Prefeitura do Rio prorroga medidas restritivas até 14 de junho

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Às vésperas de sediar a Copa América, o município do Rio de Janeiro permanece sob alto risco de contágio por covid-19, segundo o 22º Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado nesta sexta-feira, 4, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As medidas restritivas em vigor na cidade foram prorrogadas até o dia 14 de junho. Entre elas está a proibição de público em estádios durante partidas de futebol.

O Rio foi anunciado como uma das sedes da Copa América 2021 após a transferência do campeonato para o País, diante da desistência de Argentina e Colômbia de realizarem o evento em meio à pandemia.

"Não fomos consultados formalmente", afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

O campeonato tem oito partidas previstas na capital do Rio de Janeiro: sete delas no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, na zona norte da cidade, a partir de 14 de junho, e mais a final no estádio do Maracanã, em 10 de julho.

"Aqui não tem decisão política, nem contra nem a favor. O que comanda a política municipal no combate à pandemia são as autoridades sanitárias do município", ressaltou Paes em coletiva de imprensa.

Eduardo Paes se queixou que os organizadores do evento ainda não consultaram formalmente as autoridades sanitárias do município nem prestaram informações sobre as questões referentes à realização do campeonato.

"Não quero ficar lendo pela imprensa", lamentou Paes. "Estou fazendo uma reclamação pública. Está na hora de procurar as autoridades sanitárias", disse.

Quanto à necessidade de barreiras sanitárias para receber eventuais torcedores de outros países, o prefeito lembrou que as fronteiras do Brasil estão abertas atualmente e que esse tipo de controle é feito por autoridades federais responsáveis pela vigilância sanitária. No entanto, a evolução da pandemia no município será observada nas permissões e medidas restritivas em vigor à época da realização do campeonato.

"A gente tem uma regra, a gente de fato permite jogo sem torcida", completou. "Se essas autoridades sanitárias perceberem qualquer risco, a gente vai tomar medidas", afirmou Paes.

O avanço da vacinação da população contra a covid-19 no Rio de Janeiro tem reduzido a proporção de idosos hospitalizados. No entanto, ainda há 1.300 pessoas internadas simultaneamente pela doença.

O município já encerrou a vacinação dos grupos prioritários e 2.229.647 de pessoas já foram vacinadas com a primeira dose, o equivalente a cerca de 42% da população adulta. A segunda dose da vacina já foi aplicada em 965.331 moradores da cidade.

A prefeitura anunciou que vacinará nas próximas duas semanas todos os profissionais de educação pública e privada, além de manter o calendário de vacinação da população em geral com idade a partir de 18 anos.

Eduardo Paes disse que o fornecimento de vacinas tem sido regular, especialmente as remessas previstas pela Fiocruz de doses da Astrazeneca.

"Não é impossível acelerar esse processo (de vacinação da população)", disse Paes. "A gente foi até conservador (no calendário), três dias para cada idade", apontou.

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Após especulações sobre a saúde de Renato Aragão terem repercutido em um podcast na última quinta-feira, 3, o Estadão entrou em contato com Lilian Aragão, mulher do humorista, a respeito do tema. "O Renato vai bem e segue cheio de humor", informou neste domingo, 6, destacando a suposição como "falsa e maldosa".

Em entrevista ao podcast SaladaCast na última quinta-feira, 3, Rafael Spacca, documentarista que tem foco na trajetória do grupo Os Trapalhões, afirmou que o humorista de 90 anos estaria com problemas cognitivos: "Especula-se Alzheimer. Mas a suspeita principal é demência".

Questionada a respeito da declaração pelo Estadão, Lilian Aragão, que também é responsável por gerenciar a carreira do artista, enviou a seguinte nota: "A insinuação acerca do estado de saúde do Renato Aragão, além de falsa e maldosa, demonstra uma profunda falta de respeito. O Renato vai muito bem e segue cheio de humor".

Conhecido especialmente por seu personagem Didi Mocó, o comediante fez história com o grupo Os Trapalhões entre as décadas de 1960 e 1990, ao lado de Dedé Santana, Mussum e Zacarias.

Entre suas aparições mais recentes na TV, recebeu uma homenagem no Domingão Com Huck e participou do Teleton no ano passado. Ele também segue ativo nas redes sociais.

Já Rafael Spacca é autor do livro O Cinema dos Trapalhões - Por Quem Fez e Por Quem Viu e produziu o documentário Trapalhadas Sem Fim, que entrevistou diversos artistas, jornalistas e profissionais que trabalharam ou foram influenciados pelo programa Os Trapalhões, como Dedé Santana e Pelé. O material, porém, nunca foi lançado, apesar de contar com trechos de entrevistas disponíveis no YouTube.

Antônio Barros, histórico compositor de forró, morreu neste domingo, 6, em João Pessoa, na Paraíba, aos 95 anos de idade. A informação foi divulgada primeiramente pela família, e depois repercutida pela Assembleia Legislativa da Paraíba e por artistas.

O artista estava internado em um hospital no bairro da Torre, em João Pessoa, para tratar complicações decorrentes da doença de Parkinson. O velório foi realizado neste domingo, no cemitério Jardim das Acácias.

Antônio Barros nasceu na cidade de Queimadas, no interior da Paraíba. Muitas das músicas foram feitas em parceria com sua mulher, Cecéu, com quem foi casado por mais de cinco décadas.

Entre as centenas de canções que compôs, algumas ficaram conhecidas na voz de artistas como Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Fagner, Alcione, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marinês e Trio Nordestino. Uma das mais conhecidas é Homem com H, famosa na voz de Ney.

Elba Ramalho publicou uma homenagem em seu Instagram: "A música brasileira perde muito no dia de hoje. Lá se foi o nosso mestre do forró, Antônio Barros. Homem forte, obra consistente e verdadeira ao retratar nossos costumes, nossos ritmos e nosso jeitinho nordestino de ser e viver!"

Após o resultado decepcionante de Branca de Neve nos cinemas, a Disney teria pausado a produção do live-action de Enrolados, animação de 2010 sobre a princesa Rapunzel. A informação foi revelada à revista The Hollywood Reporter por fontes anônimas ligadas ao estúdio.

Essa é apenas uma das refilmagens anunciadas pela Disney para os próximos anos, lista que inclui Lilo & Stitch, Moana, Hércules, Robin Hood, Aristogatas e Bambi. O remake de Enrolados estava em desenvolvimento e a Disney já tinha fechado com o diretor Michael Gracey (do musical O Rei do Show) e a roteirista Jennifer Kaytin Robinson.

Segundo a The Hollywood Reporter, ainda não se sabe se a Disney vai prosseguir com os planos ou apostar em uma reformulação criativa.

A decisão vem na esteira dos baixos números alcançados em bilheteria por Branca de Neve. Lançamento mais recente do estúdio, o filme chegou às salas de cinema em 20 de março e, até agora, arrecadou US$ 70 milhões nos Estados Unidos e um total de US$ 146,5 milhões mundialmente - valor humilde diante do orçamento de US$ 270 milhões.

Em parte, o fracasso foi um resultado das polêmicas que acompanharam a produção, cercada de controvérsias desde a sua concepção. A nova versão do clássico foi criticada desde a escolha do elenco até a opção por fazer os personagens dos sete anões utilizando CGI (computação gráfica), e não agradou aos críticos.

Tampouco é o único remake em live-action da Disney a decepcionar: Dumbo (2019), de Tim Burton, Mulan (2020) e Cruella (2021) também ficaram abaixo das expectativas de lucro.