinito. A biografia atesta que Hawking (H) também tinha outras plumagens - a de águia e a de pavão. O livro vai de marcha a ré: começa com a morte do biografado e recua para o nascimento. Às vezes H parece mais antiquado do que futurista, com seus pôsteres de Marilyn Monroe, suas visitas a "clubes de cavalheiros" e a convicção de que as mulheres são "um mistério" (evocando Freud, para quem a mulherada é um "continente desconhecido").

Eis a questão de Seife: qual a natureza da celebridade científica? Para respondê-la, ele lava mais roupa suja do que salão de cabeleireiro.

O próprio H escreveu sua autobiografia, em 2013: A Minha Breve História. Nela, e retomando a imagem ornitológica, agiu mais como uma coruja do que um papagaio: quase não deu um pio. O livro lembra um memorando de relações públicas de uma instituição, e é tão repetitivo quanto o número pi.

Menino-prodígio de Oxford, H iniciava sua cosmologia seminal quando, em 1963, ouviu o diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica e o prognóstico de pouco tempo de vida. Sucessivamente, as funções controladas pelos neurônios motores - andar, comer, ficar em pé, falar e até respirar - entrariam em colapso. Porém, continuou ralando como um Ben-Hur acorrentado às galés (a sua cadeira de rodas) e morreu aos 76 anos. Contou com assistentes que decifravam uma fala cada vez mais pastosa. Sem mencionar duas esposas que obliteraram suas identidades para ser mãe dele. Em 1985, uma traqueotomia salvou-lhe a vida, mas o deixou incapaz de sequer balbuciar - só conseguia ativar o sintetizador de voz crispando a bochecha.

H apaixonou-se pelo infinito (a relatividade) e tentou conjugá-lo com o infinitesimal (a mecânica quântica), na modestamente intitulada "teoria de tudo", o Graal da ciência contemporânea. Equivale mais ou menos a dar nó em pingo d'água ou amarrar cachorro com linguiça. Até porque, como disse Richard Feynman (Nobel da Física, ao contrário de Hawking), "quem diz que entende a mecânica quântica é porque não entende a mecânica quântica".

O gol de placa de H foi sobre a "singularidade" - um liliputiano nó cósmico de densidade ilimitada e tentacular poder gravitacional. Trabalhando com Roger Penrose (que no ano passado embolsou o Nobel da Física) e equações de Einstein, H esboçou a singularidade primordial: toda a matéria do universo comprimida numa semente original, que um belo dia floresceu e passou a ser conhecida na intimidade como Big Bang e sua ninhada. O universo e a natureza do tempo se tornavam menos esfíngicos.

Em 1988, H lançou Uma Breve História do Tempo - e mitou. Embora 99,9 por cento dos compradores do livro (até agora, 15 milhões de exemplares) tenham ficado vesgos a partir do segundo parágrafo, não entendendo bulhufas, isso só robusteceu a persona do gênio. Se ele era genial, como o comum mortal poderia compreender esse Professor Pardal? E olhem que, em absoluto desespero, a editora recrutou uma equipe de especialistas para "traduzir" a prosa marciana do autor em terráqueo básico. Sim, o livro disponível é a versão "light" (imaginem o original). Até hoje é controverso se a abertura viralizou por si mesma ou porque quase ninguém passou dela: "Se encontrarmos a resposta para isso, seria o triunfo final da razão humana - pois então conheceríamos a mente de Deus".

A partir daí, não bastava H estar entre os 100 maiores cientistas do mundo - ele era o delfim de Newton e Einstein. Tinha selado o seu pacto faustiano. Se os Beatles eram mais famosos que Jesus, ele seria mais famoso que Deus, cuja cabeça deslindara. Virou uma grife. Bilionários negociaram com seu nome, de Yuri Milner a Richard Branson. Como convidado VIP, foi levado em voos de gravidade zero. Hoje, por R$ 150.000 você compra um relógio com incrustações de lascas "da mesa em que Hawking contemplou os mistérios do universo". Relíquia sagrada.

Durante anos, venderam-se mais camisetas com as palavras "Hawking Fan Club" do que do Batman. Multidões que por um triz não acreditavam que a Terra é plana se apinhavam em auditórios para ouvir aquele homem encarquilhado, com a voz robotizada, pontificar sobre teorias abstrusas. Toda fama é agridoce. No dia em que H desposou sua enfermeira, um tabloide manchetou: "Gênio casa com cuidadora!". Como os filhos do primeiro casamento não compareceram, a manchete seguinte foi: "Bodas de Einstein boicotadas!". Em 2012, H apostou contra a descoberta da partícula de Higgs. Como o bóson foi encontrado, o Daily Mirror titulou: "Hawking perde 100 libras!". Peter Higgs, que sugira a existência da partícula décadas antes e não fizera aposta nenhuma, ficou pistola: "Ele usa seu status para aparecer em histórias das quais não participou".

