Ingrid Guimarães lembra do amigo Paulo Gustavo e dedica 'Modo Mãe' à dona Dea

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Ingrid Guimarães tem uma agenda de trabalho apertada, se desdobrando para dar conta de todos os compromissos profissionais, mas com a preocupação de deixar quem ama de lado. Estabelecida com um dos maiores nomes do humor nacional, afinal, é dela uma das grandes reviravoltas nas bilheterias dos cinemas no Brasil, com seu filme De Pernas pro Ar, que deu frutos com sequências também de sucesso.

Com o título de rainha das bilheterias, a atriz divertiu o Brasil com suas impagáveis personagens, seja no cinema, no teatro ou na TV. Como muitos de seus colegas de profissão, Ingrid tem uma vida atribulada, sempre com algum novo projeto diferente na manga. O mais recente, que foi exibido no GNT e está disponível no Globoplay, é o programa Modo Mãe, no qual ela conversa com mulheres sobre maternidade e tudo que está incluído na palavra. Aos 48 anos e mãe de Clara, de 11, a apresentadora afirma que para ela, ser mãe é "uma doação absoluta" e "é o maior amor do mundo".

Em entrevista ao Estadão, por e-mail, a atriz lembra do amigo Paulo Gustavo, que morreu no dia 4 de maio após uma batalha dolorosa contra a covid-19. Ao lado do humorista, Ingrid participou do grande sucesso dele nos cinemas, Minha Mãe É Uma Peça. Sobre sua perda, Ingrid revela que sua "ficha ainda não caiu", pois, para ela, "não existe despedida pra uma pessoa como o Paulo, existe uma gratidão por ter sido amiga dele". A seguir, a entrevista com a atriz.

Todo o Brasil sentiu a morte do Paulo Gustavo, mas para vocês, amigos mais próximos, o que foi perder esse amigo, como se despedir de alguém como ele?

É um choque. Minha ficha nem caiu ainda. Não existe despedida pra uma pessoa como o Paulo, existe uma gratidão por ter sido amiga dele. Ele ainda tá muito vivo por aí. Para todo mundo, a perda de um artista como ele é incomensurável, mas para nós perder um amigo como ele é uma dor que vai demorar pra passar. Paulo era um evento.

Paulo Gustavo era atualmente o rei da bilheteria nacional, um sucesso que você também alcançou. Consegue pensar na comédia sem ele? Acredita que o público era mais fiel a ele ou a comédia continuará a ter boa audiência, mesmo sem o brilho dele?

Não sei. Eu tinha muito orgulho de estar ao lado dele como representante do cinema popular brasileiro. Ninguém substitui o Paulo, mas acho que a gente tem a função de continuar esse legado, acho que era isso que ele queria que eu fizesse. Ainda não consigo pensar em fazer rir, mas o Brasil precisa de humor. Afinal, rir é uma forma de resistência, né?!...

Dedicar o Modo Mãe à dona Déa Lúcia, mãe do Paulo Gustavo, além de homenageá-la, teve o sentido de homenagear também todas as mães que perderam seus filhos nessa pandemia?

Paulo morreu na terça e o programa estreou dois dias depois. Eu não tinha nenhuma condição psicológica de divulgar nada, aí pensei na minha motivação para fazer esse programa, que na verdade era uma homenagem para as mães. Lembrei da história de vida da Déa, que trabalhou na noite a vida toda pra criar Paulo e Juju. Quis dar esse carinho para ela e para as mães que perderam seus filhos.

O que é ser mãe para você?

É a doação absoluta, a troca de prioridades. Acima de tudo, é o maior amor do mundo.

Passou por situações semelhantes aos relatados pelas entrevistadas do seu programa Modo Mãe?

Várias! A identificação é absoluta, desde mães que escondiam que estavam grávidas para não perder o trabalho até as que choraram no banheiro no meio do trabalho porque tinham que desperdiçar o leite do peito.

Falar de mãe é explorar sentimentos profundos? Como é ouvir essas histórias, tem como não se emocionar?

Eu me emocionei, me diverti e atualizei minha noção de privilégio. Foi muito bonito conversar com mães de todos os tipos, profissões e classes sociais. Todas diferentes, mas absolutamente iguais nos sentimentos.

Alguma história mexeu mais com você? Algo que te fez refletir sobre você mesma como mãe, como mulher?

A Milena é uma mãe caçambeira. Ela acorda às 4 da manhã e leva o filho com ela pra trabalhar, faz até uma cama para ele na boleia do caminhão. Apesar do sacrifício da criança, quando ela não o leva, ele fica arrasado. Ele prefere estar junto do que ficar longe da mãe.

Independente de ser famosa ou não, as mães passam pelas mesmas dificuldades com relação à educação dos filhos e o momento de retornar ao trabalho e largar a criança. Essa é uma realidade, existe isso nos depoimentos?

