Lulu Santos lança single 'Hit' de forma independente

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Lulu Santos começou os trabalhos para lançar um novo EP com a veiculação da canção Hit. Como o nome sugere, e música tem alto teor popular, sem nenhuma pretensão inovadora, explorando as primeiras ideias sem grandes retoques harmônicas. Trata-se do reencontro em estúdio com o produtor Liminha, que trabalhou nos primeiros discos do cantor, nos anos 80. "Eu o conheço há 50 anos", conta, sobre a amizade com o produtor. É também a estreia de Lulu na gestão dos próprios negócios.

Hit e as próximas canções serão lançadas pelo selo Pancho Sonido, que será administrado por Clebson Teixeira, marido de Lulu. "A única coisa que restava fazer era me autogerir. Nunca tive uma organização pessoal, nunca li um contrato até o final, mas já sei bem o que eu não quero mais", disse o cantor.

O processo de criação de Hit se deu de forma muito rápida, talvez a mais veloz que já tenha sido produzida pelo artista. A ideia original veio em um sonho, como Lulu conta em um texto: "Foi acordando de uma soneca que a canção 'dropou': 'Eu tive sorte na vida...', era a frase em que estava pensando. O que me fez acordar, o afortunado que é ter encontrado o amor e por ele ser salvo... O resto veio caindo igual ficha, até o pensamento fechar com o refrão: 'Você é meu maior hit...'".

Lulu colocou a canção no violão em um corredor da boa reverberação de sua casa e, em menos de 30 minutos depois, postou a gravação de celular postada no IGTV. "Foi o menor tempo do 'produtor ao consumidor' que uma canção minha levou. Entusiasmado com o achado, conclui que precisava de uma realização que a melhor traduzisse e valorizasse." Foi quando Liminha entrou no circuito.

Sobre a voz de Lulu, há alguma alteração perceptível de tom ou de timbre que a reportagem pergunta se não seria provocada pela alta compressão à qual os sons digitais são submetidos (mais do que os analógicos) para bloquear os exageros acústicos. "Não teve nenhum tratamento artificializador na voz, apenas um pouco no refrão. Minha voz baixou alguns tons mas está límpida." O próximo single, Inocentes, deve ser lançado em breve até que o EP com as outras músicas inéditas seja anunciado. Um clipe rodado com roteiro de Lulu, direção e edição de Pietro Grassia e atuação de Leticia 'Letrux', Liminha e Clebson estava previsto para ser lançado no último domingo, 30.

Hit (letra)

"Eu tive sorte na vida

Isso não posso negar

Não quer dizer que foi fácil

É necessário remar

Às vezes contra a corrente

Às vezes é só boiar

E deslizar numa onda

Ate arrebentar

Na parada

Estive num naufrágio

E à deriva no mar

E foi num transatlântico

As voltas que a vida dá

Foi um sinal luminoso

Que acendeu seu radar

E um bote salva-vidas

Veio me salvar

Aha!

Você é meu maior HIT

Meu pote de ouro

Número um no meu paradão

Na boca do povo

O meu maior HIT

estacionado no topo

E quando toca no rádio do carro

E mais um estouro

(Alt.) Eu caio no choro

Ô-ô-ô".

Para conferir o clipe de Hit, toque aqui.

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Reginaldo Faria, que interpretou o empresário Marco Aurélio na versão original de Vale Tudo, viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira no capítulo final do folhetim. Ao fugir do Brasil ao lado de Leila, vivida por Cassia Kis, o vilão dá uma "banana" para seus compatriotas, um gesto que ficou eternizado e se tornou símbolo das críticas que a novela fazia à impunidade e à corrupção.

"Acho que o que fez [Marco Aurélio crescer] foi a banana que me persegue até hoje", declarou o ator e entrevista ao programa Expedição Rio, da Globo, ao explicar que o personagem inicialmente tinha uma importância menor. "Na verdade, ele era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto e, para a grande surpresa, quando eu saía na rua, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo."

O ator conta que, para ele, o carinho do público pelo personagem é símbolo da indignação que ele acabava sintetizando com sua postura debochada. "Essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana para um processo político totalmente corrupto", argumenta.