Quanto menos o compreendiam, mais o reverenciavam. No imaginário popular, ocorreu uma fusão entre o homem e a máquina, o cérebro de Hawking e a cadeira de rodas computadorizada que o mantinha operacional. O doutor Frankenstein e sua criatura se fundiam num único demiurgo. A apoteose mundana veio em 2014, quando Eddie Redmayne ganhou o Oscar de melhor ator no papel de H.

A biografia documenta lados mais feios de H: sua vaidade, arrogância, seus esculachos naqueles que dele discordavam (muitas vezes, com razão), a incapacidade de reconhecer lacunas e a reivindicação de proezas não exclusivas - o "teorema da área", por exemplo, foi menos de H que do próprio Penrose, que depois passou pano: "Nunca quis tocar nesse assunto. Significava tanto para ele". Quando, em 2015, as ondas gravitacionais foram detectadas, H congratulou-se: "Confirmam as previsões que eu e outros cientistas fizemos". Como observou a comissão Nobel: "Talvez - mas foram principalmente 'os outros cientistas"'.

Como ressalva Seifer, admitir tudo isso - e especular se sua excruciante doença não maximizou a persona do ícone, não significa negar o titânico mérito de H - nem que ele podia ser cordial e afetuoso. Significa avaliá-lo como qualquer figura pública, e assim conceder-lhe plenamente sua humanidade. O marciano pode virar terráqueo de novo, pois errar é humano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Esta matéria complementa com mais informações o texto enviado anteriormente.

Mais uma Prova do Anjo foi disputada na casa do Big Brother Brasil 25 neste sábado, 15 de março. João Gabriel saiu como vencedor e poderá escolher uma pessoa para imunizar do Paredão neste domingo, 16.

Antes da disputa, os brothers realizaram um sorteio e cada sorteado teve que vetar outra pessoa da Prova. Veja quem foi vetado:

- Diego Hypolito vetou Gracyanne Barbosa

- Renata vetou Aline

- João Gabriel vetou Vitória Strada

- Vinícius vetou Renata

- Aline vetou Eva

Já na Prova, os brothers precisavam jogar um dado por cima de uma trave e, dependendo do resultado, avançar por um tabuleiro. Quem caísse na Casa Dilema teria que enfrentar desafios que resultariam em atalhos ou caminhos mais longos.

Vencia quem chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Além de se tornar o Anjo da semana, João Gabriel levou um prêmio de R$ 4,5 mil para casa, acumulado conforme ele avançava no jogo.

Nas primeiras três rodadas, Dona Delma saiu com vantagem e avançou na frente no tabuleiro. Nas rodadas seguintes, teve menos sorte e foi alcançada por João Gabriel, que empatou com a dona de casa na nona rodada. Depois disso, o brother assumiu a liderança e conquistou a vitória na 11ª rodada.

Quem foi para o Castigo do Monstro?

Após a vitória, João precisou escolher uma pessoa para sofrer o Castigo do Monstro. Ele escolheu Aline, que também perdeu 300 estalecas. Nesta semana, o desafio é chamado de "Repescagem" e consiste em vestir uma fantasia de pescador e pescar os peixes que surgirem na piscina.

"Vou escolher a Aline pelos negócios que nós já tivemos aí", disse João Gabriel. O apresentador Tadeu Schmidt não ficou satisfeito com a justificativa e pediu para o brother explicar melhor. Ele, então, elaborou: "O meu embate aqui é com ela, mais direto e eu não podia escolher outra pessoa aqui."

Fernanda Torres surpreendeu os estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) nesta sexta-feira, 14, ao visitar a instituição para assistir à defesa de mestrado de Joaquim, seu filho mais velho, de 25 anos, que é formado em Filosofia.

A presença da atriz, que fez sucesso internacional nos últimos meses com o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, causou alvoroço entre alunos da universidade. Um vídeo mostra a artista acompanhada de um segurança e sendo seguida por um grupo de estudantes.

Em outro ângulo, é possível Fernanda deixando o prédio da universidade, no Campus Maracanã, localizado na zona norte do Rio, e acenando para fãs. Além disso, ela posou para fotos e cumprimentou admiradores.