Sim, todas têm suas culpas, a insegurança de voltar e deixar os filhos com outra pessoa, o medo de acontecer alguma coisa e elas não poderem criar seus filhos e a certeza de que tudo vale a pena.

Em cada episódio, personagens diferentes e temas diferentes também?

São três mulheres por episódio, incluindo famosas e anônimas divididos em temas: mães com horários trocados, mães que vivem na adrenalina, mães na estrada e mães a tiracolo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Maike deixou o BBB 25 poucos dias após iniciar o romance com Renata. Mesmo com a distância, a bailarina não descarta um futuro relacionamento ao fim do programa. Neste sábado, 19, ela refletiu sobre a possibilidade em conversa com Guilherme.

"Acho que lá fora a vida é diferente, então têm outras coisas para conhecer, minhas e dele. Então acho que vai ter que existir esse momento de, lá fora, a gente se permitir outras coisas, ter uma nova conversa", pontuou Renata.

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Lady Gaga enfrentou problemas técnicos no início do show que fez nesta sexta-feira, 18, no Coachella. O microfone da cantora apresentou falhas durante Abracadabra, segunda música do repertório, cortando a voz da artista.

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Momentos depois, ao piano, a artista se desculpou com o público pelo problema técnico. "Meu microfone parou de funcionar por um segundo. Pelo menos vocês sabem que eu canto ao vivo", disse.

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Lady Gaga no Brasil

Lady Gaga está preste a vir ao Brasil. O palco para o seu show em Copacabana, no dia 3 de maio, está sendo erguidona areia da praia desde o último dia 7, e envolve uma megaoperação com cerca de 4 mil pessoas na equipe de produção nacional - sem contar o efetivo de órgãos públicos que também atuam no evento, como segurança, transporte e saúde.

O palco principal terá 1.260 metros quadrados e estará a 2,20 metros do chão, altura pensada para melhorar a visibilidade do público. A produção ainda contará com 10 telões de LED distribuídos pela praia e um painel de LED de última geração no centro do palco, prometendo uma experiência grandiosa para quem estiver presente e também para aqueles que assistirem de casa.

A estrutura do evento está sob responsabilidade da Bonus Track, mesma produtora que assinou o histórico The Celebration Tour de Madonna no ano passado, também em Copacabana. Para efeito de comparação, o palco da Rainha do Pop tinha 24 metros de largura e 18 metros de altura, com três passarelas e um elevador. A expectativa é que o show de Gaga supere esses números em impacto visual e tecnológico.

A apresentação está prevista para começar às 21h, com duração de 2h30. O show será gratuito, aberto ao público e terá transmissão ao vivo na TV Globo, Multishow e Globoplay.

A banda britânica The Who anunciou neste sábado, 19, que o baterista Zak Starkey está de volta ao grupo. A decisão vem após a saída repentina do músico, que havia sido desligado após um desentendimento com o vocalista Roger Daltrey durante uma apresentação no Royal Albert Hall, em Londres.

O comunicado, assinado pelo guitarrista e cofundador do grupo Pete Townshend, esclarece que houve falhas de comunicação que precisaram ser resolvidas "de forma pessoal e privada por todas as partes", e que isso foi feito com sucesso. Segundo ele, houve um pedido para que Starkey ajustasse seu estilo de bateria para o formato atual da banda, sem orquestra, e o baterista concordou.

O episódio que gerou tensão aconteceu durante o show beneficente Teenage Cancer Trust, no qual o vocalista Roger Daltrey, organizador do evento, interrompeu a última música da apresentação, The Song Is Over, para criticar a bateria de Starkey. "Para cantar essa música, preciso ouvir a tonalidade, e não consigo. Só tenho a bateria fazendo 'bum, bum, bum'. Não consigo cantar isso. Desculpem, pessoal", disse ao público.

Na nova mensagem, Townshend também assumiu parte da responsabilidade pela situação. Ele explicou que estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e que talvez não tenha se preparado o suficiente para o evento. "Achei que quatro semanas e meia seriam suficientes para me recuperar totalmente… Errado", escreveu.

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Townshend descreveu o ocorrido como um "mal-entendido" e disse que tudo ganhou uma proporção maior do que deveria. "Isso explodiu muito rápido e ganhou oxigênio demais", afirmou. Agora, segundo ele, a banda considera o episódio encerrado e segue adiante com energia renovada.

O texto também desmentiu boatos de que Scott Devours, baterista da turnê solo de Daltrey, substituiria Zak de forma permanente. Townshend disse que lamenta não ter desmentido esse rumor antes e se desculpou com Devours.

Zak Starkey integra o The Who desde 1996 e é filho de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Ele já tocou com outras bandas, como Oasis e Johnny Marr & The Healers.