Recentemente, Faria se encontrou com Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de Vale Tudo. "Eu, em um dia de apresentação de arte na escola assistindo os filhos, e Reginaldo Faria assistindo os netos. Vida, tempo e suas sincronicidades", escreveu Nero em publicação no Instagram.

A nova versão de Vale Tudo foi adaptada por Manuela Dias, com direção artística de José Luiz Villamarim. O elenco conta com Taís Araújo, Bella Campos, Paolla Oliveira e Debora Bloch, entre outros.

O músico, compositor e produtor Mauro Motta morreu no sábado, 26, aos 77 anos, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela prefeita da cidade, Marina Rocha, por meio das redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

"Mauro foi um grande homem. Produtor musical de renome internacional, trabalhou com Raul Seixas, Roberto Carlos e outros grandes nomes da música brasileira. Venceu o Grammy 2 vezes, o maior prêmio da música. Mauro Motta deixa um legado enorme. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos", escreveu.

Nascido em 19 de fevereiro de 1948, no Rio de Janeiro, Mauro da Motta Lemos iniciou seus estudos musicais aos cinco anos, incentivado pela mãe, que o matriculou em aulas de piano.

Começou a carreira em grupos de baile na década de 1960 e integrou o Blue Jeans e, posteriormente, Renato e Seus Blue Caps, ícones da Jovem Guarda.

Colaborações com Raul Seixas

A amizade com Raul Seixas surgiu em 1968, época em que Raul atuava como cantor dos Panteras e mais tarde como diretor artístico da CBS. A parceria resultou em composições como Doce, doce amor, sucesso de Jerry Adriani em 1973, e Ainda queima a esperança, gravada por Diana.

Esses trabalhos consolidaram Mauro Motta como referência na música popular romântica da época, embora seu trânsito incluísse também o rock e a Jovem Guarda.

Produção de Roberto Carlos e hits com Claudia Telles

Mauro Motta também construiu uma longa colaboração com Roberto Carlos. O cantor gravou diversas músicas compostas por ele, como Nosso Amor e Eu Me Vi Tão Só, ambas em parceria com Eduardo Ribeiro, além de Como Eu Te Amo, escrita com Carlos Colla.

De 1984 a 1996, Motta assinou a produção de todos os álbuns lançados por Roberto Carlos no Brasil, período que marcou a maior colaboração do produtor com o artista.

Antes disso, Mauro trabalhou ao lado de Robson Jorge e Lincoln Olivetti em sucessos da cantora Claudia Telles, como Fim de Tarde (1976) e Eu Preciso Te Esquecer (1977), dois dos maiores hits da artista.

O Now United está de volta aos palcos. Após um período de hiato, o grupo pop formado em 2017 anunciou uma nova turnê mundial, com passagem confirmada no Brasil. O retorno também contará com novos integrantes, que serão revelados nas próximas semanas.

Além do Brasil, a turnê já tem passagens confirmadas por Portugal, Hong Kong e Arábia Saudita. Outros destinos ainda serão anunciados. Até o momento, o grupo não divulgou datas nem locais específicos dos shows.

"Estamos de volta e temos algo gigante para anunciar. Vocês esperaram, vocês pediram e agora finalmente está acontecendo. O Now United vai sair em turnê!", anunciaram Sina Deinert (Alemanha), Savannah Clarke (Austrália), Shivani Paliwal (Índia), Nour Ardakani (Líbano) e Desirée Silva (Brasil). "E adivinhem? Nós não somos as únicas. Mais membros se juntarão a nós em breve."

Ao longo dos anos, o Now United reuniu integrantes de 18 países diferentes. Desirée Silva é a nova brasileira do grupo, após a saída de Any Gabrielly, que ficou conhecida por dar voz à personagem Moana no Brasil. A cantora deixou o grupo no fim de 2022 para se dedicar à carreira solo, seguindo o mesmo caminho de outros ex-integrantes, como Noah Urrea e Josh Beauchamp.

A nova fase do Now United será marcada por anúncios semanais nas redes sociais da banda, que promete manter os fãs atualizados enquanto a turnê é detalhada.