Alguns dias antes, a atriz apareceu na pré-estreia de Vitória, filme estrelado por sua mãe, Fernanda Montenegro, e dirigido por seu marido, Andrucha Waddington. Até então, ela havia escolhido o sítio da família em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, para descansar após a maratona para o Oscar.

Fernanda trabalhou por meses no exterior na divulgação de Ainda Estou Aqui, filme sobre a história de Eunice Paiva que rendeu a ela um Globo de Ouro de Melhor Atriz Dramática e que deu ao Brasil seu primeiro Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional.

A madrugada deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 2025 foi marcada pela festa com shows de Alcione e Seu Jorge. Após as apresentações, os brothers discutiram e repercutiram as informações trazidas de fora da casa por Renata, que estava na Vitrine do Seu Fifi.

Ainda no início da festa, a sister e Gracyanne Barbosa discutiram sobre a acusação de que a musa fitness estaria roubando comida dentro da casa. A influenciadora chorou, lembrando do período em que passou fome quando era criança.

Momentos depois, Renata contou sobre a conversa para Eva e Vilma. "Ela chorava tanto. Ela falou assim: 'Eu sei que é errado, eu não consigo me controlar, porque isso é uma coisa que acessa uma dor que eu tive há muito tempo, que eu comi comida do lixo. Só a sensação de que eu vou passar fome e tal, ter que dividir a comida isso me gera uma compulsão e me dá muito medo'", disse.

A bailarina, então, disse que ficou "se sentindo péssima" e que pediu desculpas para Gracyanne: "Eu não quis te ofender como pessoa, eu não sabia da sua dor, me desculpe se eu te ofendi como pessoa. Não sabia da sua dor e do que você estava passando. Eu não falei isso nessa intenção."

Mais tarde, Gracyanne chorou novamente e desabafou para Daniele Hypólito e Vinicius no Quatro Nordeste. "Me lembrou de coisas que eu passei que eu achei que eu nunca mais ia pensar. Eu achei que ia conseguir esconder isso para o resto da minha vida. Quando eu passei fome, eu pegava comida do lixo."

Briga entre João Pedro e João Gabriel

Ainda durante a madrugada, os gêmeos João Pedro e João Gabriel tiveram uma discussão. A conversa começou enquanto os dois discutiam terem sido colocados Na Mira do Líder por Guilherme (veja quem mais está na lista).

João Pedro questionou o irmão sobre suas atitudes na festa de Vitória Strada, afirmando que o comportamento dele pode ter irritado o atual líder. Segundo ele, João Gabriel deu um chute em uma mesa e, com isso, um prato caiu no pé de Guilherme.

"Eu estava feliz que você tinha voltado [do Paredão]", justificou João Gabriel, dizendo que chutou a mesa por felicidade pelo irmão. O salva-vidas se exaltou e começou a chorar: "É f*** escutar isso de você, porque eu estava do seu lado."

"Você não foi homem agora. Eu estou chorando porque... Quem viu viu, está gravado. Eu falei: 'Meu irmão vai voltar'", continuou. João Pedro rebateu, dizendo que o irmão não precisava ter agido daquela forma. Os dois se estressaram, e João Gabriel saiu da conversa.

A situação entre os gêmeos só foi resolvida mais tarde, quando Vinícius tentou intermediar a situação. "Nós somos irmãos. É só nós por nós, aí você quer ficar brigando", disse João Gabriel. "Eu queria terminar de falar e você não deixou", respondeu João Pedro. Com isso, Vinícius separou os irmãos e disse para conversarem no dia seguinte. "Não fique chateado, porque ele também quer cuidar de você", disse a João Gabriel.

Pela manhã, os gêmeos conversaram e reclamaram do Quarto Fantástico, onde estão dormindo. "Toda vez que a gente fala alguma coisa, [a Eva] olha pra Renata, ou olha pro Maike, e começam a rir os três. O Maike, não. O Maike não ri, não. Mas as duas riem. Não quero isso mais, não", disse João Pedro. Gabriel, então, sugeriu que os dois mudassem de quarto, completando: "Nesse quarto só tem cobra."

Dummy chama a atenção de Diego

Um momento inusitado da madrugada ocorreu com Diego Hypolito. O ginasta estava brincando em uma das panelas giratórias, brinquedo que foi disponibilizado entre as atrações da festa, e acabou girando rápido demais.

Com isso, um dos dummys se aproximou do brother e fez sinal para que ele reduzisse a velocidade. O momento, claro, virou piada nas redes sociais. Veja: